Essa é para quem tem fôlego, muito fôlego:
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Foto: Roberto Bessa |
Olá pessoal, essa semana fiz uma travessia por estrada de terra em zona rural, que é muito legal porém extensa, durou 6 horas e meia de caminhada. E pra ajudar mais ainda, saimo de casa às 5:15 da manhã, com um frio de 5°, chegamos no terminal Corrêas com 7° e sensação térmica de 0°, o frio tava de lascar, a espera no terminal estava ficando insuportável mesmo todo agasalhado, mas faz parte.
Essa aventura começa no ponto final do Vale das Videiras (602) e segue o caminho como já descrevi na travessia do Vale para Anápolis (
clique aqui para ver), quando você chegar na casinha abandonada, você deve seguir em frente, ao invés de virar a esquerda (esse é o caminho para Anápolis), seguindo em frente não tem errada, siga sempre pela principal e durante muito tempo você não verá uma alma viva durante um bom tempo, mas é assim mesmo.
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Foto: Roberto Bessa |
Bom, depois de passar a casinha, do seu lado esquerdo você consegue ver ao longe a estradinha que vai para Anápolis, e a estrada que você vai seguir vai subindo levemente. Chegando ao topo dessa primeira subida, você vê do lado esquerdo um lindo vale que você pode parar pra admirar, neste ponto, você já terá andado aproximadamente 2 horas e um descanso ai vai bem! Seguindo em frente a estrada deixa um campo aberto para entrar em local mais fechado de vegetação (lindo por sinal), a caminhada vai ficando mais leve pois além das sombras, ela vai descer um pouco. Mais adiante, a estrada vai ficando mais aberta, a paisagem vai aparecendo do seu lado esquerdo e novamente vai começar a subir um pouco, observe que no alto da montanha a sua frente tem um poste duplo curioso, você irá passar bem ao lado dele e logo após começa outra descida, dessa vez você tem uma visão bem ampla de onde irá passar, e a primeira vez que você verá construções depois de muito tempo.
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Foto: Roberto Bessa |
Depois de passar a casa com um lago na frente e contornar a montanha, a estrada começa a subir novamente, dessa vez mais forte, no término da subida, você já avista outro vale e dessa vez a sua direita. Se você reparar bem, ao fundo tem uma cadeia de montanhas (que não sei o nome) que você consegue avistar de Itaipava, e eu cheguei até fotografar da pedra de Itaipava (
vide aqui). A estradinha segue descendo, num ponto em que o acostamento do lado direito fica mais alto (quase formando um banco), você pode aproveitar para dar uma parada e fazer um lanche.
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Estrada para Sardoal - Foto: Roberto Bessa |
Depois de "carregar as baterias", continue descendo, a estradinha vai ficando mais apertada e em condições um pouco ruins, e mais a baixo, você verá duas casas (uma de cada lado) abandonadas, mais a frente umas casinhas ocupadas e uma igreja e ai novamente vai ser um dos poucos e raros momentos de se ver alguém, siga em frente na principal. Essas casas e igreja pertencem a Fazenda Cova da Onça, que você irá passar mais a frente.
Andando mais a frente (bem mais a frente), conforme for descendo, existe mais uma casinha abandonada à direita e conforme for descendo após uma forte curva, surge à esquerda uma igreja em ruína (legal para tirar foto rsrsrs), você pode relaxar que ainda falta umas 2 horas e meia de caminhada ainda (rsrsrs). Atenção agora, após passar a ruína, tem uma bifurcação, siga pela esquerda, e logo a frente aparece outra bifurcação, você deve seguir a direita agora, para não entrar numa outra fazenda ok. Bem mais a frente, repare numa gruta do lado esquerdo da estrada e mais a diante uma plantação de eucaliptos.
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Foto: Roberto Bessa |
Seguindo em frente, após os eucaliptos, surge uma birosquinha do lado direito da estradinha, você vai seguir a diante até chegar num ponto de ônibus, se você pegar a estrada da esquerda, vai para Sardoal e consequentemente vai voltar para o Vale das Videiras e a gente não quer isso né. Peque a estrada da direita, passe a ponte de madeira e suba novamente, essa parte da estrada é mais movimentada, então atenção com os carros e ônibus que passam por ali. Passe a Fazenda Santo Antônio e logo em seguida a estrada fica tomada pelas árvores, te dando boas sombras e aliviando o sol. Passe o sítio Humaytá, e desse ponto vão faltar 1 hora e meia de caminhada.
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Foto: Roberto Bessa |
Agora a estrada começa a ficar aberta novamente, o sol começa a castigar e essa subida fica mais pesada. Depois de passar uma árvore seca, já começa a descer novamente, você vai passar a Fazenda Rancho Fundo, siga sempre na principal, repare à sua esquerda, começa a surgir uma casinha bem lá em baixo no vale, depois de uma breve subidinha, você vai começar a descer e a aparecer umas placas, novamente surge umas poucas casas, e logo após, aquelas montanhas que falei anteriormente, aparecem a sua frente na estrada já deserta novamente. Depois de um tempo caminhando, vocÊ vai passar por uma escola, a estrada fica deserta novamente e esporáticamente surge mais a frente umas casas, você já está chegando ok. A chegada, vai ser marcada por uma igreja ao alto do lado esquerdo, você está a poucos passos do ponto de ônibus.
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Foto: Roberto Bessa |
A chegada, é num clube, onde também é o ponto do ônibus. Numa caminhada desse porte é sempre bom lembrar de levar bastante água, comida, usar um calçado adequado, confortável. Como enfrentamos dois tipos de clima, levei uma blusa corta vento bem leve mas que esquenta bem, meu tênis deu um pouco de trabalho no final da caminhada porque ele acabou não suportando as mudanças de temperatura e a sola rachou. Não esqueça o chapéu, um protetor solar e muita vontade de se aventurar! Boa caminhada!!!
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Foto: Roberto Bessa |
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Ponto de parada para lanche e descanso - Foto: Roberto Bessa |
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Casas em ruína - Foto: Roberto Bessa |
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Foto: Roberto Bessa |
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Foto: Roberto Bessa |
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Ruína da Igreja - Foto: Roberto Bessa |
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Foto: Roberto Bessa |
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Foto: Roberto Bessa |
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Gruta à beira da estrada - Foto: Roberto Bessa |
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Plantação de Eucaliptos - Foto: Roberto Bessa |
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Birosquinha - Foto: Roberto Bessa |
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Siga à direita - Foto: Roberto Bessa |
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Ponte de madeira - Foto: Roberto Bessa |
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Sítio Humaytá - Foto: Roberto Bessa |
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Foto: Roberto Bessa |
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Foto: Roberto Bessa |
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Foto: Roberto Bessa |
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Foto: Roberto Bessa |
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Foto: Roberto Bessa |
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Reta final - Foto: Roberto Bessa |
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Chegando - Foto: Roberto Bessa |
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Totem da Estrada Real marca o fim da caminhada Foto: Roberto Bessa |
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Clube em frente ao ponto de ônibus - Foto: Roberto Bessa |
Dicas:
Numa caminhada desse porte, cuidar da hidratação é muito importante, não vi nenhum ponto de abastecimento ao longo do percurso, então não se esqueça de levar água o suficiente (mínimo 1,5 litros). Outro ponto importante é o protetor solar e um chapéu ou boné, em algumas partes da estrada o Sol vai castigar, então não esqueça de se proteger! Boa caminhada!!!!