Trilhas e Mochila: Mochilão
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quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Apps para Trilheiros e Mochileiros

Em plena era digital conheça alguns aplicativos que podem te ajudar!


     Confesso que não sou muito fã de eletrônicos não, mas tenho que admitir que o celular pode ser um facilitador para nós que somos trilheiros, mochileiros ou os dois e ainda mais pra quem além disso tudo também é fotografo como eu. Sou usuário de pouquíssimos aplicativos, consigo viver facilmente sem a ajuda da maioria deles, mas se temos em mãos por que não usar? Né! Então separei nessa postagem alguns aplicativos que uso mais e vou falar de outros que não uso mas que alguns amigos meus usam e me deram um parecer deles.

     O principal pra mim é o Google Maps, embora eu use ele muito mais no computador do que no celular, em algumas ocasiões ele me foi muito útil me guiando por ruas que eu desconhecia. Mas a principal função dele pra mim é calcular distâncias e traçar rotas. Também utilizo ele pra ver terrenos quando vou caminhar (por estradas rurais) ou acampar (pra ver os terrenos disponíveis em trilhas).





     Outro que uso bastante, principalmente para gravar, é o Wikiloc. Com ele gravo minhas trilhas e caminhadas rurais e posso compartilhar com outras pessoas que estão interessadas em conhecer determinados locais. Aqui pelo blog mesmo costumo gravar as trilhas e compartilhar com vocês. O aplicativo é gratuito, porém se você quiser baixar as trilhas para seu celular é preciso pagar uma pequena taxa, mas até que vale a pena se você não tiver um bom senso de orientação em trilhas. (clique aqui para entrar em nosso perfil no Wikiloc)







     Também costumo usar aplicativo do Uber quando viajo, mas é bem raro pois prefiro usar o transporte público na maioria das vezes, porém existem situações em que não há como usar o bom e velho busão, ai entra em cena o Uber. O aplicativo é gratuito e você pode cadastrar seu cartão de crédito, assim você nem precisa usar o dinheiro as vezes. O mais legal do aplicativo é que você sabe quanto vai gastar antes mesmo de embarcar no carro. 

     Por incrível que pareça, o Whatsapp é uma outra ferramenta que pode te ajudar bastante. Mas como? Participar de grupos de mochileiros ou trilheiros é uma ótima opção pra você ficar por dentro de dicas e isso vale tanto para trilhas quanto para mochilões. Agora, vale lembrar que se você vai participar desse tipo de grupo, colabore com o que você sabe também. Não suga informações apenas, mas também compartilhe ok (entre em nossos grupos clicando em cima: Mochilão - Trilhas).



     Recentemente instalei o Worldpacker também em meu celular, mas uso mais pelo computador também. O site / aplicativo serve pra você localizar pousadas, hostels, hotéis e etc e trocar hospedagem por mão de obra. Tenho usado bastante, e é bem interessante pra quem quer viajar barato. O aplicativo é gratuito pra baixar, mas requer uma assinatura anual de U$ 49,00 que valem a pena em comparação ao tanto que se gastaria se hospedando em algum lugar. (Clique para conhecer).








     Aplicativos de clima e temperatura são ótimos também, eu uso o aplicativo do próprio Windows 10, mas recomendo também o aplicativo do Climatempo, esses dois são bem precisos e pelo menos comigo nunca falharam. No aplicativo do Windows dá pra prever a hora do por do sol e do por da lua, além do nascer do sol e do nascer da lua, isso facilita pra quem gosta de fotografar a natureza também.





     Um dos sites que mais uso é o Rome2rio que mostra diversas formas de locomover de uma cidade à outra. Esse sim eu posso afirmar que não consigo viver sem, mas vá com calma, em muitas vezes me deparei com o site bem desatualizado, mas como eu uso mais como base, pra mim me dá uma boa ajuda, principalmente em viagens internacionais. Acreditem, agora para escrever essa matéria que descobri que existe um aplicativo para celular, eu sempre usei no computador (como a maioria aqui descrita).

     Aplicativos como Tripadivisor, Trivago, Airbnd, aluguetemporada, booking são bons para quem busca descontos em hospedagem e quer saber sobre avaliações sobre o lugar em que vai ficar. Particularmente não uso em quase nada eles, a não ser o site do Trivago onde raramente busco informações sobre pousadas e hotéis, mas só busco mesmo quando não consigo nada pelo worldpacker. Mas são bons para quem busca hotéis e pousadas.

     Pra quem viaja muito pra fora sempre bate aquela dúvida do que declarar ou não pra Receita Federal, pensando nisso eles criaram um aplicativo também, ele tem o intuito de ajudar o viajante nessa hora, ele é o Receita Federal Viajantes. Só pra contar, eu nunca usei esse aplicativo, mas pode ser útil pra você, não custa dar uma olhadinha!

     Bom gente, existem vários aplicativos um pra cada necessidade, particularmente eu gosto mais de usar o bom e velho mapa impresso e pra buscar informações perguntar para pessoas locais o que seria interessante. Os aplicativos são últimos recursos pra mim, porém pra quem não vive sem o celular na mão vale a pena conferir o que cada um desses aplicativos e sites podem oferecer. Espero ter ajudado na sua próxima viagem ou trilha, se você utiliza um desses aplicativos ou sites compartilhe conosco sua experiência ou se você usa outros não citados aqui, conte-nos um pouco sobre ok! Boas trilhas e boas viagens! Até a próxima!
   
Confira no vídeo também:



sábado, 16 de março de 2019

Viajar barato: 5 maneiras de gastar pouco ou sem gastar nada

5 maneiras de viajar barato ou sem dinheiro nenhum. 

Sim é possível viajar barato ou sem dinheiro nenhum. Como? Isso você vai descobrir aqui.

Muitas pessoas deixam de realizar o sonho de viajar por que acham que viajar pode custar caro. Isso é coisa do passado. Mas é preciso planejamento ok!

Neste post você vai aprender a viajar com pouco dinheiro ou até sem nenhum. Vamos lá!

Mochileiro da América - Foto: Ines Loos

Viajar barato ou sem dinheiro nenhum, é possível?


Sim é possível, veja como agora.

Primeiramente você precisa conhecer a origem dos mochileiros. O "movimento mochileiro" foi o precursor das viagens baratas e/ou gratuitas.

Vou citar neste post 5 maneiras de economizar dinheiro ou não gastar nenhum e viajar. Vou listar e posteriormente explicar cada um deles:

  • Pedir carona
  • Hospedar em hostel
  • Voluntariado
  • Vender algo durante a viagem
  • Trocar seu talento por hospedagem ou refeições

Pode parecer estranho pra quem não tem sangue mochileiro nas veias. Mas agora vou explicar um por um pra você ver que é possível.

O bom e velho busão é uma ótima opção para baratear
os custos de sua viagem - Foto: Roberto Bessa

Pedir carona


Essa é uma das maneiras mais comuns de viajar. Tudo começou assim para os primeiros mochileiros.

Em tempos digitais temos agora alguns aplicativos que auxiliam você nessa tarefa. Um exemplo disso é o Blá Blá Car. Nele você combina caronas e destinos.

A maneira mais comum é usar o bom e velho dedão. Sim, pedir carona nas estradas.

Parece estranho que em tempos de violência mas ainda é muito comum. Você vai receber muitos nãos, mas hora ou outra um sim vai te levar onde você precisa ou pelo menos perto.

Se você não quer pedir carona, vá à pé! Sim, por vezes fiz isso e acabei conhecendo lugares incríveis assim.

Viajando à pé pela estradinha rural - Foto: Roberto Bessa


Hospedar em Hostel


Mochileira solitária chegando em hostel - Foto: Roberto Bessa

Se hospedar em hostel é a melhor maneira de conseguir dormir por um valor bem em conta. Os albergues existem em todos os lugares do mundo praticamente.

Escolha seu destino e com certeza lá haverá um hostel pra você se hospedar. É um ótimo lugar também fazer novas amizades.

Embora não seja hostel, o couchsurfing é uma outra maneira de fazer amigos e se hospedar barato. Essa modalidade consiste em se hospedar na casa de alguém e conviver no dia a dia durante sua estadia.

São duas maneiras ótimas de hospedagem e pra fazer amizades.

"Um Hostel" em Petrópolis - Foto: Roberto Bessa

Voluntariado


Quem acompanha nosso blog sabe que já escrevi sobre. Existem vários sites especializados em voluntariado para viajantes.

Destaco aqui o Volunteer South América que é dedicado a quem quer viajar pela América do Sul. É um site de trabalho voluntário que oferece muitas oportunidades em áreas diversas

Basta entrar e se cadastrar. O site (até o fechamento desta matéria) é totalmente gratuito

Vender durante a viagem


Essa é a maneira mais clássica de viajar sem gastar seu dinheiro. Mas pô eu vou trabalhar durante a viagem? Porque não?

Parece estranho trabalhar enquanto viaja. Mas eu acredito que quem esteja lendo esse post não pensava em viajar barato e se hospedar em um resort à beira da praia do caribe né.

Vender alguma arte, brigadeiro ou qualquer outra coisa garante uma graninha pra continuar viajando. Além do mais, pode te garantir a passagem do busão ou de trem ou sei lá pra você continuar sua jornada.

Também é uma maneira de garantir a refeição do dia. Se você passar seu entusiasmo é possível que as pessoas te deem dinheiro sem comprar nada seu (rsrsrs).

Existe plataforma digitais onde você pode efetuar vendas e receber comissão por isso. Neste caso recomendo a Monetizze. Nessa plataforma eu vendo usando Whatsapp, Facebook e outras redes sociais.

No meu caso vendo minhas fotografias (de paisagens e lugares que passei, refeições e etc). Mas você pode vender qualquer coisa. O importante é viajar!

Vendendo para viajar
Vendedores na praia - Foto: Natália Marques

Trocar seu talento ou habilidade por refeição ou hospedagem:


Tal como exemplo acima, você pode trocar trabalho por hospedagem. A forma mais comum é pelo site Worldpecker.

Neste site você se cadastra e paga uma taxa válida por um ano de US$ 49,00. Depois que fizer o cadastro, você escolhe o local que quer ir e o local que vai se hospedar.

É possível escolher as atividades que você quer exercer dentro do que você sabe fazer. No meu caso troco fotografias do local por hospedagem e/ou refeição.

Existem outros sites também. Uma outra maneira é ter cara de pau e pedir pra trocar hospedagem por algum tipo de trabalho seu.

Funciona e vale muito a pena. Alguns hostels fornecem também alimentação, ai só depende mesmo de você tratar previamente com o seu anfitrião.

Faça amizades com outros viajantes


Amizade entre mochileiros viajantes - Foto: Roberto Bessa
Pode parecer tosco dizer isso, mas faça amizades com outros viajantes sim. Eu disse tosco porque seria muito natural fazer amizades, mas acredite, muitos viajantes não fazem.

Muitos mochileiros são grossos e arrogantes. Resultado disso: Se ferram!

Quando você faz amizade com outros viajantes é possível trocar informações sobre como não gastar. Um outro mochileiro também pode te dar dicas de locais para visitar.

Seja cordial! Não vou entrar em detalhes aqui, mas conheça e pratique a lei do viajante e você vai entender o que estou falando!

A última dica que deixo pra você é: Leia o e-book Viajando na Mala. Ele com certeza vai te dar uma ótima luz pra você que quer viver na estrada! Clique aqui para conhecer!

Conheça também:


Venha se aventurar conosco, clique na imagem!
Conheça esse manual do mochileiro clicando aqui!











quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Escolha a melhor mochila pra viajar e mais algumas dicas

A escolha certa da mochila e a escolha das roupas certas podem te ajudar em seu mochilão!

Mochileiro da América e Crampon Tech 77
Foto: Roberto Bessa

     Se você é como eu que adora se aventurar e viajar pelo Mundão de meu Deus essa matéria pode te ajudar bastante na escolha certa de sua mochila pra cada aventura. Escolher bem a mochila, as roupas e os equipamentos que você precisa pode ser a chave para economia de espaço e pouco peso nas costas (rsrsrs).

     Tudo começa escolhendo a mochila que você vai levar, não adianta ir para uma viagem de 3 dias com uma mochila de 90 litros (isso vai ser um atrativo pra levar coisas desnecessárias) e também não adianta ir para uma viagem de 30 dias com uma mochila de 20 litros (com certeza vai te faltar alguma coisa). Não existe uma regra para escolha de mochila, eu uso o seguinte parâmetro:

Crampon 38 - Foto: Roberto Bessa

* Se vou passar de 3 à 5 dias fora levo minha mochila de 38 litros que pode ser combinada com um estojo de cintura caso não caiba tudo nela;

* Se vou passar de 5 à 15 dias fora levo minha mochila de 50 litros (não tenho menor que 50 a não ser a de 38 litros, o ideal seria uma mochila de 43 à 47 litros);

* Se minha viagem for durar mais de 15 dias ai levo minha mochila de 80 litros ou a de 77 litros, tudo vai depender do que vou levar.

     Esses números acima é baseado na minha realidade que possuo mochilas dessas litragens, e uma coisa que destaco também é que sempre que viajo levo equipamento de fotografia (que ocupa muito espaço) talvez se você não levar esse tipo de equipamento, possa viajar com uma litragem menor.


Caminhada 50 - Foto: Roberto Bessa

     Uma outra coisa que tem q ser levada em conta é, se vou acampar na viagem, levo a mochila com litragem superior, pois vou ter que levar saco de dormir, isolante e a barraca, ou seja, se na viagem de 3 dias que daria pra ir com a mochila de 38 litros, se eu for acampar vou com a de 50L, o mesmo vale para o outro exemplo e assim por diante.

     Fazer uma lista (check list) com tudo que você precisa levar é uma boa opção para evitar exageros e esquecimento de algum item. Eu tenho uma lista para cada ocasião e separo tudo com uma semana de antecedência da viagem. 

     O vestuário deve ser cuidadosamente escolhido! Para lugares quentes eu acabo sempre levando uma casaco e uma calça mais quente, ou para lugares frios eu levo uma bermuda e uma camiseta. Faço isso pois já aconteceu de numa viagem ao Sul do Brasil (região que é bem fria) fazer muito calor e eu não havia levado roupa para esse tempo, tive que comprar algumas peças de roupa por lá e acabou que a mochila voltou mais cheia do que foi. Então se prevenir não custa nada! O ideal também é enrolar as camisas e as calças fazendo rolinhos, isso diminui bastante o volume dentro da mochila. 
Crampon 80 - Foto: roberto Bessa

     Calçados são outros itens que devem ser bem pensados, chinelos por exemplo são indispensáveis (pelo menos pra mim), por mais tempo que eu passe fora de casa levou pouquíssimos calçados, no máximo dois tênis e um chinelo, independente do tempo que eu fico fora. Se eu passar menos tempo só levo um par de tênis no pé e um par de chinelo.

     Como eu falei acima, costumo viajar levando barraca, e esse item gera polêmica e dúvidas. Na verdade a melhor maneira de levar a barraca é tirando ela da embalagem original e distribuir a barraca pela mochila de forma que o peso fique bem distribuído e que ela esteja fácil de pegar na hora de montar.




      Essas foram pequenas dicas pra tentar te ajudar na hora de se arrumar para seu mochilão, em breve postarei mais dicas e alguns roteiros interessantes também. Espero que tenham gostado e espero vocês na próxima semana!

Vídeo:


Apoio cultural:

Venha passear conosco - Saídas de Volta Redonda e Petrópolis

Sua loja de aventura aqui na serra

segunda-feira, 21 de maio de 2018

Review Mochila Crampon 80 Trilhas e Rumos

Essa é pra quem quer espaço e conforto!

Crampon 80 Trilhas e Rumos, uma cargueira versátil
Foto: Roberto Bessa

     Olá pessoal, essa semana eu trago pra vocês o review de mais uma aquisição aqui do blog, a mochila Crampon 80 da Trilhas e Rumos que vem me impressionando bastante ao longo das vezes que tenho usado ela. Robusta, confortável e bem espaçosa é o que melhor define essa mochila!
Crampon 80 - Foto: Roberto Bessa

     A característica que mais me chamou atenção é o material que ela foi feita, ela é construída de tecido Kodramax II que é bem resistente com um forro interno que me parece ser repelente à água (não quer dizer impermeável, mas sim repelente), me parece ser bem forte e resistente. O espaço interno é outra coisa positiva dela, acomodou muito bem meus equipamentos de trilha e os equipamentos de filmagem e fotografia e sobrou espaço ainda!
Mochila em uma de nossas aventuras
Foto: Roberto Bessa

Crampon 80 na vista do Ventania - Foto: roberto Bessa

     A parte frontal dela conta com um bolso com uma divisão interna, sendo bem amplo e com zipper duplo. Ela possui uma fita reflexível e pontos de amarra que facilitam a vida do mochileiro. Nas laterais além das fitas de compressão, existe um bolso (amplo) e expansível em cada lado. Ainda conta com um bolso em tecido "vazado" em cada lateral para colocar garrafas de água ou algum objeto molhado.

Detalhes - Foto: Roberto Bessa

Mochila com meia carga - Foto: Roberto Bessa
     O acesso interno pode ser feito por cima abrindo a tampa TIC TAC e os cordeletes ou por baixo através de zipper. O espaço interno pode ser dividido em dois compartimentos por um saiote dividindo sua carga pra melhor acomodar e organizar tudo dentro da mochila. A tampa tem três bolsos, sendo dois externos e um interno. O interno é rasinho, ideal para colocar documentos, dinheiro e objetos que você quer deixar bem guardado. Os dois de fora são bem amplos, onde você pode colocar um Anorak, a capa de chuva da mochila (que nesse modelo não vem com um local dedicado à ela), celulares, gps e etc.
Detalhe da tampa - Foto: roberto Bessa

     O costado dela é um outro destaque, diferente da Crampon Tech 77 que mostrei à pouco tempo aqui (clique para ver) essa mochila possui um "esqueleto" tubular e circular o que garante uma rigidez maior e não atrapalha em nada quando você está com ela nas costas. Um outro detalhe é que por dentro existe uma placa rígida que não deixa cargas pontiagudas incomodarem nas costas dando mais conforto. Tanto as alças, quanto a barrigueira e o encosto dela são feitos com uma espuma densa e grossa, isso vai proporcionar uma vida longa maior ao equipamento e também mais conforto para o usuário.
Detalhe do costado e das alças, reparem no bolsinho
Foto: Roberto Bessa
Detalhes do quanto ela é confortável
Foto: Roberto Bessa

     Pra mim essa mochila só tem dois pontos negativos, um deles é não ter um local dedicado somente à capa de chuva, quando comprei ela veio no bolso interno da tampa, mas prefiro usar o espaço para documentos e etc, então tenho colocado ela dentro do bolso externo da tampa junto com meu anorak. O outro ponto negativo é que só fazem ela na cor preta, particularmente esse é o ponto que estou com maior dificuldade de me adaptar, pode parecer bobagem, mas eu viajo muito à pé em estradas de terra, imagina a poeirada na mochila preta, vai ficar linda né (rsrsrs), pelo menos mais duas opções de cores ia bem (tipo cinza e preta ou verde e preta). Fora isso a mochila é perfeita para mochilão, viagens, acampamentos, longas jornadas e etc, não devendo nada à nenhuma marca. 
Pronto pra aventura - Foto: Roberto Bessa

     Espero que tenham gostado e essa postagem possa auxiliar você na escolha de seu equipamento! Sempre falo aqui e volto a repetir, nossos reviews não são comerciais, todos os equipamentos são comprados, nada aqui é ganho portanto todas as opiniões aqui expressas são sinceras, o fato da maioria dos equipamentos serem da "Trilhas e Rumos" é pela minha preferência pela marca pois já a conheço desde os anos 90 e por isso minha preferência pela marca! Espero ter ajudado e espero vocês na próxima postagem! Assista o vídeo para melhor entender a mochila ok!

Mochila Crampon 80 no site da Trilhas e Rumos, clique aqui!

Vídeo:



Apoio Cultural:

Mr Mountain Adventure a sua loja de aventuras!
Curso de fotografia com Roberto Bessa e Thais Teves

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Tiradentes e São João del Rey

Conhecendo a história viva do Brasil!

Tiradentes MG - Foto: Roberto Bessa

     Olá pessoal, de um tempo pra cá tenho postado um pouco mais sobre minhas viagens né? Pois é, a chuva aqui em Petrópolis não tá parando e por isso não estou tendo como ir pras trilhas ou estradas, e também é um pedido de alguns leitores para que eu poste um pouco sobre minhas experiências de viagens, então uni os dois. Bom lembrar que esse relato é de 2003 mas Tiradentes e São João del Rey não mudam pois são cidades tombadas pelo patrimônio histórico.
Largo das forras - Foto: Roberto Bessa

    Nossa viagem foi no período seguinte ao Carnaval daquele ano, assim a gente pode pegar as cidades mais vazias e aproveitar mais. Fizemos reserva na Pousada do Largo que fica bem no centrinho da cidade e valeu muito a pena pois a pousada é bem acolhedora, e como na época eu viajava com meu cachorro Freeway, eles ainda permitiram que ele dormisse no quarto com a gente, desde que ninguém ficasse sabendo (não contem pra ninguém rsrsrs).
Freeway e eu na porta do quarto - Foto: João Carlos Fonseca

Minha avó e eu na varanda do quarto - Foto: João Carlos Fonseca

     Bom, o que fazer em Tiradentes? Tem muita, muita, muita coisa pra se fazer lá, nossa primeira volta foi no entorno do hotel, tem muitas construções históricas e lógico, bastante igreja pra visitar. O próprio Largo das Forras (uma praça) já é uma atração. Só tomem cuidado ao andar nas ruas por causa das pedras do calçamento, são irregulares e tem que tomar bastante cuidado!
Tiradentes - Foto cedida por Carol Cigana

Tiradentes - Foto cedida por Carol Cigana

     Uma outra coisa legal que fizemos em Tiradentes foi uma trilha até a cachoeira Paulo André, que é uma pequena queda d'água em um riacho, mas muito bonita (você pode conferir o trajeto clicando aqui). O trajeto é por uma estradinha de terra, alternando por trilha em alguns pontos, e ela passa pela entrada de um pesque e pague (hoje é a pousada Casa das Fontes) que serve um almoço muito bom, tipicamente mineiro.
Freeway aproveitando o riacho com minha
mãe - Foto: Roberto Bessa
Minha mãe e Freeway na cahoeira
Foto: Roberto Bessa
Entrada do Pesque e Pague, atual Pousada Casa das Fontes

     Uma opção bem legal de passeio é pegar o trem (Maria-Fumaça) e ir até São João del Rey, ele segue margeando o rio das mortes na 13° ferrovia do Brasil e a 2° de Minas Gerais, mas consulte os horários pois comprando ida e volta sai bem mais barato ok (tabela de horários). Um fato curioso é que desde a inauguração dessa ferrovia em 1874 ela nunca parou de funcionar. São 12 Km entre Tiradentes e São João del Rey e no final, no complexo ferroviário, possui um museu ferroviário no prédio tombado pelo patrimônio histórico. Para mais informações, clique aqui.
Maria-Fumaça - Foto cedida por Carol Cigana

    Em São João del Rey também tem muita coisa pra ver, porém somente parte da cidade está conservada, outra parte já se tornou uma cidade como a que a gente já está acostumado. Uma parte da cidade, chamada de centro histórico conserva os casarões antigos e algumas igrejas, além de possuir um forte comercio de artesanatos, doces típicos da região, lembrancinhas e etc. Uma coisa bem legal de comprar, são as lembrancinhas feitas de estanho e prata, são bem mais baratas do que você pode imaginar.
São João del Rey - Foto: Roberto Bessa

São João del Rey - Foto: Roberto Bessa

São João del Rey - Foto: Roberto Bessa

São João del Rey - Foto: Roberto Bessa

São João del Rey - Foto: Roberto Bessa

São João del Rey - Foto: Roberto Bessa

     Como sou gordinho, um dos assuntos que mais gosto de falar é comida (rsrsrsrs), e em Minas o que mais existe é fartura em comida, portanto não acredite no garçom quando ele falar que serve duas pessoas, porque com certeza vai servir quatro. A comida típica mineira agrada a quase todos os paladares, até pra mim que sou vegetariano é fácil encontrar um lugar que agrada e tem um preço não muito alto, nada melhor do que buscar informações com os moradores locais (rsrsrs).
Comida tipica mineira - Foto: Internet

     Bom pessoal, acho que escrevi tudo que vivenciei nos 4 dias que passei em Tiradentes e São João del Rey, espero ter ajudado em alguma coisa, vou deixar o link do site de Tiradentes pois acredito que possa ajudar em alguma coisa. Uma dica que sempre dou a quem vai viajar, não se prenda à aplicativos de celular, a melhor maneira de conhecer um local e saber o que há pra fazer é perguntando à quem mora no local, acredite eles sabem de lugares que você não encontra em nenhum site e nenhum aplicativo ok! Um bom passeio à todos e até a próxima!
(Clique aqui para entrar no site de Tiradentes)

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