Trilhas e Mochila

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Travessia Vale das Videiras x Secretário

Essa é para quem tem fôlego, muito fôlego:

Foto: Roberto Bessa
     Olá pessoal, essa semana fiz uma travessia por estrada de terra em zona rural, que é muito legal porém extensa, durou 6 horas e meia de caminhada. E pra ajudar mais ainda, saimo de casa às 5:15 da manhã, com um frio de 5°, chegamos no terminal Corrêas com 7° e sensação térmica de 0°, o frio tava de lascar, a espera no terminal estava ficando insuportável mesmo todo agasalhado, mas faz parte.
     Essa aventura começa no ponto final do Vale das Videiras (602) e segue o caminho como já descrevi na travessia do Vale para Anápolis (clique aqui para ver), quando você chegar na casinha abandonada, você deve seguir em frente, ao invés de virar a esquerda (esse é o caminho para Anápolis), seguindo em frente não tem errada, siga sempre pela principal e durante muito tempo você não verá uma alma viva durante um bom tempo, mas é assim mesmo.
Foto: Roberto Bessa
     Bom, depois de passar a casinha, do seu lado esquerdo você consegue ver ao longe a estradinha que vai para Anápolis, e a estrada que você vai seguir vai subindo levemente. Chegando ao topo dessa primeira subida, você vê do lado esquerdo um lindo vale que você pode parar pra admirar, neste ponto, você já terá andado aproximadamente 2 horas e um descanso ai vai bem! Seguindo em frente a estrada deixa um campo aberto para entrar em local mais fechado de vegetação (lindo por sinal), a caminhada vai ficando mais leve pois além das sombras, ela vai descer um pouco. Mais adiante, a estrada vai ficando mais aberta, a paisagem vai aparecendo do seu lado esquerdo e novamente vai começar a subir um pouco, observe que no alto da montanha a sua frente tem um poste duplo curioso, você irá passar bem ao lado dele e logo após começa outra descida, dessa vez você tem uma visão bem ampla de onde irá passar, e a primeira vez que você verá construções depois de muito tempo.
Foto: Roberto Bessa
     Depois de passar a casa com um lago na frente e contornar a montanha, a estrada começa a subir novamente, dessa vez mais forte, no término da subida, você já avista outro vale e dessa vez a sua direita. Se você reparar bem, ao fundo tem uma cadeia de montanhas (que não sei o nome) que você consegue avistar de Itaipava, e eu cheguei até fotografar da pedra de Itaipava (vide aqui). A estradinha segue descendo, num ponto em que o acostamento do lado direito fica mais alto (quase formando um banco), você pode aproveitar para dar uma parada e fazer um lanche.
Estrada para Sardoal - Foto: Roberto Bessa
     Depois de "carregar as baterias", continue descendo, a estradinha vai ficando mais apertada e em condições um pouco ruins, e mais a baixo, você verá duas casas (uma de cada lado) abandonadas, mais a frente umas casinhas ocupadas e uma igreja e ai novamente vai ser um dos poucos e raros momentos de se ver alguém, siga em frente na principal. Essas casas e igreja pertencem a Fazenda Cova da Onça, que você irá passar mais a frente.
     Andando mais a frente (bem mais a frente), conforme for descendo, existe mais uma casinha abandonada à direita e conforme for descendo após uma forte curva, surge à esquerda uma igreja em ruína (legal para tirar foto rsrsrs), você pode relaxar que ainda falta umas 2 horas e meia de caminhada ainda (rsrsrs). Atenção agora, após passar a ruína, tem uma bifurcação, siga pela esquerda, e logo a frente aparece outra bifurcação, você deve seguir a direita agora, para não entrar numa outra fazenda ok. Bem mais a frente, repare numa gruta do lado esquerdo da estrada e mais a diante uma plantação de eucaliptos.
Foto: Roberto Bessa
     Seguindo em frente, após os eucaliptos, surge uma birosquinha do lado direito da estradinha, você vai seguir a diante até chegar num ponto de ônibus, se você pegar a estrada da esquerda, vai para Sardoal e consequentemente vai voltar para o Vale das Videiras e a gente não quer isso né. Peque a estrada da direita, passe a ponte de madeira e suba novamente, essa parte da estrada é mais movimentada, então atenção com os carros e ônibus que passam por ali. Passe a Fazenda Santo Antônio e logo em seguida a estrada fica tomada pelas árvores, te dando boas sombras e aliviando o sol. Passe o sítio Humaytá, e desse ponto vão faltar 1 hora e meia de caminhada.
Foto: Roberto Bessa
     Agora a estrada começa a ficar aberta novamente, o sol começa a castigar e essa subida fica mais pesada. Depois de passar uma árvore seca, já começa a descer novamente, você vai passar a Fazenda Rancho Fundo, siga sempre na principal, repare à sua esquerda, começa a surgir uma casinha bem lá em baixo no vale, depois de uma breve subidinha, você vai começar a descer e a aparecer umas placas, novamente surge umas poucas casas, e logo após, aquelas montanhas que falei anteriormente, aparecem a sua frente na estrada já deserta novamente. Depois de um tempo caminhando, vocÊ vai passar por uma escola, a estrada fica deserta novamente e esporáticamente surge mais a frente umas casas, você já está chegando ok. A chegada, vai ser marcada por uma igreja ao alto do lado esquerdo, você está a poucos passos do ponto de ônibus.
Foto: Roberto Bessa
     A chegada, é num clube, onde também é o ponto do ônibus. Numa caminhada desse porte é sempre bom lembrar de levar bastante água, comida, usar um calçado adequado, confortável. Como enfrentamos dois tipos de clima, levei uma blusa corta vento bem leve mas que esquenta bem, meu tênis deu um pouco de trabalho no final da caminhada porque ele acabou não suportando as mudanças de temperatura e a sola rachou. Não esqueça o chapéu, um protetor solar e muita vontade de se aventurar! Boa caminhada!!!


 
Foto: Roberto Bessa

Ponto de parada para lanche e descanso - Foto: Roberto Bessa

Casas em ruína - Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa

Ruína da Igreja - Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa

Gruta à beira da estrada - Foto: Roberto Bessa

Plantação de Eucaliptos - Foto: Roberto Bessa

Birosquinha - Foto: Roberto Bessa

Siga à direita - Foto: Roberto Bessa

Ponte de madeira - Foto: Roberto Bessa

Sítio Humaytá - Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa

Reta final - Foto: Roberto Bessa

Chegando - Foto: Roberto Bessa

Totem da Estrada Real marca o fim da caminhada
Foto: Roberto Bessa

Clube em frente ao ponto de ônibus - Foto: Roberto Bessa

Dicas:

     Numa caminhada desse porte, cuidar da hidratação é muito importante, não vi nenhum ponto de abastecimento ao longo do percurso, então não se esqueça de levar água o suficiente (mínimo 1,5 litros). Outro ponto importante é o protetor solar e um chapéu ou boné, em algumas partes da estrada o Sol vai castigar, então não esqueça de se proteger! Boa caminhada!!!!

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Review da mochila Caminhada 50 da Trilhas & Rumos

Review Caminhada 50 - Trilhas & Rumos
Foto: Roberto Bessa

Review da semi cargueira de 50 litros da Trilhas & Rumos:

Foto: Roberto Bessa
     Olá pessoal, hoje vou apresentar uma mochila que me surpreendeu bastante desde que eu comprei, a Caminhada 50 da Trilhas & Rumos. É uma mochila de desenho tradicional, e é um modelo de entrada das mochilas maiores. Possui um ótimo custo x benefício, e é feita com a qualidade que já conhecemos da Trilhas & Rumos.
     Na frente ela conta com um bolso pequeno, que cabe celulares, documentos, e etc, um bolso um pouco maior que você pode colocar equipamentos para trilhas (lanternas, apito, canivetes e etc) ou carteiras, uma câmera fotográfica compacta, ou seja algo que você precise ter acesso rápido. Ela possui um elástico que você pode por uma garrafa de água ou roupa molhada, enfim, algo que não queira transportar dentro da mochila. Nas laterai ela possui um bolso expansível de cada lado, geralmente uso para colocar mapas, chaves, celulares, gps, bússola enfim.
     O compartimento principal, pode ser acessado de duas maneiras, por baixo por zipper, e por cima tem uma tampa e ela se fecha com cordeletes. Ela não vem com a divisão interna (afinal não é uma cargueira e é um modelo simples, de entrada), as fitas de compressão que fecham a tampa, também podem ser usadas para carregar uma barraca, isolante térmico ou algo assim. A parte interna, é muito ampla, já usei essa mochila em acampamento (vide aqui) e ela comporta muito volume, mas lembrando que ela não é cargueira, o fabricante recomenda carregar até 10 kg de carga, mas confesso que já carreguei bem mais e ela nem pestanejou (rsrs).
Foto: Roberto Bessa
     A parte de trás ela não vem com o costado respirável, ela conta com uma placa emborrachada (macia) e alças acolchoadas (bem fofinhas mesmo). Ela possui uma fita na barrigueira, também acolchoada nas laterais. Ela não tem fita peitoral (faz falta as vezes), mas como ela não é para peso, e sim para volume, acaba atendendo bem mesmo assim.

     Agora confira um vídeo que gravei apresentando essa mochila:


Prós e Contras:

      A favor dela, eu tenho a falar da qualidade de acabamento e os materiais impregados, ela é feita toda em náilon e náilon resinado. O desenho tradicional, e os vários bolsos externos bem distribuídos.
     Contra, eu falaria da falta da fita peitoral, falta fita de compressão nas laterais e poderia vir dividida internamente, para poder facilitar na hora de pegar e separar a carga. 
     No mais, não reclamo do costado dela, pois é um modelo de entrada, e a proposta é ser barata e carregar volume e para isso ela atende muito bem!

Medidas:

Foto: Roberto Bessa
Capacidade: 10 kg/50 litros
Comprimento: 64 cm (da base ao topo)
Largura: 36 cm (de uma lateral a outra)
Altura: 26 cm  (da frente até as costas)
Peso: 1,5 kg


quarta-feira, 8 de junho de 2016

Diversidade das mochilas

Algumas marcas de mochilas para trekking e mochilão:

     Pessoal, escrevi esse artigo porque muitos acham que nosso blog é um blog de propagandas, isso começou porque sempre cito nas postágens as mochilas da Trilhas e Rumos e não outras marcas. Só para exclarecer, menciono essa marca porque eu uso mochilas da trilhas a anos e são as que eu conheço, lógico que tenho muito interesse em querer conhecer outras marcas também, mas para isso preciso da colaboração das marcas, pois nosso blog não tem apoio financeiro ok.
     Vou deixar links de vários fabricantes e fotos de mochilas que achei interessante, mas volto a dizer que não as conheço ainda ok! Vamos lá:

Curtlo A história da CURTLO começou bem antes de a marca ter um nome. Como um inquieto morador da zona norte de São Paulo, Fernando já abria trilhas pela serra da Cantareira. Em 2016 completa 23 anos de atuação

Curtlo - Imagem Internet

GuepardoCom 7 anos de mercado, é a marca referência em inovação que une qualidade e praticidade. Os produtos são desenvolvidos especialmente para o aventureiro brasileiro. Nos projetos e pesquisas, os equipamentos são selecionados e adaptados para o clima de nosso País, atendendo ao máximo às expectativas e necessidades de nossos consumidores. 
Guepardo - Imagem internet


NautikaCom 38 anos de bagagem, a Nautika mantém-se alinhada aos seus conceitos e princípios básicos de qualidade, inovação, diversificação e valor. Atualmente, com o apoio de uma equipe de profissionais dedicados, somos uma empresa cada vez mais atual e dinâmica, que mantém suas diretrizes na busca da excelência e da inovação de nossos produtos e serviços.
Nautika - Imagem Internet


Quechua: A marca Quechua nasceu em 1997 em Sallanches, na Alta Saboia (França). Uma equipe de 9 pessoas, trabalhando num apartamento de 55m² convertido em escritório, concebe, desenha e escolhe as cores dos produtos. Cerca de um ano depois, na primavera de 1998, a marca de montanha do grupo propõe todos os seus produtos (caminhada, escalada, alpinismo, esqui e snowboard) em todas as lojas Decathlon.
Quechua - Imagem internet


Trilhas e RumosDesde 1984 estamos participando das aventuras dos brasileiros por este planeta. São mais de trinta anos carregando, abrigando e realizando o sonho de quem escolheu lançar-se ao ar livre como opção de vida, explorando novos lugares e viajando, sempre.
A Trilhas & Rumos é uma empresa que se orgulha de ser brasileira.
Trilhas e Rumos - Imagem internet
Mr MountainMrMountain Adventure Mochilas e Acessórios, fundada em 1998, produz mochilas, estojos e outros com materiais de excelente qualidade, está localizada na Rua Visconde de Itaboraí, 581 - Valparaíso - Petrópolis. Mochilas cargueiras, semi-cargueiras, e dia a dia.
MrMountain 70l - Imagem Internet


DeuterEm 1898, Hans Deuter recebeu um desafio que o faria embarcar em sua primeira grande aventura: fornecer sacos e bolsas laterais para o serviço postal alemão. Assim nasceu a Deuter.Em 1930, com o lançamento da lendária mochila Tauern, a Deuter entrou no mercado esportivo e tornou-se referência para alpinistas de todo o mundo. Hoje, depois de anos de reconhecimento e prêmios, é impossível pensar em esportes de aventura sem lembrar dos equipamentos Deuter.
Deuter - Imagem Internet
     Vale ressaltar que tirei os textos das páginas dos fabricantes ok. Vale uma boa pesquisada antes de comprar uma mochila, veja se ela atende suas necessidades, se é confortável pra você, se acomoda bem e por ai vai. Coloquei aqui as principais e mais famosas, não conheço outras e aqui acima citados, eu Roberto Bessa, só tive a oportunidade de conhecer e usar a Trilhas e Rumos e a MrMountain, se algum fabricante quiser ceder algum modelo para que a gente teste e faça um review fiquem a disposição para entrarem em contato (photosbessa@gmail.com) ok! Abraços a todos!

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Camping para iniciantes

Vai acampar e você nunca fez isso antes, então leia:

     Olá pessoal, estava lendo essas dicas super legais no site da Trilhas e Rumos e achei bacana compartilhar com vocês, clique aqui para ver!

     O nosso blog a pouco tempo trouxe para você nosso primeiro acampamento que foi na pedra do Onça (clique aqui pra ver), foi muito legal e muito bacana, porém simulei uma situação de emergência, onde eu não tinha barraca ou saco de dormir, não aconcelho você a fazer isso (embora tenha sido muito divertido o contato com a Natureza).
Vou relacionar pra vocês aqui o básico para um acampamento:

Barraca Trilhas e Rumos - Imagem da Internet
* Uma boa barraca. Uma barraca que te dê segurança de uma boa coluna d'água e que seja resistente aos ventos fortes, pois nunca se sabe quando vamos enfrentar uma chuva forte e uma ventania. Também é importante que ela seja protegida contra raios UV's ok. Pense numa opção que seja boa, proteja contra a tudo que eu falei e leve, não devemos esquecer também da quantidade de pessoas que vão ficar nela, isso também ajuda na hora de carregar, cada um pode levar um pouco da barraca e fica leve para todo mundo, mas sertifique-se que vão caber nela ok!

* Isolante térmico. Barato e simples mas um ítem que não deve faltar, o corpo perde mais calor pelo chão do que pelo ar, então tem que estar bem isolado do chão!

Isolante térmico - Imagem: Internet
* Saco de dormir. Antes de comprar um, veja se ele vai atender suas necessidades, se você vai para um lugar frio, leve um que atenda para aquela temperatura, se você vai para um lugar de clima mais seco, o saco de dormir é outro. Uma maneira fácil de verificar isso é olhando a embalagem, lá diz a temperatura de conforto e tolerância.

Detalhe da temperatura de tolerância do saco de dormir
Imagem da Internet
* Fogareiro. Bom, você já tem abrigo, já tem onde dormir e se aquecer, agora tem que se alimentar né, então um fogareiro é indispensável no seu acampamento. Existem vários modelos, opte sempre pelo mais leve e compacto, mas sempre de acordo com as suas necessidades ok.

Fogareiro - Imagem: Internet
* Kit panelas. Se você tem um fogareiro, vai ter que ter panelas para cozinhar, existem várias opções, todas muito bem construidas ai cabe a você escolher a que melhor atende.

Kit panela - Imagem: Internet
* Lanterna. Esse ítem eu não saio sem nem para minhas caminhadas mais simples. Quando baixa um nevoeiro ela vai estar ali pra te salvar, e para alguma eventualidade que aconteça até chegar o seu local de acampamento, durante o acampamento, uma lanterna sempre vai colaborar. Eu uso o modelo tático, mas a de cabeça é boa para caminhadas que se extendem até a noite.
Lanterna Tática Guepardo - Imagem: Internet

* Cantil. Você precisa e tem que se hidratar, e uma maneira de levar a água de maneira segura é o cantil.
Cantil - Imagem da Internet

* Anorak. Não deixe faltar na sua mochila um anorak, ele vai te proteger de ventos e chuvas e isso é importantíssimo se algo assim te pegar de surpresa.

Anorak Trilhas e Rumo
Imagem da Internet
* Ítens bássicos para caminhada. Já descrevi esses ítens aqui, mas vale ressaltar. Apito, isqueiro, bússola, mapas, lanche e etc. Se você quiser entrar mais em detalhe, clique aqui.

Mochila Crampon Tech 72 Trilhas e Rumos
Imagem da Internet
     O básico é isso ai em cima, mas sempre tem que avaliar o local para onde você vai, quantos dias e isso sim vai ser o fator determinante para saber o que levar ou não, o que descrevi é o que realmente não deve faltar ok. Não podemos descartar o tipo de mochila a ser levado, escolha sempre um modelo que acomode bem tudo que você vai levar, que seja confortável e prática ok! 
O importante é se divertir e a liberdade em contato com a Natureza! Boa diversão!