Trilhas e Mochila: Caminhada 50
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terça-feira, 12 de setembro de 2017

Morro Açu: Acampamento

Morro Açu: Acampamento com direito à Lua cheia e Nascer do Sol

Morro Açu - Foto: Roberto Bessa
Cachoeira do Alicate
Foto: Roberto Bessa


Nosso roteiro principal era fazer a travessia até Teresópolis, mas por motivos alheios a nossa vontade (que não vou entrar em detalhes) decidimos só pernoitar no Morro Açu.

A subida até o Açu é pesada, ainda mais com uma cargueira nas costas com barraca, comida, roupas, e no meu caso equipamento fotográfico (rsrsrs).

Só que minha mochila estava tão cheia que ainda fui com o estojo de cintura cheio e mais algumas coisas que tiveram que ir penduradas.


Bom, para chegar até o morro Açu, eu já descrevi anteriormente, vou descrever a experiência de acampar naquele lugar abençoado.

Devido alguns contratempos chegamos mais tarde do que o previsto e tivemos que montar a barraca a noite já, demorou um pouco mais por conta disso. O camping no Açu é bem amplo.

O ideal é chegar o mais cedo possível para encontrar um local melhor para montar sua barraca. Por isso o idela é comprar seu ingresso antecipado ou pelo site do PARNASO ou na portaria dias antes. 


Castelos do Açu - Foto: Roberto Bessa
A noite até que não estava tão fria, segundo o rapaz do abrigo foi 8° positivo.

Somente o vento que soprava à noite que fazia com que parecesse mais frio.

Dentro da barraca estava bem quentinho porque ficamos protegidos do vento.

Acordamos por volta das 5:30 da manhã para ver o maior espetáculo de lá, o nascer do sol. 


O nascer do sol deu um espetáculo à parte, e vale muito a pena levantar esse horário para conferir ele.
Nascer do sol visto do Açu - Foto: Roberto Bessa
Eu conferi ele na parte de baixo próximo aos castelos, mas o pessoal vai lá em cima ver (não pude pois minha perna não é mais como antes), mesmo de baixo o visual foi incrível.

O mar de nuvens ainda completou o visual.

Bom, acho que vou deixar para vocês verem nas fotos né (rsrsrsrs).


Foto: Roberto Bessa
Mesmo não conseguindo realizar a travessia, curtimos bem.

Nossa volta foi tranquila e por sinal bem mais rápida porque aliviamos os pesos e reorganizamos nossas mochilas.

Não tenho como não agradecer um amigo que fizemos na trilha, o André, ele foi um anjo enviado por Deus para que a gente pudesse ter terminado a subida, então fica aqui o nosso muito obrigado! 


Bom gente, aconselho a quem não acampou no Açu, faça!

Você vai se amarrar muito, curtir muito, aproveitar muito!

Espero que tenham gostado do relato e espero vocês na próxima ok! Um fortíssimo abraço!



Castelos do Açu - Foto: Roberto Bessa

Agulha Itacolomi e pedra mãe, mas de nuvens em volta
Foto: Roberto Bessa

Cruzeiro - Foto: Inês Loos

Foto: Inês Loos

Cruzeiro - Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa

Foto: Ernani Dias


Pedra do queijo - Foto: Ernani Dias

Ajax - Foto: Roberto Bessa

Foto: Ernani Dias

Foto: Roberto Bessa

Antigo abrigo nas pedras - Foto: Inês Loos

Foto: Inês Loos

Agradecimento ao amigo André, valeu! 

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Parceria: 







sexta-feira, 1 de julho de 2016

Morro Açu - Bate e volta

Morro Açu: Um clássico do Montanhismo!


Panorâmica dos Castelos do Açu - Foto: Roberto Bessa
O Morro Açu é uma das montanhas mais cobiçadas aqui de Petrópolis. Com seus 2232 metros de altitude, uma trilha de 8Km (a partir da portaria do PARNASO) e uma temperatura que pode variar bastante e até chegar abaixo de 0°.

Foram 6 horas de subida sendo que a parte mais íngreme vem após o Ajax (ponto de captação de água), até esse ponto a subida é razoavelmente fácil.

Roteiro:


Amanhecer - Foto: Roberto Bessa
O ínicio da aventura começa na portaria do Parque Nacional da Serra dos Órgãos de Petrópolis, no bairro do Bonfim e até a plaquinha do véu da noiva já descrevi anteriormente (vide aqui).

Não tem errada, basta seguir na direção em que a placa aponta (à direita), subindo um pouco em um zigue zague em pouco tempo você irá escutar à sua esquerda um forte barulho de cachoeira (Cachoeira do alicate).

Surge a trilha que leva até ela a sua esquerda um pouco antes de chegar à pedra do Queijo. Mas a trilha do alicate, deixamos para uma outra oportunidade ok!

Bom, na pedra do Queijo, é um bom ponto de parada para um breve lanche e admirar a paisagem para o vale do Bonfim.

Vista da pedra do Queijo
foto: Roberto Bessa
Seguindo a trilha agora não vai ter mais errada ok, se você olhar à sua esquerda no alto (leste) você consegue ver o Morro Açu (só não dá pra ver os castelos ok), se olhar atentamente dá para ver mais ou menos a linha da trilha que irá seguir.

Pode tocar em frente sem medo pois a trilha é muito frequentada e está bem marcada. Bom, com aproximadamente umas 3 horas de caminhada (num ritmo tranquilo) você vai chegar ao Ajax, para identificar é fácil pois você irá ouvir o barulho de água (não tão forte como a cachoeira, mas como uma torneira aberta).

A trilha segue à direita, mas vale a pena dar uma outra paradinha para descanso pois daí para frente a subida é bem forte e cansativa ok.

Já que você parou no Ajax, abasteça o cantil, tem um mirante que também possui um bela visão para o Bonfim e agora vamos tocar em frente. No fim da subida, após passar algumas rochas, repare bem onde você saiu, existem marcações nas pedras da laje, mas a marcação visual contribui pra achar a volta também ok.

Ajax, ponto de abastecimento de água
foto: Roberto Bessa
Na laje de pedra, basta você seguir as setinhas amarelas que indicam o sentido Teresópolis, você continuará andando até chegar numa leve subidinha em zigue zague, após chegar no cume do morrote, você desce um pouco e chega a um chapadão de pedra, ai precisa muita atenção ok.

A orientação é a mesma, existe setinhas nas pedras indicando (amarela sentido Teresópolis e Branca sentido Petrópolis), e também existem totens de pedras, mas cuidado com eles, tenta se basear pelas setas.

Se você estiver com uma bússola, basta seguir à leste, aproximadamente entre 90° e 112°. Muito cuidado se baixar neblina, pois fica muito confuso ok. 
Mirante no Ajax - Foto: Roberto Bessa
   
Depois de passar a parte mais confusa de orientação que é o chapadão de pedra, você irá passar uns tufos de capim, mais uma subidinha em zigue zague e duas lajezinhas de pedra, aí você chegará a um cume.

Avançando mais um pouco surge a 1ª vista dos castelos do Açu.

Mais a frente vão surgir mais duas lajes de pedra (todas sempre sinalizadas), logo em seguida surge uma rampa de pedra (construída ou por Getúlio Vargas, ou pelos escravos no tempo do império, fica ai a dúvida).

Passando a rampa você verá que bem a sua frente existem charcos que devem ser vencidos com muito cuidado, pois são escorregadios e as vezes conseguem tirar o tênis do seu pé (rsrsrs).

Vista da subida - Foto: Roberto Bessa
Pronto, você chegou ao Açu, siga até os castelos, a chegada é no abrigo de pedra, que era usado antigamente antes da construção do abrigo pelo parque.

Explore bem o lugar, mas se for fazer bate e volta, recomendo que você fique no máximo até às 15 horas, pra não descer muito no escuro ok.

Se você der a volta pela esquerda nos castelos, tem uma corda que possibilita você subir e admirar a vista lá de cima.

Não deixe de visitar o cruzeiro que homenageia aos que perderam a vida tentando subir o Açu, o visual é lindo e dá para ver toda a trilha que você percorreu até chegar!

Planejamento é a palavra chave para essa aventura ser bem sucedida!

Você não precisa se preocupar muito com água, pode levar um litro e ir dosando até o ponto de abastecimento (Ajax e abrigo Açu)

Leve roupas quentes (pode fazer muito frio e até chegar a 0° às vezes), e lógico não esqueça do lanche reforçado.

São 6 horas de subida e você tem que contar a descida também né, no mais, boa aventura e divirta-se tanto quanto eu me diverti! 



Subida após o Ajax para as lajes de pedra - Foto: Roberto Bessa 

Escadas  - Foto: Roberto Bessa
                               
Primeira vista dos Castelos do Açu - Foto: Roberto Bessa
Setinhas indicando as direções para Teresópolis (amarela)
e Petrópolis (branca) - Foto: Roberto Bessa


Chegada nas lajes de pedra, linda vista! - Foto: Mirian Alves

Mirante - Foto: Roberto Bessa

Chegando no Açu - Foto: Roberto Bessa




Castelos do Açu - Foto: Roberto Bessa

"Escalada" nos Castelos do Açu - Foto: Mirian Alves

"Escalada" nos Castelos do Açu - Foto: Mirian Alves


Abrigo do Açu - Foto: Roberto Bessa

Morro do Marco (sentido travessia Petro. x Terê. ou para o Portal)
Foto: Roberto Bessa 

Dicas:

A seta indica onde fica o portal de Hércules
Foto: Roberto Bessa
Primeira dica é que você pode esticar até o Portal de Hércules, que garante uma visão fascinante da Serra dos Órgãos.

Para isso, basta seguir como se fosse fazer a travessia para Teresópolis, após descer um chapadão de pedra que parece muito mais íngreme do que realmente é, você vai subir o morro do marco que fica logo a frente.

Suba o morro do Marco, e continue como se fosse fazer a travessia descendo o morro em direção ao vale da lua.

Atenção quando começar a descer surge uns totens à direita num deles está bem discreto escrito "portal" siga e veja que existe uma fenda entre o lado que você está e o as rochas ao sul, tente achar o caminho que te leve para o outro lado da fenda.

Do Açu até o portal são mais uma hora de caminhada ok, então atenção à hora se você quer voltar no mesmo dia!

Castelos do Açu - Foto: Mirian Alves
Segunda dica é que você compre o ingresso antecipadamente e entre na portaria às 6 horas da manhã, assim você chega ao Açu por volta de meio dia sem precisar correr.

Pra comprar antecipadamente você pode entrar no site do PARNASO ou comprar na portaria dias antes.

Terceira dica, se você puder acampar ou dormir no abrigo, planeja isso! Será bem menos cansativo e você terá muito mais tempo de explorar o local e ainda terá a chance de ver o sol se por e de ver o sol nascer (muito lindo do portal de Hércules por sinal)
 
Planeja sua mochila para carregar somente o indispensável.

Você não irá querer carregar um peso sem necessidade.

Um bom lanche e bem reforçado vai te ajudar também, quanto a água, não tem necessidade de levar muita água, pois você tem o Ajax como ponto de abastecimento, e o abrigo do Açu também, então poupe peso com isso ok.

Se for em grupo muito grande, o ideal é que todos carreguem um apito caso alguém se afaste muito, tem como sinalizar! 

Parque Nacional da Serra dos Órgãos:

Horarios:
Bilheteria 08:00 às 17:00
Entrada no parque, visitação parte baixa de 08:00 às 17:00
Entrada no parque, visitação montanha de 06:00 as 22:00 (ingresso antecipado)
Contatos:
+ 55 24 2236-0258 
+ 55 24 2236-0475

Vídeos:


segunda-feira, 13 de junho de 2016

Review da mochila Caminhada 50 da Trilhas & Rumos

Review Caminhada 50 - Trilhas & Rumos
Foto: Roberto Bessa

Review da semi cargueira de 50 litros da Trilhas & Rumos:

Foto: Roberto Bessa
     Olá pessoal, hoje vou apresentar uma mochila que me surpreendeu bastante desde que eu comprei, a Caminhada 50 da Trilhas & Rumos. É uma mochila de desenho tradicional, e é um modelo de entrada das mochilas maiores. Possui um ótimo custo x benefício, e é feita com a qualidade que já conhecemos da Trilhas & Rumos.
     Na frente ela conta com um bolso pequeno, que cabe celulares, documentos, e etc, um bolso um pouco maior que você pode colocar equipamentos para trilhas (lanternas, apito, canivetes e etc) ou carteiras, uma câmera fotográfica compacta, ou seja algo que você precise ter acesso rápido. Ela possui um elástico que você pode por uma garrafa de água ou roupa molhada, enfim, algo que não queira transportar dentro da mochila. Nas laterai ela possui um bolso expansível de cada lado, geralmente uso para colocar mapas, chaves, celulares, gps, bússola enfim.
     O compartimento principal, pode ser acessado de duas maneiras, por baixo por zipper, e por cima tem uma tampa e ela se fecha com cordeletes. Ela não vem com a divisão interna (afinal não é uma cargueira e é um modelo simples, de entrada), as fitas de compressão que fecham a tampa, também podem ser usadas para carregar uma barraca, isolante térmico ou algo assim. A parte interna, é muito ampla, já usei essa mochila em acampamento (vide aqui) e ela comporta muito volume, mas lembrando que ela não é cargueira, o fabricante recomenda carregar até 10 kg de carga, mas confesso que já carreguei bem mais e ela nem pestanejou (rsrs).
Foto: Roberto Bessa
     A parte de trás ela não vem com o costado respirável, ela conta com uma placa emborrachada (macia) e alças acolchoadas (bem fofinhas mesmo). Ela possui uma fita na barrigueira, também acolchoada nas laterais. Ela não tem fita peitoral (faz falta as vezes), mas como ela não é para peso, e sim para volume, acaba atendendo bem mesmo assim.

     Agora confira um vídeo que gravei apresentando essa mochila:


Prós e Contras:

      A favor dela, eu tenho a falar da qualidade de acabamento e os materiais impregados, ela é feita toda em náilon e náilon resinado. O desenho tradicional, e os vários bolsos externos bem distribuídos.
     Contra, eu falaria da falta da fita peitoral, falta fita de compressão nas laterais e poderia vir dividida internamente, para poder facilitar na hora de pegar e separar a carga. 
     No mais, não reclamo do costado dela, pois é um modelo de entrada, e a proposta é ser barata e carregar volume e para isso ela atende muito bem!

Medidas:

Foto: Roberto Bessa
Capacidade: 10 kg/50 litros
Comprimento: 64 cm (da base ao topo)
Largura: 36 cm (de uma lateral a outra)
Altura: 26 cm  (da frente até as costas)
Peso: 1,5 kg