Trilhas e Mochila: estrada
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terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Barra Mansa x Fagundes

Essa caminhada curtinha é recomendada para iniciantes:


     Olá pessoal, hoje nossa postagem vai ser pequena, igual à essa caminhada que tem menos de 9 Km e levamos pouco mais de 2 horas (o que é incomum pra gente, nossas caminhadas são de 3 horas pra frente). A paisagem também difere das que a gente está acostumado, os sítios simples dão lugar à sítios de luxo e grandes condomínios, mas nem por isso perde o charme!
Entrar na ruazinha onde está o carro prata - Foto: Roberto Bessa

Atravessando a ponte - Foto: Roberto Bessa

     A caminhada começa no lugar chamado Barra Mansa, que fica um pouco depois de Pedro do Rio (vide wikiloc para ver o local exato), descendo do ônibus, basta atravessar a ponte e subir pela discreta ruazinha (que antes de cair parte dela passava carros) até chegar na BR 040. Chegando na BR, você deve atravessar (com muita cautela) e pegar a estradinha que sobe pra direita do outro lado.
Foto: Roberto Bessa

     A estradinha começa com calçamento de asfalto, que depois se transforma em paralelepípedo e logo em seguida começa a estradinha de terra. Nesse primeiro trecho você vai pegar uma estradinha quase deserta e com poucas casas, terminando a parte de subida, você vai passar por um Golf Club (que deu impressão de estar abandonado) e a partir desse ponto é só descida!
Golf Club - Foto: Roberto Bessa

Estradinha - Foto: Roberto Bessa

    Esse trecho depois do Golf Club você vai pegar um pedaço de descida em sombra com mata fechada dos dois lados até você começar a ver uns sítios e uns condomínios de casas lá em baixo, daí em diante você passará por muitas casas mas com visual bem agradável. Existem muitos passarinhos soltos nessa região, pare um pouco e escute os cantos, vale a pena!
Trecho de descida - Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa

Canarinho - Foto: Roberto Bessa

Haras Radachi - Foto: Roberto Bessa
     Bom, agora não tem errada, é só seguir a estradinha que por boa parte agora, você vai encontrar algum porteiro de condomínio, caseiros e moradores pelo caminho. Bem mais à frente você passará pelo Haras Radachi que é um bom ponto para clicar umas fotos. Logo em seguida vem um barzinho e um ponto de ônibus (você pode terminar sua caminhada ai, mas nossa intenção era seguir até as ruínas do bar em Fagundes). Passando o ponto, mais a frente vem umas casinhas e logo em seguida o ambiente rural que acostumamos começa dar as caras. Já está no finalzinho, depois da obra da barragem você vai levar apenas uns 10 minutos ou menos até o ponto do ônibus.


Haras Radachi - Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa

     Chegando no final em Fagundes, você tem a opção de pegar o busão ai, ou ir até Anápolis (que foi o que fizemos, mas vai ser assunto da próxima postagem). Essa caminhada é muito recomendada pra quem quer começar a caminhar por zonas rurais, e quer ganhar resistência para encarar uma mais longa! Espero vocês na próxima, e quem fizer essa, deixa seu comentário aqui!
Foto: Roberto Bessa

Reta final - Foto: Roberto Bessa

Ruínas do barzinho - Foto: Roberto Bessa

Vídeo:



terça-feira, 25 de abril de 2017

Festa em Sebollas

Sebollas, a festa em homenagem seu antigo morador:

Foto noturna nas ruínas - Foto: Roberto Bessa
     Essa semana, nosso blog trás para você a festa em homenagem à Tiradentes lá em Sebollas. Uma festa muito animada, tipicamente de interior e que particularmente recomendo a todos que visitem, sempre nos dia 21 de Abril. Como a gente faz sempre esse roteiro, decidimos caminhar até Sebollas saindo ali de Anápolis, o tempo estava bem agradável e o sol deu uma trégua durante o percurso. Na volta tivemos a vantagem de caminha a noite, o que fez render bastante nosso regresso.



Foto: Roberto Bessa
     Descemos em Anápolis e seguimos para Sebollas pela estrada do Retiro (aquela que sempre descrevemos, para ver clique aqui), como falei acima, o sol estava bem brando e tímido atrás das nuvens o que nos fez render bem na caminhada. Paramos no mesmo ponto que da última vez para fazer um pequeno lanche e seguimos para a festa, da bifurcação em diante o tempo foi abrindo e quando chegamos estava  ótimo.


Foto: Roberto Bessa
     Quanto a festa, estava bastante animada, com exposição de carros, bastante barraquinhas, o restaurante estava entupido de gente (rsrsrs) e tinha algumas apresentações, conseguimos ver a de roda de capoeira, confira no vídeo. Também tinha apresentações musicais no restaurante, mas como estava bem cheio não deu para assistir. Um show a parte, foi o forrozinho que rolava num barzinho na saída para Paraíba do Sul, paramos ali para curtir um pouco antes de pegar a estrada, também não deixe de conferir no vídeo!

Foto: Roberto Bessa
     Falando em pegar a estrada, nossa ideia era pegar o por do sol durante a caminhada, mas estava tão bom em Sebollas que saímos tarde e acabamos vendo o sol se esconder por lá mesmo. Mas pegamos a estrada com um pouco de luz ainda, chegando no totem da Estrada Real (que é um ponto onde nunca deixo de tirar uma foto, pois a paisagem é muito linda) a luz estava já baixando e rendeu uma coloração azulada incrível na foto. A noite foi chegando e chegou também a hora de ascender as lanternas, foi mágico ver as estrelas no céu, diga-se de passagem não vemos na cidade tantas estrelas como vemos em locais mais afastados como este. Chegando nas ruínas, lógico que eu não poderia deixar de registrar o momento, rendeu essa foto linda que ilustra o início da postagem.

Aero Willis - Foto: Roberto Bessa

     Quanto a caminhar a noite na estrada, aconselho muito! Faça! Mas evite em dias de festa, pois o movimento estava muito grande e com isso vem muita gente de fora (que não sabemos das intenções). Durante um fim de semana sem festividade você encontrará quase nenhum carro na estrada, vai valer muito a pena. Lembre-se de levar uma ou mais lanterna (potente de preferência) ou pilhas extras para não ficar na mão ok, e lembre-se também que existem muitos animais com hábitos noturnos, então atenção onde pisa ok. No mais, faça uma caminhada noturna, você vai amar! Até a próxima!

Veículos Militares - Foto: Roberto Bessa

Matriz de Sebollas - Foto: Roberto Bessa

Festa em Sebollas - Foto: Roberto Bessa
Por do sol em Sebollas - Foto: Roberto Bessa

Cair da tarde em Sebollas - Foto: Roberto Bessa

Saída de Sebollas - Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa

A noite vem chegando - Foto: Roberto Bessa

Totem e o azulado do cair da noite - Foto: Roberto Bessa

Amiguinho de Sebollas
Foto: Iracema Loos

Mapa da Estrada Real - Sebollas
Foto: Iracema Loos

Foto: Iracema Loos

Casinha iluminada a noite com um laguinho
Foto: Roberto Bessa

 Vídeo:



Para informações sobre Sebollas, clique aqui.
Página de Sebollas no facebook, clique aqui.
Horário de ônibus (Fagundes x Sebollas):
Segunda à Sábado:
11h e 16h saindo de Fagundes
Horário de ônibus (Paraíba do Sul x Sebollas):
Segunda à Sábado:
10h e 15h saindo de Paraíba do Sul

Apoio cultural:



sábado, 1 de abril de 2017

Artes no mato x Febre Amarela

É bom não vacilar!

     A gente tem escutado bastante nas televisões, internet e rádios que a febre amarela está de volta, é uma assustadora realidade, portanto venho hoje aqui no blog falar sobre a importância de se vacinarem, principalmente se você gosta de ir para o mato que nem eu! Antes de mais nada, vou ressaltar que MACACO NENHUM TRANSMITE FEBRE AMARELA OK, e acreditar nisso é pura ignorância, e infelizmente estou vendo os pobres primatas sofrendo por causa da ignorância humana. 
     As vacinas já estão disponibilizadas nos postos de saúde, não precisa de alarde ok, basta ir se vacinar tranquilamente pois o governo vai garantir que TODOS sejam vacinados! Mas porque a febre amarela voltou? A resposta mais lógica que recebi foi a de um biólogo já falecido André Ruschi. Vou transcrever um texto que recebi ontem no whatsapp:

"O finado André Ruschi (biólogo e ambientalista, filho do cientista Augusto Ruschi) com seu amigo, visitaram  uma fazenda no município de Baixo Guandu no ES, que fica às margens do Rio Doce, para fazer uma análise do rio. André fez a seguinte pergunta para o gerente da fazenda: "Você tem ouvido os sapos?" O gerente respondeu que não, então André disse: "Então se preparem para um surto de FEBRE AMARELA, pois, sem peixes e sapos é inevitável isso acontecer. Entende agora? Há 1 ano e alguns meses atrás, a lama no Rio Doce matou os peixes que comiam as larvas e sapos que comiam os mosquitos que transmitem a FEBRE AMARELA."

     Então podemos concluir que a culpa de tudo não deve ser atribuída aos macacos e sim a nós mesmos, seres humanos que não cuidam do próprio lar! Temos muito que repensar sobre o que estamos fazendo com a natureza, vou até aproveitar para colocar dois vídeos que fiz denunciando desmatamento na trilha do Caminho do Ouro para que possamos refletir sobre o mundo que estamos deixando para nossas gerações futuras ok! Um forte abraços à todos!

Videos:


Apoio cultural:


segunda-feira, 13 de março de 2017

Museu de Cabangu

Visita à casa onde nasceu o pai da aviação mundial:

Foto: Roberto Bessa
     Em 2014 fiz uma visita ao museu de Cabangu que nada mais é do que a casa onde nasceu Alberto Santos=Dumont no dia 20 de Julho de 1873. O nome Cabangu é uma incógnita, pois não se sabe ao certo sua origem. A casa é bem interessante e vale uma visita, não se esqueça de assistir os vídeos, pois há muito a se aprender neles.
     Para chegar lá, basta pegar a BR-040 no sentido Rio-Belo Horizonte, depois que você passara a Leiteria São Luiz, que é um ótimo ponto de parada para comprar queijos e fazer um lanche, entre à direita e vá até o centro da cidade de Santos Dumont. Ao chegar no centro, pegue a primeira rua à esquerda depois da torre Eiffel, isso mesmo, tem uma no centro da cidade. Após contornar a torre, siga a rua até cruzar a linha férrea, pegue a estrada à frente e siga até o final dela, onde cruza uma outra estrada de ferro, tem um espaço para estacionar antes da ferrovia. Deixe o carro ai e cruze a linha olhando bem pois ainda passa trem nela ok. Você já estará no museu!

Vamos a história do lugar:

Torre Eiffel e o N° 6
foto: Roberto Bessa
     Henrique Dumont esposo da dona Francisca era um dos engenheiros que ficou responsável pela construção da linha férrea naquela região e para se dedicar à essa construção, ocupou a Fazenda Cabangu, pois esta ficava às margens da ferrovia. Então foi ai que nasceu o franzino Alberto, mas que viveu pouco ali naquela casa. Resumindo, Santos=Dumont nasceu nessa casa em Minas Gerais porém foi batizado em Rio das Flores no Estado do Rio de Janeiro. Depois de muitos anos, em 1919 o Governo Federal doou a casa para Santos=Dumont em retribuição pelo que ele teria feito para humanidade, ai então o inventor passou a se dedicar à criação de gado.
     A casa sofreu algumas modificações de acordo com o inventor. É uma das primeiras casas a ter o banheiro dentro de casa, o chafariz do lago jorra água a metros de altura sem usar nenhum tipo de bomba, apenas com a força da gravidade, aterrou a senzala nivelando a casa com o terreno, construiu uma lareira de canto para ocupar pouco espaço, mandou fazer uma mesa curiosa com apenas 3 pernas para que nenhum dos convidados batessem com as pernas nas pernas da mesa, e por ai vai.
Praça da cidade e Santos=Dumont de
bronze - Foto: Roberto Bessa
     Mas porque a torre Eiffel no centro da cidade? Porque nosso inventor do avião, não inventou só o avião, ele conta com mais de 300 inventos, dentre eles o dirigível, e ele foi a primeira pessoa a contornar a torre Eiffel com um dirigível (o numero 6) no dia 19 de Outubro de 1901 provando ser possível a dirigibilidade do balão. Vale ressaltar que ele recebeu um prêmio de 100 mil francos que dividiu 50% para os funcionários dele e os outros 50% pagou a dívida dos desempregados de Paris, porém não ficou com nenhum centavo, mostrando que era totalmente desprendido de bens materiais.

Quanto a cidade:

Praça da cidade e Santos=Dumont de
bronze - Foto: Roberto Bessa
     Por mais que seja a cidade do pai da aviação mundial, estamos no Brasil e pouca gente dá realmente valor à cultura, então tirar foto ao lado da estátua de Santos=Dumont causa estranheza dos moradores da cidade, se você for num domingo (como foi meu caso) pode não encontrar restaurante para almoçar, e quanto a hospedagem não sei dizer para vocês pois eu fui e voltei no mesmo dia pois é bem pertinho de Petrópolis. 
     Vale lembrar também que a cidade fica no trajeto da Estrada Real, então existem outras cidades perto para visitar também que devem ter hospedagens com mais abundância. O museu só funciona depois das 14:00 horas e fecha às 17:00 (foi o horário que me passaram, não sei se mudou) então não precisa ir correndo pode aproveitar a leiteria São Luiz que é um ótimo lugar de parada e você também pode tirar leite da vaquinha que fica no local, é muito legal e vale a pena!

Considerações finais:

     É um excelente passeio pra se fazer com a família, porém não existe uma opção para quem vai de ônibus, somente de carro ou moto se chega no museu, me falaram que existem vans que levam turistas até lá, mas sinceramente não vi. Vale muito a pena, é um ótimo passeio mesmo! Confira! Bom passeio e até a próxima!

Parada de Trem de Cabangu - Foto: Roberto Bessa

Réplica do 14 bis - Foto: Roberto Bessa

Sede da Fazenda Cabangu e chafariz  - Foto: Roberto Bessa

Sede da Fazenda Cabangu e chafariz  - Foto: Roberto Bessa

Placa do Museu - Foto: Steffie Lofgren

Miniatura de Santos=Dumont
Foto: Steffie Lofgren

Apoio para livros com a figura de Santos=Dumont
Foto: Steffie Lofgren

Réplica do Chuveiro da "Encantada" - Foto: Steffie Lofgren

Gansos no lago da fazenda Cabangu - Foto: Steffie Lofgren

Foto: Steffie Lofgren
Restaurante, o único aberto na cidade - Foto: Steffie Lofgren

Local para estacionar - Foto: Steffie lofgren
Parada na estrada para um lanche - Foto: Roberto Bessa
Parada na estrada para um lanche - Foto: Roberto Bessa

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