Um clássico do montanhismo em Petrópolis que pode ser visitado por todos de qualquer idade!
Foto: Aparecida
Essa semana retornei no clássico dos clássicos de Petrópolis, o Meu Castelo ou Castelinho como todos conhecem, é uma montanha fácil de chegar e qualquer pessoa pode ir isso faz com que ela seja a preferida de quem inicia no montanhismo.
Pedra do Cortiço vista do Meu Castelo - Foto: Roberto Bessa
Foto: Roberto Bessa
A trilha é de fácil orientação e fácil acesso, isso contribui também para o incentivo de qualquer iniciante. Recentemente tenho visto que a maioria das pessoas tem ido mais pelo atalho (que foi o que marquei pelowikiloc) porém a trilha original é bem mais bonita embora seja um pouco mais longa. Mas compensa ir pela original (vide pelo vídeo pois regressei pela trilha original)!
Nuvens quase encobrindo as torres - Foto: Roberto Bessa
Alto da Serra visto do Meu Castelo - Foto: Roberto Bessa
A vista nem precisa de comentários, é muito bonita e para todos os gostos. Mas como a maioria das vezes que vou lá, umas nuvens cobriram a paisagem por algum tempo exigindo assim um pouco de paciência para as fotos, mas compensou!
Torres sendo encobertas - Foto: Roberto Bessa
Foto: Roberto Bessa
Foto: Roberto Bessa
Não tenho muito mais pra falar do Meu Castelo, toda sua beleza fala por mim ou por qualquer outra pessoa, então se você nunca foi, então vá porque vale muito à pena! No mais espero vocês em outras aventuras!
Foto: Roberto Bessa
Foto: Roberto Bessa
Vídeo:
Apoio Cultural:
Venha passear conosco!
Sua loja de aventuras aqui na serra!
Faça um curso de fotografia e tire fotos incríveis!
Morro Açu: Acampamento com direito à Lua cheia e Nascer do Sol
Morro Açu - Foto: Roberto Bessa
Cachoeira do Alicate
Foto: Roberto Bessa
Nosso roteiro principal era fazer a travessia até Teresópolis, mas por motivos alheios a nossa vontade (que não vou entrar em detalhes) decidimos só pernoitar no Morro Açu.
A subida até o Açu é pesada, ainda mais com uma cargueira nas costas com barraca, comida, roupas, e no meu caso equipamento fotográfico (rsrsrs).
Só que minha mochila estava tão cheia que ainda fui com o estojo de cintura cheio e mais algumas coisas que tiveram que ir penduradas.
Bom, para chegar até o morro Açu, eu já descrevi anteriormente, vou descrever a experiência de acampar naquele lugar abençoado. Devido alguns contratempos chegamos mais tarde do que o previsto e tivemos que montar a barraca a noite já, demorou um pouco mais por conta disso.O camping no Açu é bem amplo.
O ideal é chegar o mais cedo possível para encontrar um local melhor para montar sua barraca. Por isso o idela é comprar seu ingresso antecipado ou pelo site do PARNASO ou na portaria dias antes.
Castelos do Açu - Foto: Roberto Bessa
A noite até que não estava tão fria, segundo o rapaz do abrigo foi 8° positivo.
Somente o vento que soprava à noite que fazia com que parecesse mais frio. Dentro da barraca estava bem quentinho porque ficamos protegidos do vento.
Acordamos por volta das 5:30 da manhã para ver o maior espetáculo de lá, o nascer do sol.
O nascer do sol deu um espetáculo à parte, e vale muito a pena levantar esse horário para conferir ele.
Nascer do sol visto do Açu - Foto: Roberto Bessa
Eu conferi ele na parte de baixo próximo aos castelos, mas o pessoal vai lá em cima ver (não pude pois minha perna não é mais como antes), mesmo de baixo o visual foi incrível.
O mar de nuvens ainda completou o visual.
Bom, acho que vou deixar para vocês verem nas fotos né (rsrsrsrs).
Foto: Roberto Bessa
Mesmo não conseguindo realizar a travessia, curtimos bem.
Nossa volta foi tranquila e por sinal bem mais rápida porque aliviamos os pesos e reorganizamos nossas mochilas. Não tenho como não agradecer um amigo que fizemos na trilha, o André, ele foi um anjo enviado por Deus para que a gente pudesse ter terminado a subida, então fica aqui o nosso muito obrigado!
Bom gente, aconselho a quem não acampou no Açu, faça!
Você vai se amarrar muito, curtir muito, aproveitar muito!
Espero que tenham gostado do relato e espero vocês na próxima ok! Um fortíssimo abraço!
Castelos do Açu - Foto: Roberto Bessa
Agulha Itacolomi e pedra mãe, mas de nuvens em volta
Foto: Roberto Bessa
Viajar barato: Reduzir os custos da viagem e aproveitar o máximo.
São João Del Rey - MG - Foto: Roberto Bessa
Todo mundo gosta de viajar não é? Mas nem sempre podemos dispor de uma quantia significativa para fazer aquela viagem né?
Uma opção, que apareceu assim que surgiu o estilo "mochileiro", arrumar trabalho durante a viagem para ajudar nos custos. Isso é possível?Sim, é possível! E essa matéria é para te mostrar como!
São diversos os tipos de trampos que você pode arrumar. Pode ser ajudando em albergues, restaurantes, até dando aulas de idiomas, enfim, as oportunidades são muitas.
Só vai depender de suas habilidades de trabalho e ser cara de pau. Mas também existem ferramenta na internet que podem te ajudar nisso.
Vamos conhecer elas:
Viajar barato com Workaway:
Uma delas é a Workaway. Um site onde você pode se cadastrar em vagas durante sua viagem. Algumas vagas é necessário pagar uma taxa de US$ 38,00 (uma pessoa) US$ 48,00 (casal ou 2 amigos). Isso dá o direito de você se cadastrar em diversas vagas durante 1 ano.
Viajar barato com Worldpacker:
Tiradentes - MG - Foto: Roberto Bessa
Outra plataforma que auxilia a encontrar trabalho é o worldpackers.
Também é um site que você se cadastra (paga uma taxa anual de US$ 49,00 e se candidata a quantas vagas quiser) e a maioria dos trabalhos são em albergues, mas valem a pena para trocar por hospedagens.
Use seu talento:
Uma forma legal também de conseguir trabalho viajando, é dando aulas de idioma em comunidades locais.
Por mais que parece improvável, muitas comunidades aceitam esse tipo de trabalho. Eles podem ser trocado por comida, hospedagem ou até dinheiro mesmo.
São João Del Rey - MG
Foto: Roberto Bessa
Um site chamadoAiesec auxilia nisso, é um site de intercâmbio e proporciona oportunidades em diversas áreas e com duração de 3 semanas a 1 ano, conforme a área selecionada.
Se você tem alguma habilidade com as mãos, fazer artesanato e vender nas praças de algumas cidades é a maneira mais antiga e comum de conseguir verba para uma viagem. Seja criativo, existem muito vídeos no YouTube ensinando a fazer pulseiras, colares e etc então ponha a criatividade em cena e venda sua arte.
Voluntariado:
Cabo Frio - RJ - Foto: Roberto Bessa
Ser voluntário dentro da área que você já atua é uma das opções mais procuradas entre quem faz mochilão pela América do Sul.
Existe um site também que é conhecido por quem coloca a mochila nas costas.
O Volunteer South America é um site de trabalho voluntário que oferece muitas oportunidades em áreas diversas, basta entrar e se cadastrar.
Trabalho remoto
Trabalhar remotamente ou seja, fora de casa já é uma realidade. Existem plataformas como o Monetizze onde você pode se cadastrar e vender os produtos pela internet.
Basta você ter um computador e acesso na internet. Alguns produtos chegam a oferecer até 50% de comissão. Isso pode garantir sua permanência na estrada por muito tempo ou para sempre (rsrsrs).
Agora é por em prática e viajar!
Santos Dumont - MG - Foto: Roberto Bessa
Bom, opções não faltam. Agora basta você usar a sua habilidade profissional ou artística, a sua cara de pau e os sites para diminuir suas despesas ou fazer com que ela chegue a zero.
Se você não quiser depender do mundo virtual, a boa e velha cara de pau resolve muito bem em alguns lugares, eu te garanto!
Mas lembre-se de ser educado, cordial e simpático.
Encare o trabalho durante sua viagem como uma oportunidade de conhecer novas pessoas e fazer amizades, conhecer culturas e costumes diferentes.
Basílica de Aparecida do Norte - SP - Foto: Roberto Bessa
Mais do que um simples trabalho, encare como uma excelente oportunidade de adquirir conhecimento e ainda ganhar pra isso (ou deixar de gastar) ok! Então se você tem alguma experiência assim? Comente ai embaixo! Compartilhe essa postagem com os amigos!
Panorâmica dos Castelos do Açu - Foto: Roberto Bessa
O Morro Açu é uma das montanhas mais cobiçadas aqui de Petrópolis. Com seus 2232 metros de altitude, uma trilha de 8Km (a partir da portaria do PARNASO) e uma temperatura que pode variar bastante e até chegar abaixo de 0°.
Foram 6 horas de subida sendo que a parte mais íngreme vem após o Ajax (ponto de captação de água), até esse ponto a subida é razoavelmente fácil.
Não tem errada, basta seguir na direção em que a placa aponta (à direita), subindo um pouco em um zigue zague em pouco tempo você irá escutar à sua esquerda um forte barulho de cachoeira (Cachoeira do alicate).
Surge a trilha que leva até ela a sua esquerda um pouco antes de chegar à pedra do Queijo. Mas a trilha do alicate, deixamos para uma outra oportunidade ok!
Bom, na pedra do Queijo, é um bom ponto de parada para um breve lanche e admirar a paisagem para o vale do Bonfim.
Vista da pedra do Queijo
foto: Roberto Bessa
Seguindo a trilha agora não vai ter mais errada ok, se você olhar à sua esquerda no alto (leste) você consegue ver o Morro Açu (só não dá pra ver os castelos ok), se olhar atentamente dá para ver mais ou menos a linha da trilha que irá seguir.
Pode tocar em frente sem medo pois a trilha é muito frequentada e está bem marcada. Bom, com aproximadamente umas 3 horas de caminhada (num ritmo tranquilo) você vai chegar ao Ajax, para identificar é fácil pois você irá ouvir o barulho de água (não tão forte como a cachoeira, mas como uma torneira aberta).
A trilha segue à direita, mas vale a pena dar uma outra paradinha para descanso pois daí para frente a subida é bem forte e cansativa ok.
Já que você parou no Ajax, abasteça o cantil, tem um mirante que também possui um bela visão para o Bonfim e agora vamos tocar em frente. No fim da subida, após passar algumas rochas, repare bem onde você saiu, existem marcações nas pedras da laje, mas a marcação visual contribui pra achar a volta também ok.
Ajax, ponto de abastecimento de água
foto: Roberto Bessa
Na laje de pedra, basta você seguir as setinhas amarelas que indicam o sentido Teresópolis, você continuará andando até chegar numa leve subidinha em zigue zague, após chegar no cume do morrote, você desce um pouco e chega a um chapadão de pedra, ai precisa muita atenção ok.
A orientação é a mesma, existe setinhas nas pedras indicando (amarela sentido Teresópolis e Branca sentido Petrópolis), e também existem totens de pedras, mas cuidado com eles, tenta se basear pelas setas. Se você estiver com uma bússola, basta seguir à leste, aproximadamente entre 90° e 112°. Muito cuidado se baixar neblina, pois fica muito confuso ok.
Mirante no Ajax - Foto: Roberto Bessa
Depois de passar a parte mais confusa de orientação que é o chapadão de pedra, você irá passar uns tufos de capim, mais uma subidinha em zigue zague e duas lajezinhas de pedra, aí você chegará a um cume.
Avançando mais um pouco surge a 1ª vista dos castelos do Açu.
Mais a frente vão surgir mais duas lajes de pedra (todas sempre sinalizadas), logo em seguida surge uma rampa de pedra (construída ou por Getúlio Vargas, ou pelos escravos no tempo do império, fica ai a dúvida).
Passando a rampa você verá que bem a sua frente existem charcos que devem ser vencidos com muito cuidado, pois são escorregadios e as vezes conseguem tirar o tênis do seu pé (rsrsrs).
Vista da subida - Foto: Roberto Bessa
Pronto, você chegou ao Açu, siga até os castelos, a chegada é no abrigo de pedra, que era usado antigamente antes da construção do abrigo pelo parque.
Explore bem o lugar, mas se for fazer bate e volta, recomendo que você fique no máximo até às 15 horas, pra não descer muito no escuro ok.
Se você der a volta pela esquerda nos castelos, tem uma corda que possibilita você subir e admirar a vista lá de cima.
Não deixe de visitar o cruzeiro que homenageia aos que perderam a vida tentando subir o Açu, o visual é lindo e dá para ver toda a trilha que você percorreu até chegar!
Planejamento é a palavra chave para essa aventura ser bem sucedida!
Você não precisa se preocupar muito com água, pode levar um litro e ir dosando até o ponto de abastecimento (Ajax e abrigo Açu)
Leve roupas quentes (pode fazer muito frio e até chegar a 0° às vezes), e lógico não esqueça do lanche reforçado.
São 6 horas de subida e você tem que contar a descida também né, no mais, boa aventura e divirta-se tanto quanto eu me diverti!
Subida após o Ajax para as lajes de pedra - Foto: Roberto Bessa
Escadas - Foto: Roberto Bessa
Primeira vista dos Castelos do Açu - Foto: Roberto Bessa
Setinhas indicando as direções para Teresópolis (amarela)
e Petrópolis (branca) - Foto: Roberto Bessa
Chegada nas lajes de pedra, linda vista! - Foto: Mirian Alves
Mirante - Foto: Roberto Bessa
Chegando no Açu - Foto: Roberto Bessa
Castelos do Açu - Foto: Roberto Bessa
"Escalada" nos Castelos do Açu - Foto: Mirian Alves
"Escalada" nos Castelos do Açu - Foto: Mirian Alves
Abrigo do Açu - Foto: Roberto Bessa
Morro do Marco (sentido travessia Petro. x Terê. ou para o Portal)
Foto: Roberto Bessa
Dicas:
A seta indica onde fica o portal de Hércules
Foto: Roberto Bessa
Primeira dica é que você pode esticar até o Portal de Hércules, que garante uma visão fascinante da Serra dos Órgãos.
Para isso, basta seguir como se fosse fazer a travessia para Teresópolis, após descer um chapadão de pedra que parece muito mais íngreme do que realmente é, você vai subir o morro do marco que fica logo a frente.
Suba o morro do Marco, e continue como se fosse fazer a travessia descendo o morro em direção ao vale da lua.
Atenção quando começar a descer surge uns totens à direita num deles está bem discreto escrito "portal" siga e veja que existe uma fenda entre o lado que você está e o as rochas ao sul, tente achar o caminho que te leve para o outro lado da fenda.
Do Açu até o portal são mais uma hora de caminhada ok, então atenção à hora se você quer voltar no mesmo dia!
Castelos do Açu - Foto: Mirian Alves
Segunda dica é que você compre o ingresso antecipadamente e entre na portaria às 6 horas da manhã, assim você chega ao Açu por volta de meio dia sem precisar correr.
Pra comprar antecipadamente você pode entrar no site do PARNASO ou comprar na portaria dias antes.
Terceira dica, se você puder acampar ou dormir no abrigo, planeja isso! Será bem menos cansativo e você terá muito mais tempo de explorar o local e ainda terá a chance de ver o sol se por e de ver o sol nascer (muito lindo do portal de Hércules por sinal)
Planeja sua mochila para carregar somente o indispensável.
Você não irá querer carregar um peso sem necessidade.
Um bom lanche e bem reforçado vai te ajudar também, quanto a água, não tem necessidade de levar muita água, pois você tem o Ajax como ponto de abastecimento, e o abrigo do Açu também, então poupe peso com isso ok.
Se for em grupo muito grande, o ideal é que todos carreguem um apito caso alguém se afaste muito, tem como sinalizar!
Parque Nacional da Serra dos Órgãos:
Horarios:
Bilheteria 08:00 às 17:00 Entrada no parque, visitação parte baixa de 08:00 às 17:00 Entrada no parque, visitação montanha de 06:00 as 22:00 (ingresso antecipado)