Olá pessoal, o tempo não tem ajudado muito pra nossas saídas para trilhas e essa semana que o tempo deu uma trégua aproveitei para conhecer essa trilha circular dentro do Parque Natural Padre Quinha em Petrópolis porque eu não conhecia. O parque em si sempre vou lá constantemente, mas a trilha ainda não tinha tido a oportunidade de visitar, agora quero apresentar pra vocês!
Fungos - Foto: Roberto Bessa
Áreas de atenção na trilha - Foto: Roberto Bessa
Existem duas trilhas que praticamente se interligam. A que vou apresentar aqui é a trilha circular que já recebe esse nome pois liga a trilha que se inicia próximo à fonte que fica perto da pracinha e termina ao lado da ruína.
Foto: Roberto Bessa
Foto: Roberto Bessa
Iniciamos a trilha e de cara já notamos uma paz e uma conexão muito boa com a fauna e flora local, o silêncio revela os cantos de pássaros e chamados dos saguis. É preciso estar atento nas trilhas devido a presença de cobras no parque, mas se não incomodar as cobras elas não incomodam você, mas é preciso atenção!
Foto: Roberto Bessa
Outra coisa que requer atenção são algumas passagens em caminhos com madeira (tipo uma ponte), algumas caíram com umas fortes chuvas que caíram sobre a cidade no início do ano, mas nada demais só requer atenção mesmo! Quando surgir uma bifurcação (a única da trilha) pegue a trilha que segue descendo, a outra falaremos em outra oportunidade.
Parada para um lanche - Foto: Roberto Bessa
No meio da trilha existe uma clareira com um banquinho que é um ótimo lugar para uma paradinha para aquele lanche né (rsrsrs). Depois de lanchar basta seguir a trilha que desce em zigue zague até passar pelo bambuzal, isso marca que está no final já.
Bambuzal - Foto: Roberto Bessa
Ruína - Foto: Roberto
Quando chegar numa pequena ruína à sua esquerda é possível avistar a Tapera do Morin que é uma bela vista para admirar a montanha. Desse ponto também é possível avistar a pracinha do parque que será o ponto final da caminhada.
Tapera do Morin visto do parque - Foto: Roberto Bessa
Essa pequena trilha é ideal pra incentivar crianças à atividades outdoor e também para as pessoas que não podem ir para longe para desfrutar da Natureza. No total, levamos em torno de 40 minutos para fazer a trilha toda contando a parada para o lanche e mais as paradas para fotografias. Espero que tenham gostado e espero vocês na próxima aventura!
Foto: Camilla Vieira
Foto: Roberto Bessa
Foto: Roberto Bessa
Info:
(24) 2247-7358
Av. Ipiranga, 853 Centro histórico de Petrópolis
Visitação de 7:00 às 17:00 diariamente
Entrada Franca
Apoio cultural:
A sua loja de montanhismo e aventura em Petrópolis
Uma bela caminhada por Zona Rural que por boa parte não se vê sinal de "civilização"!
Fazenda Santa Rita - Foto: Roberto Bessa
Olá pessoal, essa semana voltamos nessa caminhada que à muito tempo não íamos, essa caminhada como anuncia o subtítulo, durante muito tempo e por um longo percurso andamos sem nenhum encontro de vestígio de pessoas, isso faz com que o lugar seja muito tranquilo e agradável para caminhar.
Foto: Roberto Bessa
Foto: Roberto Bessa
Uma modificação que ocorreu agora em relação à vez anterior (clique aqui para ver) é que não há mais ônibus direto do Terminal Itaipava para Rio Bonito, ou seja, você irá descer na Posse e daí você pode ter duas opções para começar sua caminhada. Ou você espera o Ônibus de Rio Bonito e desce onde estão construindo umas casas, ou faz o que fizemos, vai caminhando até lá e isso aumentará em 40 minutos sua caminhada. Essa segunda opção é mais barata (rsrsrs) pois você não irá pagar mais um ônibus.
Foto: Roberto Bessa
A caminhada em si começa no caminho dos Contrões, que é uma rua à direita de quem chega nessas casinhas que estão sendo construídas, basta seguir a estradinha subindo um pouco e logo em seguida começa uma descida bem suave. Bem no início, à direita do caminho existe uma pequena cachoeira que é de água potável e o único ponto de água que você poderá abastecer seu cantil, então se possível complete seu cantil ai.
Fonte de água - Foto: Roberto Bessa
Mais à frente existe uma fazenda bem antiga que é onde você pegará a estrada da esquerda que começa a subir suavemente e logo depois um pouco mais forte assim que começa um calçamento de pedra. Um pouco mais acima existe uma igrejinha bem simpática e bonitinha que vale sempre aquela foto, e também é um ótimo ponto para uma parada para um lanchinho reforçado.
Foto: Roberto Bessa
Foto: Roberto Bessa
Seguindo depois de lanchar, a estrada vai variando de terra e calçamento de pedra além de ganhar uma leve inclinação de subida. Quando chegar nos eucaliptos, ai sim você pegará uma subida mais extensa e forte, poupe fôlego ai e faça essa subida bem tranquilamente. No ponto mais alto da caminhada existe um mirante que você pode avistar um lago e uma construção de cor amarela, você passará lá, essa construção é uma fábrica antiga.
Foto: Roberto Bessa
Panorama - Foto: Roberto Bessa
Panorama - Foto: Roberto Bessa
Acabando a subida você vai passar por dentro de uma fazenda com pé de limão e algumas plantações à sua direita, antigamente existia uma porteira nesse ponto, hoje não existe mais. Um pouco mais a frente no que parece ser uma crista de montanha, começa aparecer algumas casinhas e mais à frente uma bifurcação. Nesse ponto você deve pegar a estradinha descendo ã esquerda, nessa bifurcação existe uma frutinha comestível que lembra muito a uva e a jabuticaba, pode comer a vontade, é muito gostosa.
Bifurcação - Foto: Roberto Bessa
Foto: Roberto Bessa
Gurumixama - Foto: Roberto Bessa
Agora você vai começar a descer até chegar no fim da fazenda, onde antigamente também existia uma porteira, hoje só restou a placa avisando que só é permitido transito de 6:00 às 18:00. Siga a estrada à esquerda subindo novamente, essa será a ultima subida, dessa vez mais leve. Assim que parar de subir, você pode dar mais uma paradinha pra descanso e mais um lanche reforçado. Não está longe e também a partir daí é só descida agora.
Foto: Roberto Bessa
Foto: Roberto Bessa
Foto: Roberto Bessa
Descendo agora a estradinha vai variando entre casinhas e áreas sem contato nenhum com seres humanos, bem mais a frente começa aparecer algumas casas e mais a frente a Pousada 3 lagos, novamente o caminho vai variar entre terra e calçamento, mais a frente uma construção que parece abandonada marca o final da caminhada. Andando mais um pouco chega-se à uma fábrica abandonada (aquela que você viu lá de cima no mirante, lembra) ótimo lugar pra fazer a foto do grupo ai, igual fizemos.
Foto: Roberto Bessa
Foto: Roberto Bessa
Foto: Roberto Bessa
Da fábrica até o final, a estrada foi asfaltada, com sol quente pode ser bem incomodo passar por ai, mas como o tempo estava bem agradável foi tranquilo. Quando você começar a ver as parreiras de chuchu, em menos de 10 minutos você chega ao terminal de ônibus de Rio Bonito que marca a divisa entre São José do Vale do Rio Preto e Petrópolis. Basta esperar e pegar o busão que agora só vai até a Posse e lá tem que pegar outro até o terminal Itaipava.
Foto: Roberto Bessa
Foto: Roberto Bessa
Parreiras de chuchu - Foto: Roberto Bessa
Bom, par quem gosta de ouvir bastante pássaros cantando, gosta do ar puro e de estar em contato com o verde, eu super recomendo esse caminho! Vale ressaltar que é um caminho sem muito movimento, então é bom levar bastante água, mesmo com o tempo fechado, consumimos muita água pois o clima nessa região é bem abafado ok. No mais espero que você faça esse caminho e se divirta e desfrute como eu, um forte abraço e até a próxima!
Um poço próximo à estrada e de acesso simples, mas não se engane, é fundo!
Poço do Roncador - Foto: Roberto Bessa
Olá pessoal, semana passada falei de nossa caminhada até às ruínas da usina de Vera Cruz (clique aqui), durante essa caminhada passamos pelo poço do roncador e aproveitamos para tomar um relaxante banho antes do nosso regresso. Vale a pena conferir e tomar um banho!
Poço do Roncador - Foto: Roberto Bessa
Existem várias maneira de chegar ao poço, nós fomos andando do Vale das Videiras (Petrópolis) até lá (Miguel Pereira), mas você pode ir pelo Rócio, ou descendo o pasto do Natal ou pegando a estrada pela mata do facão. Caso vocês optem por ir à pé, recomendo que façam contato com pessoas que moram próximo para tentar um local para passar a noite (como fizemos). Vou lembrar que, pela mata do facão é o caminho mais extenso (supera 25 Km), descendo o pasto do Natal você encurta o trajeto bastante, porém ainda assim é mais longo do que ir pelo Vale das Videiras, mas a vantagem é que você só pegará descida, já que pelo Vale das Videiras pega um trecho de subida moderada.
Estrada - Foto: Roberto Bessa
Pra quem vai de carro a melhor opção também é ir pelo Vale das Videiras, pois o caminho será mais curto e a estrada se encontra numa situação bem melhor. Vale ressaltar que próximo à entrada do poço você não terá como estacionar, o melhor local é passar a entrada e estacionar depois da ponte dois amigos.
Foto: Roberto Bessa
Quanto ao poço, as águas são mansas, tendo uma parte mais rasa com um banco de areia onde as crianças podem aproveitar bastante, já a parte mais funda recomendo somente aos mais experientes (Já ouvi relatos de pessoas morrendo ali, então melhor não arriscar). A descida até o poço é um pouco complicada pois é em rocha e bem íngreme, então é preciso um pouco de cuidado para que não aconteça um acidente ok. Mas indo com cuidado dá para aproveitar bastante!
Queda do Roncador - Foto: Roberto Bessa
Poço do Roncador - Foto: Roberto Bessa
Nesse tempo de calor, um mergulho num poço é muito bom mesmo, mas o que falta é um pouco de responsabilidade por parte das pessoas e também consciência ambiental. Se você for lá ou em qualquer lugar, leve seu lixo, não suje, não piche e respeite seus limites e os limites da natureza. Observe que muitas áreas naturais estão deixando de existir por culpa da ação do ser humano (ou desumano dependendo da pessoa). Aproveite mas com respeito! Um forte abraço e até a próxima!
Voltamos na Pedra do Retiro (clique aqui para saber como se chega), o tempo estava lindo e tivemos a sorte de ver o sol aparecendo por trás das montanhase logo em seguida um nevoeiro foi subindo e tomando conta da paisagem. Parecia que não íamos conseguir ver nada, mas na verdade a imagem formada pelas montanhas e as nuvens abaixo de nós, foi muito lindo!
Foto: Roberto Bessa
Subimos bem devagar mas deu para render bem pois não estava muito calor, levamos aproximadamente uns 40 minutos até o primeiro plator, paramos para fazer um lanche, tomar uma água e ver o sol nascer por trás da pedra do Retiro. Arrumamos as coisas e seguimos, até a clareira, a trilha estava bem tranquila, mas um trecho após a clareira estava bem fechado a trilha, não precisamos bater facão, mas foi um pouco mais lento nosso avanço à partir desse ponto.
Foto: Roberto Bessa
Antes de chegar no segundo plator, paramos na pedra para um rápido descanso e logo seguimos, passamos direto pelo segundo plator (não havia vista para ver por conta das nuvens), seguimos para o terceiro plator onde fizemos mais uma parada para mais um lanchinho rápido e hidratar. Quando a gente já estava se preparando para subir, o céu se abriu e as nuvens ficaram por baixo da gente, a visão foi linda demais!
A partir desse ponto pegamos muito sol no lombo (rsrsrs), o céu se abriu cada vez mais e as nuvens abaixo da gente rendeu belas fotos, depois elas foram se dissipando e a paisagem voltou ao "normal", mas ainda assim muito lindo! Só posso dizer que valeu muito a pena! Super recomendo!!! Boa trilha e até a próxima!!! (Confira o wikiloc dessa trilha, o link está depois das fotos).