Trilhas e Mochila: outubro 2017

terça-feira, 24 de outubro de 2017

Parque Cremerie

Uma caminhada pertinho nessa época de chuva:

Outono ano passado - Foto: Roberto Bessa
     Nessa época de chuvas fortes e tempo incerto, ir para locais remotos, longes ou descampados pode não ser a melhor opção para você que gosta de estar em contato com a natureza como eu. Aqui em Petrópolis temos algumas opções para você ficar em contato com a Natureza, e essa semana trago pra vocês o Parque Cremerie.
Outono de 2016 - Foto: Roberto Bessa
Lago do Cremerie - Foto: Roberto Bessa

     A área do parque (44.000 m²) foi adquirida em 1875 por um empresário francês chamado Jules Buisson que montou ali uma fábrica de queijos e manteiga, mais tarde o Cremerie foi adquirido pela família Sixel que transformou em hotel, posteriormente virou área pública e se tornou o parque Cremerie.
Chalé de uma das ilhas - Foto: Roberto Bessa

     O parque Cremerie fica próximo à entrada da cidade (Quitandinha), na Estrada da Independência s/n, bem pertinho para todos os moradores da cidade e também para os turistas que chegam aqui. Como moro bem próximo fui à pé até lá (em torno de 30 min.), mas você pode ir de carro, moto, bicicleta ou de busão (401, 436, 463, 435, 459, 402, 421) das linhas Independência, Bairro Mauá e Taquara, eles param bem em frente ao parque.
Flora - Foto: Roberto Bessa

     Já entrando no parque você pode notar a paz que o parque proporciona. O ideal é chegar bem cedo e provavelmente você terá o parque "só pra você", quando chega por volta de 10 horas da manhã os turistas começam a chega, mas se for durante a semana é menos frequentado e mais calmo. O parque abre 8 da manhã e fecha às 5 da tarde, então dá para aproveitar bastante.
Entrada do Parque - Foto: Roberto Bessa

Entrada do parque - Foto: Roberto Bessa
    Quanto a estrutura, o parque conta com piscina coberta, quadra de futebol, lanchonete e parquinho para crianças. Dá para andar de pedalinho no lago ou visitar as ilhas do lago onde existem casinhas para compor o visual lindo dos 44000 metros quadrados da área. Uma das ilhas estava fechada quando fui (22/10/2017) não sei o motivo, mas deve reabrir em breve.
Ilha - Foto: Roberto Bessa
Detalhe das casas nas ilhas e moinho - Foto: Roberto Bessa


Morador do lago - Foto: Roberto Bessa
Ilha - Foto: Roberto Bessa
     Minha observação final é, se você não pode fazer uma trilha, ir para montanha ou pegar uma estrada rural, fazer um programa em família no parque Cremerie é um ótima pedida. Você estará em contato com a Natureza, num lugar maravilhoso e ainda curtindo com a família! Recomendo? Sim recomendo que você vá e curta bastante. Até a próxima!!!

 Visite:



Fonte de pesquisa: Site Net Petrópolis

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terça-feira, 17 de outubro de 2017

Poço do Roncador

Um poço próximo à estrada e de acesso simples, mas não se engane, é fundo!

Poço do Roncador - Foto: Roberto Bessa

     Olá pessoal, semana passada falei de nossa caminhada até às ruínas da usina de Vera Cruz (clique aqui), durante essa caminhada passamos pelo poço do roncador e aproveitamos para tomar um relaxante banho antes do nosso regresso. Vale a pena conferir e tomar um banho!
Poço do Roncador - Foto: Roberto Bessa

     Existem várias maneira de chegar ao poço, nós fomos andando do Vale das Videiras (Petrópolis) até lá (Miguel Pereira), mas você pode ir pelo Rócio, ou descendo o pasto do Natal ou pegando a estrada pela mata do facão. Caso vocês optem por ir à pé, recomendo que façam contato com pessoas que moram próximo para tentar um local para passar a noite (como fizemos). Vou lembrar que, pela mata do facão é o caminho mais extenso (supera 25 Km), descendo o pasto do Natal você encurta o trajeto bastante, porém ainda assim é mais longo do que ir pelo Vale das Videiras, mas a vantagem é que você só pegará descida, já que pelo Vale das Videiras pega um trecho de subida moderada.
Estrada - Foto: Roberto Bessa

     Pra quem vai de carro a melhor opção também é ir pelo Vale das Videiras, pois o caminho será mais curto e a estrada se encontra numa situação bem melhor. Vale ressaltar que próximo à entrada do poço você não terá como estacionar, o melhor local é passar a entrada e estacionar depois da ponte dois amigos.
Foto: Roberto Bessa

     Quanto ao poço, as águas são mansas, tendo uma parte mais rasa com um banco de areia onde as crianças podem aproveitar bastante, já a parte mais funda recomendo somente aos mais experientes (Já ouvi relatos de pessoas morrendo ali, então melhor não arriscar). A descida até o poço é um pouco complicada pois é em rocha e bem íngreme, então é preciso um pouco de cuidado para que não aconteça um acidente ok. Mas indo com cuidado dá para aproveitar bastante!
Queda do Roncador - Foto: Roberto Bessa

Poço do Roncador - Foto: Roberto Bessa

     Nesse tempo de calor, um mergulho num poço é muito bom mesmo, mas o que falta é um pouco de responsabilidade por parte das pessoas e também consciência ambiental. Se você for lá ou em qualquer lugar, leve seu lixo, não suje, não piche e respeite seus limites e os limites da natureza. Observe que muitas áreas naturais estão deixando de existir por culpa da ação do ser humano (ou desumano dependendo da pessoa). Aproveite mas com respeito! Um forte abraço e até a próxima!

Entrada do Poço - Foto: Roberto Bessa

Visite e curta:

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quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Marco da Costa - Miguel Pereira (RJ)

Caminhada longa com pernoite em barraca, tudo de bom:

Foto: Inês Loos
    Essa semana fomos até Marco da Costa no município de Miguel Pereira, no interior do Estado do Rio de Janeiro. A caminhada se iniciou pelo Vale das Videiras, passamos por Vila Suzano, já em Miguel Pereira, e seguimos pra Marco da Costa em direção à ruína da Usina de Vera Cruz, onde inicialmente íamos pernoitar. Nosso regresso foi pelo "Caminho do Imperador" pegando a Mata do facão até o Rócio.


Foto: Roberto Bessa
Foto: Roberto Bessa
     Chegamos no Vale das Videiras por volta de 8:35, compramos um pão e um queijo na venda para tomar um café da manhã reforçado, depois descobrimos uma moça vendendo um queijo de minas num preço bem legal e compramos pra levar também. Seguimos pela estradinha que entra próximo à praça já preparados para encarar o sol forte. O bom é que por um bom trecho pegamos sombras, mas o ruim foi a subida que tivemos que encarar por um longo período até chegar nas plaquinhas. Depois delas, só alegria, descida direto, só o sol mesmo que passou a castigar a gente.

Foto: Roberto Bessa
Foto: Roberto Bessa
Foto: Roberto Bessa
     No mercado da Vila Suzano fizemos uma parada pra abastecer os cantis de água e aproveitamos para tomar sorvete pois o sol tava que tava (rsrsrs). Seguimos até um pouco depois da Fazenda que está à venda (um bom tempo já) e paramos mais a frente, numa sombra, para um descanso, comer alguma coisa, beber mais água e reorganizar as mochilas. 
Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa
      De barriga cheia, hidratados e com as mochilas reorganizadas, seguimos nosso caminho. Logo após a bifurcação, descendo na estrada de Marco da Costa, paramos no bar do Chico para usar o banheiro e prosear um pouco. Vale a pena a parada para tirar foto do lago, muito lindo! Bom, temos que seguir o caminho, chegando na praça de Marco da costa, mais uma parada para descanso e reabastecer os cantis novamente, já estávamos perto!

Lago do Bar do Chico - Foto: Roberto Bessa

Bar do Chico - Foto: Roberto Bessa

Marco da Costa - Foto: Roberto Bessa

Marco da Costa - Foto: Roberto Bessa

Capela de Marco da Costa - Foto: Roberto Bessa
     Cantis abastecidos, passamos pela igrejinha (vale uma foto dela), e seguimos nossa peregrinação. Passamos pela queda do roncador (assunto do próximo post) e visitamos a barragem da usina, que estava em reforma (o que nos surpreendeu). Depois da visita à barragem, fomos para a ruína onde seria nosso ponto de acampamento, pois é, seria. 

Capela de Marco da Costa - Foto: Roberto Bessa
     Chegamos lá e para nossa surpresa, estava tudo fechado pois vão reativar a usina, não tinha mais como acampar por ali e muito menos tomar o tão esperado banho no remanso das ruínas. O que nos salvou foi que o vigia da obra nos ofereceu para acampar em seu terreno, pois já era 4:30 da tarde e não daria para voltar.

Estradinha com bambu queimado - Foto: Roberto Bessa
Ponte dois amigos - Foto: Roberto Bessa
Placa da entrada para as ruínas - Foto: Roberto Bessa
     Montamos a barraca no terreno, fizemos nossa janta, tomamos um banho de tanque (rsrsrs) e depois saímos à noite para fotografar a Lua, a gente não resiste à Lua! Mas também quando voltamos, caímos no sono até o dia seguinte. De manhã, após nosso café da manhã, desmontamos a barraca e bora por o pé na estrada. 

Foto: Roberto Bessa

Acampamento - Foto: Roberto Bessa
     Como não tomamos banho no remanso da usina, decidimos tomar um banho no poço do roncador, que será nosso próximo assunto. Depois de tomar aquele banho refrescante, seguimos para a praça de Marco da Costa onde comemos mais um pouco para não fazer mais paradas longas no trajeto. Depois do lanche reforçado e de abastecer os cantis, seguimos para a mata do facão.

Regresso - Foto: Roberto Bessa

     Porém erramos na escolha, pegar o caminho do Imperador e depois a mata do facão é um trajeto bem mais longo, era 3:30 da tarde e não tínhamos chegado à metade do caminho, paramos na igreja Assembleia de Deus que estava fechada e fizemos uma pausa de 40 minutos ou mais porque todos já estavam exaustos.

Assembleia Caminho do Imperador - Foto: Roberto Bessa
     Depois da pausa prolongada, seguimos nosso caminho e resolvemos subir o pasto do Natal por ser um trajeto mais curto embora fosse subida, mas ai de repente surgiu nossa salvação, passou uma picape que nos deu carona até o ponto final do ônibus Fazenda Inglesa, onde descemos por volta de 6 da noite e pegamos o busão pra casa.

Foto: Roberto Bessa
     Mesmo não tendo visitado o remanso da usina, o passeio valeu muito a pena pois conseguimos fazer ótimas amizades, contatos e conhecemos lugares legais (pelo menos eu conheci porque tinha ido pra lá à muitos anos atrás). Valeu por tudo! Bom, por hoje o relato termina aqui, mas semana que vem falo do poço do Roncador ok! Abraços, até a próxima!  

Foto: Roberto Bessa
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