Pessoal, essa semana nos fizemos algo bem diferente, fomos acampar, sim, acampar. Simulamos uma situação de emergência como se alguma coisa tivesse acontecido, e além das belas imagens, vamos dar continuidade a série sobre o que é essencial ter na mochila, principalmente numa situação assim.
A trilha da Pedra do Onça, eu já descrevi aqui no blog, então, vou falar mais da experiência de me sentir um sobrevivente (rsrsrs) e da emoção em ver o por e o nascer do Sol. Subimos por volta de 2 horas da tarde para evitar muito movimento na rua, chegamos no topo da montanha por volta das 3 da tarde por causa do peso que carregamos.
A primeira coisa que fizemos foi montar as barracas, improvisamos com troncos e galhos de árvores, tudo ficou perfeito até que veio o vento e acabou com minha barraca. Como o tempo estava muito bom, resolvi dormir com as estrelas servindo como cobertor, e valeu muito a pena, pois o céu estava super lindo!
Amanhecer - Foto: Roberto Bessa
Por volta das 8 da noite, saímos do acampamento e fomos para o topo ver a Lua nascer, foi incrível ver ela aparecendo com uma coloração avermelhada por de trás do Cortiço e vendo as luzes do Rio de Janeiro bem ao fundo. tirei algumas fotos, contemplamos a magia da Natureza, depois fomos assar queijo na fogueira e pouco depois dormir. A noite foi super tranquila, escolhemos um local fora da trilha principal, era uma clareira bem escondida de tal maneira que se alguém tivesse passando pela trilha não nos veria. Ficamos a noite mantendo o fogo aceso para espantar os bichos e aquecer enquanto a gente dormia, só não dava pra bobear senão o vento apagava a fogueira!
Fogueira - Foto: Roberto Bessa
Vamos falar um pouco das dicas! A escolha do local é muito importante, a trilha é muito frequentada, e há indícios de pessoas que vão para fumar e beber no alto da montanha, então por isso saímos da trilha e fomos para um local escondido, camuflamos a entrada da clareira para que ninguém visse onde estávamos, mesmo com as duas fogueiras acesas. Quanto ao que levamos foi o seguinte: Eu fui com a mochila Caminhada 50 da Trilhas e Rumos, nela levei lanterna, barraca de emergência, 4 litros de água, kit higiene, garfo e faca, uma canequinha, agasalho, câmera, fogareiro, coberta, sacos plásticos, lona, toalha e 2 panos, além dos lanches (biscoito, queijo de churrasqueira, miojo, chiclete, todinho e etc).
Quanto a fogueira, é muito importante para manter animais afastados e aquecer a noite, mas muito cuidado ao ascender uma, pois com vento forte ela pode se espalhar, uma dica é cercar a fogueira com pedras ou areia, dá certo, mas mesmo assim, não descuida!
No mais, levantamos por volta de 4:30 desmontamos tudo, recolhemos o nosso lixo (importante sempre levar o lixo produzido e deixar a montanha limpa), ficamos no topo esperando o nascer do sol, que foi por volta das 6:30, e o visual foi incrível e muito emocionante. Recomendo muito, principalmente para quem nunca viu o por e o nascer do sol e da Lua também! Vale muito a pena, até a próxima!!!
Olá pessoal, a um tempo atrás eu comentei aqui no blog sobre carregar peso desnecessário, quando fiz a Pedra da Cuca (na última segunda) senti isso na pele, ou melhor, nas costas, então achei super legal essa dica da Trilhas e Rumos e vou dar as minhas também ok!
Bom, eu tenho duas mochilas da Trilhas e Rumos (não estou fazendo propaganda, mas como opinião minha, a Trilhas e Rumos é a melhor fábrica no segmento), tenho uma Crampon 38 e uma Caminhada 50. A Crampon 38 eu uso no dia a dia também, mas para uso outdor uso mais quando vou fazer montanhas ou travessias por mata fechada. A Caminhada 50, por ser bem maior, prefiro usar para as longas caminhadas em estrada, ou para montanhas mais rápidas para subir e que eu quero ficar um tempo a mais lá, além de viajar com ela.
Crampon 38:
Crampon 38
Foto: Roberto Bessa
Nessa mochila, levo:
° Canivete;
° Lanterna;
° Isqueiro;
° Anorak ou casaco leve (depende do tempo);
° Bolsinha com escova de dente, talher, pasta de dente e guardanapos;
° Lanche (lancheira pequena com biscoito, todinho e dois sanduiches);
° Duas garrafas com água (congeladas e envolvidas com jornal);
° Corda (se eu fizer montanha, as vezes vou com ela).
Mochilão:
As dicas para arrumar sua mochila para sair pelo mundo explorando e conhecendo, não vou explorar aqui no blog, pois as dicas da Trilhas e Rumos estão bem completas e vai ajudar muito você! Então, depois dessas dicas, boa caminhada, ou montanhismo, ou mochilão! Até breve!
Caminhando pela estrada com a mochila Caminhada 50
Foto: Roberto Bessa
Fazendo montanhismo com a mochila Crampon 38
Foto: Geneci Bessa
Essa semana nosso blog visitou a cachoeira da ponte funda e a Pedra da Cuca, ambos no Vale das Videiras. Nosso roteiro inicial era a pedra da Índia, mas quando chegamos na trilha, tinha um portão, como a pedra da Cuca é perto andamos 1,8 Km até a entrada da trilha, e ainda passamos pela cachoeira da ponte funda para conhecer e lógico, fotografar!
A cachoeira da Ponte funda é uma belíssima cachoeira bem a beira da estrada, bem visível e acessível, ela fica ao lado de uma igreja evangélica e se você for tanto de carro quanto de ônibus dá pra ver da estrada, tem um ponto de ônibus bem em frente a ela. Provavelmente nos fins de semana ela deve lotar, por ser de fácil acesso e ter um espaço amplo para ir com a família! Super recomendo!
Quanto a Pedra da Cuca, como eu disse, nosso roteiro não era esse, mas valeu muito a pena. A caminhada é muito cansativa e com certeza quem não está habituado vai sentir muito e talvez queira desistir. o ínicio da trilha fica bem após a cachoeira, do lado direito da estrada que vai para o Vale das Videiras. Tem uma placa indicando a caminhada, basta você descer a ruazinha, vá andando até encontrar dois relógios de luz, tem uma plaquinha em cima indicando a trilha, desse ponto até o mirante, a trilha passa por uma cerca a sua direita e depois sobe em zique zaque e é a parte menos cansativa e mais fácil. Se você olhar para trás em alguns pontos da subida, dá para ver a pedra da Índia, vale uma foto! Chegando no mirante, pare e descanse bem, pois daí em diante a subida pela estreita crista, vai ser bem cansativa. Do mirante é possível ver a belíssima paisagem para o Vale das Videiras e a cadeia de montanas de Paty do Alferes e Miguel Pereira.
Foto: Roberto Bessa
Seguindo a caminhada pela crista, você terá que vencer 3 colos, sendo o primeiro mais pesado e complicado, basta subir devagar ok. O segundo e treceiro já é bem mais fácil! Passado isso, você vai subir pela crista bem mais estreita que a outra, mas não é perigosa, basta ter cuidado, chegando numa lage de pedra, você irá visualizar uns totens de pedra que indicam a trilha, se você seguir sempre em frente, vai sair num local chamado Malta, pois essa trilha faz parte de uma travessia que em breve vamos fazer! A trilha para o cume fica a direita, porém como não tem muita gente que vai até lá, ela estava fechada e também não conseguimos ir, mas numa próxima tentativa quem sabe, o importante é conhecer seus limites, eu já estava me sentindo um pouco mal por ter levado coisas a mais do que eu necessitava (lembre-se de levar somente o necessário, o que eu levei era para ir na Pedra da Índia e não na Pedra da Cuca que a subida é bem mais complicada e cansativa), isso me fez sentir um pouco mal e não quis tentar achar a trilha, mas deste ponto onde chegamos, o visual é muito lindo e já valeu muito o esforço para chegar! Você pode se deparar com cavalos no topo, evite assustá-los ok! Então boa caminhada e muitas fotos!
Cachoeira da ponte Funda Foto: Roberto Bessa
Entrada da Trilha - Foto: Roberto Bessa
Vista da Pedra da Índia - Foto: Roberto Bessa
Foto: Roberto Bessa
Pedra da Índia vista do mirante - Foto: Roberto Bessa
Subida até o mirante - Foto: Roberto Bessa
Chegada ao mirante - Foto: Roberto Bessa
Mirante 1 - Foto: Roberto Bessa
Vista do Mirante 2 - Foto: Roberto Bessa
Mirante 2 - Foto: Roberto Bessa
Foto: Roberto Bessa
Crista até a Pedra da Cuca - Foto: Roberto Bessa
Quase chegando - Foto: Roberto Bessa
Laje de pedra (difícil se estiver molhada) Foto: Roberto Bessa
Cavalo bem no topo - Foto: Roberto Bessa
Foto: Roberto Bessa
Foto: Roberto Bessa
Pedra da Cuca - Foto: Roberto Bessa
Foto: Roberto Bessa
Pedra da Cuca - Foto: Roberto Bessa
Pedra da índia vista descendo da Pedra da Cuca Foto: Roberto Bessa
Pedra do Onça, essa é a nomenclatura que a população dá!
Foto: Roberto Bessa
Foto: Roberto Bessa
Olá pessoal, hoje fui até um lugar que é conhecido como "Pedra do Onça", mas não sei certo o nome da montanha, então vou tratar ela assim. Qualquer pessoa pode fazer essa trilha, existem dois platores bem descampado que dão vistas completamente diferente, o primeiro você consegue ver Independência, Taquara, Quitandinha, Rocio, Itaipava e etc, o segundo a vista fica para o Cobiçado, castelinho e baixada fluminense, se o tempo estiver muito bom, dá para ver a Baía de Guanabara.
Foto: Roberto Bessa
A trilha começa no finalzinho da Rua Florindo Duarte, que fica do lado direito da Igreja de São Sebastião. No final da rua sem saída, existe um muro de pedra, a trilha fica bem ao lado do muro entrando na mata fechada. Depois de uns 5 minutos de caminhada, a mata dá lugar a um capinzal e mais a frente volta a entrar na mata. Siga sempre a trilha que sobe a montanha, você vai chegar ao primeiro plator que vai te dar uma visão da área norte da cidade, vale tirar umas fotos! Siga mais um pouco e você chega ao segundo plator que dá a visão para o lado do cobiçado e Baixada Fluminense, se você olhar bem atento e o tempo colaborar, dá para ver as montanhas do Bonfim e Parnaso.
Foto: Roberto Bessa
Minha sugestão é que você faça essa subida a noite (depois que conhecer bem o local) e acampe neste segundo plator para que você possa contemplar o nascer do sol atrás do Cobiçado. Farei isso mês que vem e trarei para vocês aqui pelo nosso blog! No mais você pode também explorar as trilhas a partir desse ponto, tem um outro curioso descampado onde parece que os trilheiros de moto se reunem, mas eles utilizam outra trilha para subir. Marque sempre bem o lugar que você passar, pois existem muitas trilhas em diversas direções e é muito fácil se perder! Cuidado!
Início da trilha Foto: Roberto Bessa
Não espere ver muita vista, pois a vegetação tomou conta então aproveite o que ainda está descampado, recomendo e não se esqueça de respeitar a natureza e levar uma câmera! Boa trilha!!