Trilhas e Mochila: Travessia
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sábado, 20 de abril de 2019

Travessia Cobiçado x Ventania (Caxambú) Petrópolis

Travessia Cobiçado x Ventania


Subida do Cobiçado - Foto: Roberto Bessa

Famosa e bem conhecida por vários montanhistas e trilheiros. A Travessia Cobiçado x Ventania é uma das mais belas travessias de montanha da região.

Possui uma paisagem incrível, uma vegetação bem curiosa e muita aventura em seu caminho. Ela fica localizada no PARNASO porém fora da portaria.

Venha comigo conhecer essa aventura!

Início da travessia: A subida para o Cobiçado!


Plantações na subida para o Cobiçado - Foto: Roberto Bessa

A parte mais cansativa dessa travessia é a subida para o Cobiçado. Ainda mais se o dia te "ajudar" com aquele sol bem quente.

Minha recomendação é que você suba o mais cedo possível para evitar o sol. Mas depois que começa a subir uma outra dica é descansar numa árvore bem no meio do caminho.

Um dos trechos mais difíceis de ser vencido
não existe mais - Foto (2016) Roberto Bessa

À partir desse ponto a subida fica mais íngreme e quanto mais próximo ao cume mais acentuada. Indo com calma dá pra vencer a montanha tranquilamente.

Nossa subida aconteceu um pouco mais tarde do que de costume. Começamos por volta das 10 da manhã. Chegamos no cume até que bem rápido (12:30).

No Cobiçado paramos para fazer aquele lanche reforçado, descansar a subida castigante e tirar bastante fotos. Uma pena que muitas nuvens tomaram conta da belíssima vista do Cobiçado.

Detalhe do bichinho e da flor no cume do Cobiçado
Foto: Roberto Bessa

Vista do Morin por entre nuvens - Foto: Roberto Bessa

Próxima etapa: Pico dos Vândalos


Cobiçado visto do caminho para o Vândalos
Foto: Roberto Bessa

Saindo do cobiçado, pegamos o caminho pela belíssima crista que leva até um largo onde começa nossa subida para o Vândalos. Até esse ponto é super tranquilo.

A subida para nossa próxima montanha é feita por mata fechada. Isso torna a subida um pouco mais tranquila.

Logo que a vegetação vai mudando você já chega numa pequena clareira. Essa clareira marca sua chegada à um ponto onde é bom para acampamento.

Lírio selvagem e solitário - Foto: Roberto Bessa

Tiago e Bianca na clareira antes do cume - Foto: Roberto Bessa

O cume do Pico dos Vândalos tá perto agora. Mas antes de subir, nos chamou a atenção um lírio solitário que não pude deixar de fotografar.

A subida para o cume é curtinha. Lá tiramos a clássica foto na plaquinha (fiz uma selfie também rsrsrs). E veio mais uma surpresa: um arco-íris bem diferente (vide foto).

nossa turma em frente à plaquinha - Foto: Roberto Bessa

Selfie com a plaquinha

Arco-iris curioso - Foto: Roberto Bessa

Agora é contornar a Pedra do Diabo:


Pedra do Diabo vista da descida do Vândalos (2018)
Foto: Roberto Bessa

Seguimos para a Pedra do Diabo. A trilha é super fácil até lá. A Pedra do Diabo é contornada por sua esquerda e tem que ser vencida com muita cautela pois a trilha é bem estreita.

Nessa ocasião a chuva castigou bastante a trilha exigindo mais atenção e cuidados do que de costume. Alguns trechos existem desvios pois a trilha original se foi com as fortes chuvas.

Um outro trecho que não existe mais. Neste ponto existe agora
um desvio à esquerda que sai na parte de baixo.
Foto (2016): Roberto Bessa

Partiu vencer o Tridente agora!


Nuvens tomando conta do céu. Vista do Tridente
Foto: Roberto Bessa

Após contornar a Pedra do Diabo seguimos na trilha em busca de nossa próxima montanha, o Tridente. A subida mais complicada é um pequeno trepa-pedra que necessita certa atenção ao subir.

Não é nada perigoso, porém com mochila ele se torna um pouco complicado de ser vencido. Após esse trecho a caminhada volta a ser mais tranquila.

Mas a descida...


Descendo para o Alto Ventania:


Antiga descida por corda. Hoje já não existem mais as cordas
muita atenção pra descer! - Foto: Roberto Bessa

A descida do tridente para o ventania é a mais chata de fazer. É preciso cuidado e atenção ao descer! O trecho é íngreme e escorregadio!

Antigamente existiam cordas ali para facilitar a descida dos trilheiros. Porém essas cordas não existem mais, então procure descer segurando nas árvores e raízes.

Mas tome muito cuidado!

Alto Ventania


Chegada no Ventania quase de noitinha - Foto: Roberto Bessa

O Ventania vocês que acompanham nosso blog já deve conhecer muito bem por conta de nossos acampamentos! Meu lugar favorito!

Nossa chegada já foi no finalzinho de tarde quase noite já. Fizemos mais uma parada pra colocar os casacos e pegar as lanternas.

Nossa descida foi à noite. Como da outra vez que fui com a Ines, a descida noturna não é nenhum bicho de 7 cabeças não.

Quem anda preparado não é pego de surpresa! Sempre recomendo que você leve lanternas, kit higiene, entre outras coisas.

A travessia:


Vale relembrar minha primeira ida nessa travessia
à 3 anos atrás. - Foto: Roberto Bessa

Como disse no início, é uma das mais belas da região. É cansativa, bastante até, mas tudo ali vale a pena!

Cada montanha com sua particularidade, sua vista e suas dificuldades. O mais importante é: Nunca subestime uma montanha, ela sempre é maior do que você! respeite-a!

Cobiçado por entre nuvens - Foto: Roberto Bessa

No mais eu super recomendo essa travessia para quem ama estar com a natureza! 

Você já fez essa travessia? Conte pra gente como foi sua experiência aqui nos comentários! Compartilhe essa postagem com seus amigos ok! Um forte abraço e até a próxima aventura!

Vídeo:




Conheça:


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sábado, 9 de fevereiro de 2019

Travessia Secretário x Anápolis

Uma travessia com uma paisagem linda!


Fazenda
Fazenda no caminho - Foto: Roberto Bessa

Olá pessoal, regressei na travessia de Secretário até Anápolis e dessa vez foi bem sofrido por causa do calor. Porém as paisagens compensaram muito cada gota de suor.

Iniciamos nossa caminhada na estrada para Avelar (RJ 123). Bem ao lado da antiga quadra de Secretário.

Foto: Roberto Bessa

O tempo estava muito quente e com um sol que queimava nossa pele intensamente. Foi uma das primeiras vezes que caminhei de bermuda (quase nunca faço isso).

A subida da estrada foi bem tranquila pois existe muitas sombras no início. Porém depois de alguns quilômetros essa sombra se finda.

Detalhe da flor - Foto: Roberto Bessa

Bem próximo à fazenda (das fotos abaixo), já não existe mais nenhum tipo de sombra. Logo depois volta um bom trecho de sombra até chegar perto de um pequeno comércio.

O ponto de ônibus marca a caminhada. Usamos ele sempre como um ponto de apoio pra gente descansar e lanchar.


Depois de restabelecer nossas forças, seguimos subindo (por um bom trecho de sombra) até chegar ao lago que margeia a estrada.

Nesse ponto tomei um baita susto ao ver uma aranha no meio da estrada (morro de medo desse bicho rsrs). Mas por sorte ela nada fez e me deixou passar em paz!

Meu modelo - Foto: Roberto Bessa

Quando a gente começa a pegar a descida volta o sofrimento de não ter mais sombra. Chegando na ponte, aproveitamos para reabastecer os cantis e seguir de volta para Anápolis.

Seguindo pela estrada de volta, a impressão que temos é que mais da metade da caminha já se passou.
Na verdade já passou pela metade sim, mas ainda falta um bom trecho.

Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa

Essa parte agora é uma das mais "sofridas" pois quase não há sombra. E sem contar que tem um pedaço do caminho com uma subidinha bem chatinha.

Ao chegar nas ruínas fica a dica: peça para encher o cantil novamente, pois a água é fresquinha e vem direto da mina, vale a pena!

Caminhão abandonado - Foto: Roberto Bessa

Agora falta bem pouco, outro marco é a igrejinha à beira da estrada. Depois desse ponto você já pode comemorar pois falta muito pouco.

Chegando na entrada que vai pra Sebollas, falta menos de 20 minutos até o ponto do Fagundes (707). Quando passar pelo canil, comemore, você já chegou praticamente!

Estrada do Rio Acima (Ponte rústica)
Foto: Roberto Bessa

Minha dica é que quando você chegar no ponto final do busão, vá até ao barzinho e compre um H2O bem geladinho que só eles vendem assim.

Bom, eu gosto muito desse tipo de caminhada, principalmente dessa. Recomendo que você faça assim que puder pois vale a pena!


Aproveito para lhe convidar para assistir ao vídeo dessa aventura e conferir essas belas paisagens! Se você gostou, curta e compartilhe com aquele seu amigo que ama esse tipo de lugar!

Vejo você na próxima postagem!


terça-feira, 31 de julho de 2018

Travessia Cobiçado x Ventania

Dessa vez fiz a travessia com o tempo bem aberto

Vista do pico dos vândalos - Foto: Roberto Bessa

     Olá pessoal, essa semana levei um grupo pra fazer a Travessia Cobiçado x Ventania e demos muita sorte, o tempos estava bem aberto e o céu muito lindo. Dessa vez deixei para fazer as fotografias nos trechos que da última vez estava fechado de névoa e não pudemos apreciar a vista.
Subida do Cobiçado, a parte mais desgastante da travessia
Foto: Roberto Bessa

     O primeiro trecho (subida do Cobiçado) é a mais pesada e puxada da travessia ainda mais pra fazer com sol quente que foi nosso caso. O sol estava bem forte e essa subida é bem descampada e é importante subir com chapéu ou boné.
Já quase no topo do Cobiçado - Foto: Roberto Bessa

Adicionar legenda

     Depois que desce o cobiçado a subida vai entrando mata a dentro e fica mais tranquila. No pico dos vândalos não deixe de dar uma paradinha para tirar uma foto, a vista é incrível demais. Também não esqueça de tirar a foto na plaquinha dos caminhos da serra do mar, ela marca a metade do caminho.
Foto: Roberto Bessa

Vista para a Pedra do Diabo - Foto: Roberto Bessa

      Uma das partes que se tem que ter atenção é contornando a pedra do Diabo, existe uma descida por entre pedras que merece uma atenção na hora de passar por ela, mas logo que essa passagem é vencida por entre a vegetação é possível avistar o próximo desafio, o tridente.
Vista para o Tridente - Foto: Roberto Bessa

     A subida do tridente é relativamente fácil, porém um trepa pedra é necessário um pouco de cautela pra subir, depois disto é tranquilo. Ao chegar no ponto mais alto do tridente é possível avistar o Ventania, coisa q da outra vez não conseguimos. 
Foto: Roberto Bessa

     Outro ponto crítico é a descida do tridente, da outra vez existiam cordas pra auxiliar na descida, dessa vez as cordas não estavam lá. Com muita paciência e cautela dá pra descer. Caso tenha chovido, ai a situação fica mais crítica, procure descer se apoiando nas árvores e pisando com muito cuidado para não enroscar o pé nas raízes. 
Tridente - Foto: roberto Bessa

     Depois da descida forte vem um trecho muito bonito da caminhada por entre árvores até chegar o descampado que leva ao ventania. Chegando no Ventania uma boa pedida é parar na árvore perto da plaquinha pra fazer um lanche e descansar um pouco. Tá no fim, agora dá um pouco mais de uma hora e meia de descida.
Chegada no Ventania - Foto: Roberto Bessa

     O que posso dizer é que vale muito a pena essa travessia, tenho absoluta certeza que você não vai se arrepender! No mais espero que tenham gostado e espero ter passado à vocês o que da outra vez não pude passar devido o tempo. Espero vocês na próxima aventura!
Ventania - Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa

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terça-feira, 12 de junho de 2018

Review Saco de dormir Nautika Freedom

Um saco de dormir ótimo para quem vai para ambientes frios:


     Se você costuma sair para ambientes mais frios, esse saco de dormir pode ser ideal pra você, ele suporta bem até -3° C numa boa, confira o review no vídeo:


     Espero que tenha gostado, em breve traremos mais reviews e novas aventuras! Um forte abraço e até a próxima aventura!

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segunda-feira, 23 de abril de 2018

Travessia Cuiabá x Brejal

Uma belíssima travessia que mistura Zona Rural e Trilha 

Trilha Super Bonder - Foto: Roberto Bessa

     Essa semana regressamos à essa travessia que fizemos pela última vez à uns 2 anos atras e eu já estava à muito tempo querendo voltar lá. Dessa vez o tempo colaborou bastante pois não deu aquele sol forte!
Despontar do sol no início da caminhada - Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa

     Saímos bem cedo do terminal Itaipava pois quando chegamos lá o ônibus estava esperando, foi só a gente entrar e ele sair logo em seguida. Quando chegamos no ponto final dele (local de início de nossa caminhada) era por volta de 7:25, tomamos um café, tiramos as blusas e 10 minutos depois estávamos começando a jornada! Pegar o sol despontando por trás da montanha foi bem bacana
Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa

     Bom, o caminho já descrevi aqui antes (vide aqui) agora vou me conter em relatar nossa experiência. A estradinha dessa vez estava mais movimentada o que é sinal que estão voltando à utilizar ela, portanto ande com cuidado porque existem matos altos o que dificulta os motoristas verem você! 
Lanchinho encontrado na estrada - Foto: Roberto Bessa

Estradinha - Foto: Roberto Bessa

     O trecho de estrada é curto, então compensa você parar para lanchar somente no começo da trilha mesmo, é um local mais sossegado e com sombra. Quando se chega à subida que vai para a trilha vale notar o efeito da erosão (compare com as fotos da vez passada), e o "largo" onde o pessoal anda com as motos e jipes também parece ter sofrido com esse efeito.
Ponto de abastecimento de água - Foto: Roberto Bessa

Casinha abandonada - Foto: Roberto Bessa

Subida pra Super Bonder - Foto: Roberto Bessa

Largo antes da trilha - Foto: Roberto Bessa

     Chegando na trilha, você terá pontos de abastecimento de água, fique atento à sua esquerda, aproveite para abastecer o cantil com água gelada que parece ter saído da geladeira. O trecho da trilha é relativamente pequeno, vale lembrar que dessa e da outra vez pegamos o caminho subindo (na única bifurcação dentro da mata), mas o outro caminho vai sair na mesma estrada só que num ponto mais abaixo ok!
Início da trilha - Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa

     Quando você chegar na estrada basta seguir para sua esquerda e seguir sempre a principal. Durante um bom trecho você verá apenas plantações e grandes sítios, e essa será sua vista até chegar no ponto de ônibus. Falando em ônibus, fique atento ao horário dele, aquela região possui poucas uma única linha (Juriti) e horários bem escassos ok.
Estradinha - Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa

     Dessa vez infelizmente deu algum problema no celular e não consegui salvar o wikiloc do trajeto, vai ficar para uma próxima, mas seguindo as indicações que relatei da última vez (acesse clicando aqui) não tem errada ok! Espero que tenham gostado e espero vocês na próxima!
Reta final - Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa

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