Trilhas e Mochila: trekking
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segunda-feira, 12 de março de 2018

Vale das Videiras x Anápolis

Com direito à chuva no meio do caminho, mas nada atrapalhou:

Foto em nosso ponto de sempre rsrsrs - Foto: Roberto Bessa

     Essa semana trago para vocês novamente essa caminhada que particularmente gosto muito de fazer, e dessa vez até que não pegamos muito calor igual das outras, ainda teve uma chuvinha pra dar um bom refresco (rsrsrs). O céu estava com bastante nuvens e se abria vez ou outra, mas nem por isso perdi as fotos que eu queria, aliás, as nuvens foram um charme à parte.
Vale das Videiras - Foto: Roberto Bessa

Muita abobora mesmo - Foto: Roberto Bessa

Iracema e Sr Roberto - Foto: Roberto Bessa

     O ônibus acabou atrasando um pouco e começamos à caminhar uma pouco mais tarde do que de costume, mas como estava agradável a temperatura a caminhada rendeu bem. Nosso primeiro ponto de parada foi na casinha que fica próxima à ponte que vai para Sardoal. Fizemos um lanchinho rápido, nos hidratamos e seguimos.
Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa

Casinha vista da Estrada para Sardoal - Foto: Roberto Bessa

     Uma coisa que nunca reparamos quando fizemos das outras vezes é que pelo percurso da estradinha tem bastante milho de grilo (que viciei por ser docinho suave rsrsrs), também colhi umas pimentas pelo caminho, que é realmente uma delicia! Não podemos esquecer das goiabas que essa época do ano estão com os pés carregadinhos.
Milho de Grilo - Foto: Roberto Bessa

     Antes de chegar em Sardoal, descobrimos um local bem legal pra acampar, mas isso vai ser assunto bem mais para frente ok, vale sempre a pena explorar, isso é fato. Até que nossa caminhada rendeu bastante e acho que por conta de não estar tão quente mesmo.
Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa

     Chegando em Sardoal ficamos naquele ponto de sempre, na quadra de malha, para fazer nosso lanche mais reforçado e descansar um pouco também. Nossa parada levou em torno de uns 30 minutos ou um pouco mais, porém nos abastecemos e hidratamos a partimos já bem descansados.
Lago com Taboa - Foto: Roberto Bessa

Chegando à Sardoal - Foto: Roberto Bessa

Campo de Sardoal - Foto: Roberto Bessa

     Saindo de Sardoal pegamos uma chuvinha bem de leve que logo em seguida apertou um pouco porém nada de extraordinário e nem durou muito o período de chuva, tanto que deu para segurar sem precisar abrir o guarda chuva.
Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa

     Paramos novamente na barragem que também serve como um bom ponto de apoio para acampamento, logo em seguida passamos a ponte que vai para Avelar e ai logo mais a frente estava a ruína que marca a bifurcação que vamos pegar para entrar na Estrada do Rio Acima. Desse ponto a gente já pode perceber que está próximo do fim!
Estradinha, reparem na chuva próximo à Maria Comprida
Foto: Roberto Bessa

Ruína - Foto: Roberto Bessa

Ruína - Foto: Roberto Bessa

     Quando vamos chegando na ruína da antiga cede de fazenda (aquela que serviu de ponto de apoio pra gente da última vez, clique aqui) vamos tendo a certeza que falta pouco. Bem mais a frente vem o pesque e pague e quando chega na igrejinha, pronto, já é a reta final.
Ruína - Foto: Roberto Bessa

Ruína da fazenda, posteriormente armazém - Foto: Roberto Bessa

Atenção com esses cachorros - Foto: Roberto Bessa

     Passando da entrada da estrada que vai para Sebollas / Inconfidência fica faltando em torno de uns 20 minutos. A chegada em Anápolis fica por conta do caramanchão que marca o final da caminhada. Alí é o ponto final do Fagundes (707), basta pegar ele e seguir para o terminal Itaipava.
Casinha no final da caminhada - Foto: Roberto Bessa
Ponto final do ônibus - Foto: Roberto Bessa

Ponto final do ônibus - Foto: Roberto Bessa

     Sou suspeito a falar dessa caminhada, das rurais essa e a de Sebollas são as minhas preferidas, e sempre que faço observo coisas novas, fotos novas surgem e sempre me surpreendo com alguma coisa. Então vale a pena fazer? Claro que vale! Se você já fez, faça de novo, se não fez, faça! Você vai gostar com certeza! Espero que tenham gostado, até a próxima semana!

Clique aqui e baixe o Wikiloc dessa trilha!

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quarta-feira, 1 de novembro de 2017

O tempo mudou e você estava na trilha? Veja o que fazer!

Uma coisa preocupante é quando você está no meio de uma trilha e o tempo vira, veja o que fazer:

     Em algumas ocasiões já fui pego de surpresa em uma trilha e nessa época do ano isso pode acontecer com muita facilidade, mesmo com tantos aplicativos de meteorologia, ora ou outra falha e você pode se encontrar em uma situação complicada, neste caso, como devo proceder? Isso é o que veremos nessa postagem!
Tempo virando na metade da travessia Cobiçado x Ventania
Foto: Roberto Bessa

     Antes de falar sobre como proceder, vou contar o que aconteceu comigo. Em determinada ocasião fui visitar uma cachoeira em uma cidade vizinha, o tempo estava lindo, quente e parecia que tudo ia dar certo, o caminho até a cachoeira tinha que atravessar o riacho por duas vezes até chegar lá, entre a travessia do primeiro riacho até o segundo, fui surpreendido com uma pancada fortíssima de chuva que fez o riacho transbordar impossibilitando o regresso ou o avanço durante uma hora e meia, tive que me abrigar próximo à uma pedra para não me molhar muito. Depois de um tempo, o sol voltou com força e pude regressar, mas já pensou se a chuva durasse mais tempo?
Torre sendo encoberta no Ventania
Foto: Roberto Bessa

     Em situações como essa que relatei, você tem que estar preparado, mas como se preparar? Num outro blog que escrevo (bushcraft e sobrevivência) citei sobre os 10 pilares da sobrevivência, esses 10 pilares são importantes bases para que você não passe aperto numa situação dessa. Pode parecer exagero, ou peso em excesso (e não é), mas se o tempo virar durante sua trilha você não será pego desprevenido.

      Principalmente nessa época do ano (primavera / verão) nunca saia de casa com um lanche para uma trilha curta, sempre leve um pouco a mais, capa de chuva não deve sair da mochila, lanterna e um abrigo de emergência são itens indispensáveis. Um cobertor ou barraca de emergência não pesa quase nada e deve ser hábito do caminhante. Saber fazer fogo (pode parecer incrível mas pouca gente sabe fazer) é algo indispensável, em último caso pode fazer uma diferença numa situação de risco.

     Bom, agora que sabemos o que levar para evitar apertos, vamos falar de como se livrar dessas situações. Está na trilha e veio um temporal, tente se abrigar em locais como grutas ou próximo à pedras que te darão uma proteção contra o vento e possivelmente contra chuva. Se possível, tente montar uma estrutura para uma proteção maior. Começou a chover, se afaste ao máximo das margens de rios, elas podem subir muito rapidamente e não se enganem, podem carregar você com muita facilidade, então se afaste de rios! Caso você precise passar a noite no mato, use agora o cobertor de emergência ou a barraca de emergência, na mata as noites são bem frias e úmidas. Se você tem alguma habilidade em montar estruturas, a hora é agora de por em prática, evite ao máximo ficar em contato com o chão, tente montar algo que possa te isolar do solo, caso não consiga montar essa estrutura, procure alguma vegetação que te isole do contato com o solo (tipo folhas de pinheiro). Se você não levou um cobertor de emergência, ascenda uma fogueira, com cuidado para não incendiar a mata e provocar um acidente (Sei que vão ter comentários negativos sobre a fogueira, ela é em último caso, e saiba que em vários parques do mundo só deixam você entrar para fazer trilha, por menor que ela seja, se você tiver um kit para ascender fogo ok).

Fogueira - Foto: Roberto Bessa

     Lembre-se sempre, em caso de chuva volte! Essas dicas são apenas se você não conseguir regressar e ficar preso por algum motivo ok! Novamente falo que fazer fogueira é seu último recurso, em caso muito extremo mesmo, pois fogueira acesa por quem não tem conhecimento pode terminar em tragédia! Espero que tenha ajudado em algo, até a próxima! 

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terça-feira, 17 de outubro de 2017

Poço do Roncador

Um poço próximo à estrada e de acesso simples, mas não se engane, é fundo!

Poço do Roncador - Foto: Roberto Bessa

     Olá pessoal, semana passada falei de nossa caminhada até às ruínas da usina de Vera Cruz (clique aqui), durante essa caminhada passamos pelo poço do roncador e aproveitamos para tomar um relaxante banho antes do nosso regresso. Vale a pena conferir e tomar um banho!
Poço do Roncador - Foto: Roberto Bessa

     Existem várias maneira de chegar ao poço, nós fomos andando do Vale das Videiras (Petrópolis) até lá (Miguel Pereira), mas você pode ir pelo Rócio, ou descendo o pasto do Natal ou pegando a estrada pela mata do facão. Caso vocês optem por ir à pé, recomendo que façam contato com pessoas que moram próximo para tentar um local para passar a noite (como fizemos). Vou lembrar que, pela mata do facão é o caminho mais extenso (supera 25 Km), descendo o pasto do Natal você encurta o trajeto bastante, porém ainda assim é mais longo do que ir pelo Vale das Videiras, mas a vantagem é que você só pegará descida, já que pelo Vale das Videiras pega um trecho de subida moderada.
Estrada - Foto: Roberto Bessa

     Pra quem vai de carro a melhor opção também é ir pelo Vale das Videiras, pois o caminho será mais curto e a estrada se encontra numa situação bem melhor. Vale ressaltar que próximo à entrada do poço você não terá como estacionar, o melhor local é passar a entrada e estacionar depois da ponte dois amigos.
Foto: Roberto Bessa

     Quanto ao poço, as águas são mansas, tendo uma parte mais rasa com um banco de areia onde as crianças podem aproveitar bastante, já a parte mais funda recomendo somente aos mais experientes (Já ouvi relatos de pessoas morrendo ali, então melhor não arriscar). A descida até o poço é um pouco complicada pois é em rocha e bem íngreme, então é preciso um pouco de cuidado para que não aconteça um acidente ok. Mas indo com cuidado dá para aproveitar bastante!
Queda do Roncador - Foto: Roberto Bessa

Poço do Roncador - Foto: Roberto Bessa

     Nesse tempo de calor, um mergulho num poço é muito bom mesmo, mas o que falta é um pouco de responsabilidade por parte das pessoas e também consciência ambiental. Se você for lá ou em qualquer lugar, leve seu lixo, não suje, não piche e respeite seus limites e os limites da natureza. Observe que muitas áreas naturais estão deixando de existir por culpa da ação do ser humano (ou desumano dependendo da pessoa). Aproveite mas com respeito! Um forte abraço e até a próxima!

Entrada do Poço - Foto: Roberto Bessa

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quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Sou mochileiro ou turista? Quais as diferenças?

Uma dúvida que paira no ar, quais as diferenças entre mochileiros e turistas? Existe diferença?

Morro Açu - Foto: Inês Loos

Um assunto popular e bem comentado, quais as diferenças de ser um turista e ser um mochileiro?

Primeiramente precisamos saber o que essas categorias tem em comum: São viajantes que gostam de conhecer outros lugares (mesmo que de maneiras e modos diferentes).
Sardoal RJ - Foto: Roberto Bessa

Posso me considerar os dois, pois já viajei de todas as maneiras. O mais polêmico ao meu ver é a confusão feita pelo desconhecimento do que realmente é fazer um mochilão, então vou explicar:

O que é fazer um Mochilão?


Fazer um mochilão não é simplesmente por uma mochila nas costas e comprar um pacote CVC e viajar, NÃO! (Nada contra os pacotes da CVC ok)

Santos Dumont MG - Foto: João Carlos
Fazer um mochilão é muito, muito mais do que isso. É você conhecer novas culturas, costumes, vivenciar experiências, é entrar na vida de um morador de determinado lugar, é querer vivenciar a cultura local e não só visitar os pontos turísticos mais conhecidos. 

É conhecer o dia a dia da população de determinada localidade, é se interessar pela história que os livros (e os guias) não contam. Enfim, resumindo, é fazer parte do lugar como um morador temporário.


E fazer turismo, o que é?



Mas o turista não é isso? Na sua maioria não. O turista geralmente vai atrás do que leu em revistas, sites ou até mesmo porque o amigo foi e ele quer ir também para tirar uma Self melhor (rsrsrs).

A maioria dos turistas buscam os pontos de interesse em comum (museus, igrejas, casas de shows, praças) o que não deixa de ser legal.

Parlamento Mundial da Fraternidade Ecumênica - Brasilia - DF
Foto: Vanessa Moraes
Porém nem sempre reflete a realidade dos moradores daquela cidade. Tire por você, vá em algum ponto onde os turistas visitam em sua cidade, pare para escutar os guias e os recepcionistas, eles contam a realidade que você vive?

Não, e o turista sai da cidade achando que ali não tem problema e que é o paraíso perdido na terra.


Mas então entendeu as diferenças?



Por ai já deu para perceber alguma diferença não é? Mas ainda tem mais!

Um mochileiro não vai se importar em se hospedar na casa de algum morador local, dividir quarto em hostel, ou até mesmo carregar aquela barraca e acampar no jardim de alguém que ceder o espaço. Não se importa muito com o conforto.

Já o turista procura em sites (booking.com, tripadvisor, trivago e etc) as avaliações de quem já ficou na pousada ou no hotel que pretende ficar.

Hostel? Turista até fica em hostel, mas não é a preferência (até mesmo por desconhecer de fato como é um).

Opinião pessoal:


Estrada Real (Sebollas RJ)
 Foto: Iracema Loos
Nos grupos de whatsapp fico besta com assuntos abordados e até a maneira em que falam das formas de viajar (pra mim mochileiros mesmo estão em falta nos grupos).

Mas como um mochileiro viaja? À pé, de carona, busão, de jegue, cavalo, avião, qualquer coisa, por que o que o mochileiro mais quer é viajar e não importa como.

O turista sempre vai dar preferência ao mais rápido (avião no geral), pois ele tem poucos dias de viagem e querem "aproveitar" o máximo que puder.

Mas onde está o aproveitar? Você já fez amizade dentro de um avião a ponto da pessoa te convidar para ficar na casa dela? Até pode existir isso, mas nunca vai ser igual a pegar uma carona e aprender um pouco mais sobre o generoso motorista que está lhe ajudando.

Numa viagem à Argentina, encontrei várias pessoas dentro do ônibus que se tornaram verdadeiros amigos (afinal são 4 dias de viagem do Rio até Buenos Aires) e essas amizades renderam até hoje.

Conclusão:


Cabo Frio RJ - Foto: Roberto Bessa
Pra resumir, o mochileiro é o cara (ou a moça) que se interessa pelo dia a dia da população de um determinado local e não se importa em trabalhar durante uma viagem para adquirir conhecimento e vivência além do que é oferecido nos passeios culturais de agências de viagens.

Não estou desmerecendo nenhuma forma de viajar. Simplesmente ressalto as várias formas de viajar, veja qual você se identifica mais e seja feliz, eu sou mochileiro nato

E você, se enquadra em qual categoria? Deixe nos comentários! Vou listar abaixo alguns links que podem ajudar vocês em suas viagens:

Apoio cultural:





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