Trilhas e Mochila

sábado, 30 de julho de 2016

Véu da Noiva - PARNASO

Regressamos nessa cachoeira que é muito linda!

Amigos reunidos - Foto: Roberto Bessa
     Essa semana, nosso blog trás mais uma vez a cachoeira Véu da Noiva, que se localiza no Parque Nacional da Serra dos Órgãos (PARNASO) aqui de Petrópolis. Da portaria até a cachoeira dá aproximadamente 1 hora e meia de caminhada, é bem curtinha e tranquila de ser vencida, além do visual ser muito bonito!
     Pra chega até o parque, você pode pegar o ônibus 611 Bonfim-Pinheiral no terminal Corrêas, e pedir ao cobrador para ele parar na entrada do parque, do ponto de ônibus até a portaria, dá mais ou menos 1 Km, basta pegar a rua que faz esquina com um galpão, suba a rua e pegue a rua à esquerda, repare na placa indicando a trilha para o Alcobaça, siga pela esquerda, vá até o fim da rua e você chegará até o parque. Para quem vai de carro, o parque ainda não conta com estacionamento, mas tem uma senhorinha que mora poucos metros antes do parque que aluga vagas ok. Vide aqui, nossa primeira ida até lá!
Entrada do poço Paraíso
Foto: Roberto Bessa
     Depois de entrar na portaria, siga a trilha, primeiro você irá passar a placa indicando o "Poço Paraíso", mais a frente (aproximadamente uns 10 minutos de caminhada) você verá a placa do "Poço dos Primatas", siga em frente, desse ponto, não há trilhas cruzando e mais nenhuma placa. A trilha mais a frente passa a subir levemente em zigue zague. Bem a frente, depois de andar por mais de uma hora, surge a placa indicando "Morro Açu" à direita e "Véu da Noiva e gruta do Presidente" à esquerda.
     Entre à esquerda, você irá passar por dentro de uma árvore (isso mesmo, ela é dividida em duas naturalmente formando um portal), e mais a frente vem uma passagem pela pedra (cuidado se estiver molhado), e a seguir vem a gruta onde Getúlio Vargas costumava acampar, por isso o nome "Gruta do presidente"! Depois de passar a gruta, e atravessar o rio por mais duas vezes e a cachoeira aparece à sua esquerda.
Poço dos primatas - Foto:
Roberto Bessa
     Existe uma trilha que leva você até o topo da cachoeira, mas como me acidentei não tivemos como registrar, mas em breve vou voltar pra trazer pra vocês esse passeio ok! Por informações que tive, existem dois laguinho que devem ser bem lindos pois quase não são explorados! Em breve trarei aqui para o blog!




PARNASO - Foto: Roberto Bessa

Trilha para o Véu da Noiva
Foto: Roberto Bessa

Vista (da subida em zigue zague) - Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa

Subindo a trilha - Foto: Roberto Bessa

Cachoeira Véu da Noiva
Foto: Roberto Bessa
Mochileiro da América - Foto: Manoela Barreira

Reflexo do sol na água próximo a Gruta do Presidente
Foto: Roberto Bessa

Trilha em amigos:

Mano e eu (O amor é lindo!)
Foto: Steffie Lofgren
     É bom juntar os amigos e curtir uma trilha como essa, principalmente com amigos sinceros e verdadeiros, o dia fica bem mais radiante e a hora voa, passa e você fica com gostinho de quero mais não é? Ainda mais quando a namorada vai, e tive mais uma vez o prazer dela estar comigo, isso transformou o nosso sábado, principalmente o meu! Obrigado pela companhia mais uma vez Mano! Te amo!














segunda-feira, 18 de julho de 2016

Retiro Mirim

Retiro mirim com direito a visita ao abrigo do CEP.:

Pedra do Retiro Mirim - Foto:
Roberto Bessa
Entrada da Toca do Coelho
Foto: Roberto Bessa
     Olá pessoal, essa semana o nosso blog traz pra você a Pedra do Retiro Mirim, um lugar bonito e que aparentemente é pouco frequentado pois a trilha estava se fechando um pouco. Até o segundo plator, já descrevi anteriormente (vide aqui), mas vou descrever novamente pois na clareira existe uma grande possibilidade de você se perder se não conhecer o caminho (e acabar saindo na casa de alguém rsrsrs e não queremos isso né).
     Pra chegar até lá, você pode pegar o ônibus "Moinho preto" ou o "Fazenda Inglesa" e pedir para saltar próximo a "Águas do Imperador" ou na "Toca do Coelho", suba a rua onde se localiza a placa "Toca do Coelho", mantenha-se a direita sempre, quando a rua trocar o paralelepípedo pelo cimento, vá prestando atenção até aparecer uma entradinha à direita, siga por ai até encontrar um muro no meio da mata, a trilha se inicia logo após o muro (uns dois passos) à esquerda, basta subir a íngreme trilha (essa parte inicial é uma das piores a serem vencidas, se não a pior mesmo, mas o resultado vale a pena).
Subida na rua Anton Raps
Foto: Roberto Bessa
     Quando acaba a subida forte da trilha, ela passa ficar plana em um determinado ponto onde curiosamente colocaram uma plaquinha indicando "Posto 1 -  1/3 da trilha" e em seguida vem uma descidinha onde chega numa clareira. Essa parte é bem confusa pois surgem mais 3 trilhas, então desça até a clareira, marque onde vc saiu, ande para direita (uns 6/7 passos) e repare numa trilha que sobe à esquerda, essa é a trilha que você deve seguir. Suba sempre pela trilha mais marcada, desse ponto em diante, a trilha é suave embora seja subida ok.
     Depois de subir um certo tempinho, você vai ver uma pedra verde à direita, siga a trilha em frente mesmo, e mais a cima uma outra pedra com lodo vai surgir, contorne a pedra pela direita (tem uma setinha desenhada na pedra), um pouco mais a frente a subida termina e se chega a um platôr, continue subindo até encontrar uma pedra a sua frente (um ótimo lugar para fazer uma parada e admirar a paisagem), contorne a pedra pela direita para subir ok!
Entrada da trilha - Foto: Roberto Bessa
     Logo a frente vem um plator largo e gramadinho, aí é o ponto onde o trajeto vai mudar, pegue a trilha para a pedra do retiro e mais a frente vá prestando atenção em uma trilha bem marcada à esquerda, tem várias, mas siga a mais bem marcada ok. A trilha está quase fechada, mas dá para perceber bem o trajeto (mas recomendo que leve alguém experiente ou que conheça o caminho), após andar alguns metros, surge um tronco caído no caminho, cuidado ao transpassar esse obstáculo, em seguida vem uma pequena clareira e a trilha sobe (forte) à direita, daí para frente a trilha está muito bem marcada. 
Trilha - Foto: Roberto Bessa
     O cume é largo, mas o mato tomou conta e você não terá um ponto de parada, observe a paisagem (que é muito bonita) e siga a trilha descendo até uma curiosa formação rochosa abaixo. A descida também deve ser vencida com muito cuidado porque é muito escorregadio, as pedras são um excelente lugar para uma parada e um lanche, mas se você quiser continuar descendo, abaixo dessas pedras, existe um abrigo (gruta) que é usado pelo pessoal do CEP, vale a ida até lá e a gruta fornece uma sombra muito boa em dias quentes! 
     Retornando, encontramos uma plaquinha indicando a entrada da trilha, mas parece que foi vandalizada por isso não vimos na ida, colocamos num local visivel para que outras pessoas possam achar a entrada para este local muito bonito. Espero que quando você for, ela ainda esteja por lá! E aproveito para agradecer e parabenizar quem teve a iniciativa de fazer essas plaquinhas, não te conheço pessoalmente, adoraria lhe conhecer e agradecer pessoalmente, mas como não é possível ainda, meus parabéns e muito obrigado pela iniciativa!

Repare no muro, suba à esquerda após passá-lo
Foto: Roberto Bessa

Curiosa plaquinha no primeiro plator - Foto: Roberto Bessa

Clareira - Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa

Visual da subida - Foto: Roberto Bessa

Retiro Mirim (à esquerda) e pedra do Retiro (à direita)
Foto: Roberto Bessa
Plaquinha indicando a entrada da trilha da Pedra
Foto: Roberto Bessa
Plaquinha na mata - Foto: Roberto Bessa

Retiro Mirim (à esquerda), Seio de Vênus (centro) e
Pedra do Retiro (à direita) - Foto: Roberto Bessa

Paisagem - Foto: Roberto Bessa

Abrigo do CEP - Foto: Roberto Bessa

Panorâmica - Foto: Roberto Bessa


segunda-feira, 11 de julho de 2016

Travessia Uricanal (Caxambú x Bonfim)

Uma incrível travessia pela mata com muita, muita Natureza!

Grupo na entrada da trilha Uricanal - Foto: Roberto Bessa


Vale do Caxambú - Foto: Roberto Bessa
     Essa semana nosso blog leva você novamente pela trilha Uricanal, que liga os bairros Caxambú e Bonfim e faz parte dos "Caminhos da Serra do Mar". A trilha se inicia no local chamado Caxambú pequeno, onde se encontra muitas plantações com uma vista muito bonita! Pra chegar até o local, basta você pegar o Santa Luzia (470) no ponto em frente a "praça dos Skates" na Benjamim Constant, próximo a UCP. Depois de pegar o busão, você irá descer próximo ao posto de saúde quase próximo ao ponto final.


Siga à direita - Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa
     Depois de descer do ônibus, você tem que pegar uma rua que entra à esquerda antes de chegar no posto de saúde, siga por ela e sempre pela principal até chegar numa bifurcação, aí você sempre deve seguir à direita, no fim da rua, existe uma ruazinha de terra bem discreta à direita, siga por ela até o fim passando por um depósito de esterco e você encontrará a placa que marca o início da trilha. Repare que bem no início, após andar alguns metros, surge uma placa indicando "Pinheirinhos" à direita e "Uricanal" à esquerda (pelo menos era para encontrar, mas a placa foi vandalizada infelizmente), essa é nossa direção, mas se estiver com tempo, vale a pena visitar os Pinheirinhos, é uma linda área que o pessoal costuma usar pra acampar, no local existe umas ruínas tomadas pelo mato que eram da fazendo do Presidente Getúlio Vargas. Não tem vista para lugar nenhum, mas tem muita natureza e a fauna é bem rica, e se seguir mais um pouco na trilha chega a uma espécie de poço que vale tomar um belo banho se o calor assim permitir!
Siga à direita - Foto: Roberto Bessa
     Seguindo pela uricanal, a trilha é super bem marcada e não precisa ter medo ok, a trilha segue descendo até passar por um riacho, repare bem do outro lado um totem de madeira que marca onde você deve ir, siga e mais adiante começa a subir, um pouco mais a frente, você já irá reparar um Totem marcando que já foram percorridos 1 Km. Esses totens seguem por toda trilha, e por eles dá para marcar sua evolução na caminhada ok!
     Você irá atravessar por 5 vezes o riacho (uns dizem que é por isso o nome Uricanal - seguir o canal, mas não tenho uma informação precisa, é só o que ouvi falar), sempre repare bem do outro lado pois o totem de madeira vai te indicar por onde ir ok! Seguindo mais um pouco existem uns charcos que devem ser vencidos com muito cuidado, e tome cuidado para não afundar até a canela, pois será dificil sair se isso acontecer, tente seguir pelas laterais ou pisando nas pedras (com muita cautela) ok.
Foto: Roberto Bessa
     Após passar o charco, começa a subir e vai ficando íngreme porém é bem tranquilo de vencer essa parte. A subida vai variando entre subida e plano e seguindo em um pequeno zigue zague que alivia bem o desnível, em um determinado ponto, se chega a uma gruta e existe uma plaquinha dos "Caminhos da Serra do Mar", tire sua foto ao lado da plaquinha e depois carimbe seu passaporte na portaria do PARNASO ok. Seguindo desse ponto, continua subindo, porém agora bem mais suave e em vários pontos, ela chega a ficar mais plana e assim vai variando, siga sempre os totens, mas em algumas partes eles chegam a desaparecer (talvéz até por ação de vândalos infelizmente), mas basta seguir sempre a trilha bem marcada.
Foto: Roberto Bessa
     Quando chega ao topo, é possível reparar em duas trilhas que se juntam a Uricanal, para direita vai para o morro do teto e a da esquerda vai para o Alcobaça (1801m), mas nosso trajeto é seguir em frente e descendo (forte diga-se de passagem), essa parte deve ser vencida com muito cuidado e cautela, porque é muito escorregadio ok. Desse trecho em diante, a trilha continua até mais ou menos uma porteira, depois disso basta seguir a rua até as placas que marcam a entrada do PARNASO, Sitio Ugheto, Pousada Paraíso Açu e etc. Vire à esquerda até chegar a um galpão, o ponto de ônibus é ai!
Horta no início da trilha
Foto: Roberto Bessa
     Mesmo sendo uma trilha de fácil orientação, deve sempre se ter cautela e tomar alguns cuidados, pois existem algumas trilhas que cruzam a Uricanal e podem confundir alguém mais desatento, e a ação dos vândalos infelizmente acaba acontecendo, isso fora a safadesa de pseudos guias que fazem vandalismo para que pessoas se percam de propósito e numa outra oportunidade contratem seus serviços, é um absurdo mas é uma infeliz realidade! Tomando alguns cuidados, a diversão é garantida ok! Então, boa trilha!

O grupo:

     Não posso deixar de comentar que a turminha que me acompanhou dessa vez é nota 1000000....., todos são muito animados, simpáticos e gostam de Natureza, e isso é muito bom! Agradeço Iracema, Monique, Paulo, Camilla, Geneci (minha mãe) e lógico ao meu amigo e parceiro de todas as trilhas Sr Roberto, meu muito obrigado a todos! 

Pinheirinhos - Foto: Roberto Bessa
Foto: Roberto Bessa



   
Grupo atravessando o rio - Foto: Roberto Bessa

Charco - Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa

Gruta - Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa

Chegada no Bonfim - Foto: Roberto Bessa


Foto: Camilla Vieira


terça-feira, 5 de julho de 2016

Review da mochila Crampon 38 Trilhas & Rumos

Review de uma mochila de uso misto:

Foto: Roberto Bessa
     Olá pessoal, como prometi a um tempo atrás, fiz um vídeo com o review da minha mochila Crampon 38 da Trilhas & Rumos, minha guerreira com mais de 3 anos de uso. Essa mochila é como roupa pra mim, pois não saio sem ela, portanto nas imagens podem ver que ela está bem gasta e usada, mas resistindo bem.
     A mochila tem capacidade para 38 litros e 7,5Kg de carga, conta com capa de chuva, costado todo acolchoado e com espaço para ventilação, um bolso frontal amplo, abertura inferior para o compartimento principal e abertura superior, ambas com zipper duplo, dois bolsinhos nas barrigueiras, dois bolsos telados nas laterais, um bolsinho na parte interna do compartimento principal e um bolso para o reservatório de água. O bolso principal é bem amplo, acomoda muito bem um casaco ou anorak, minha lancheira, minha câmera e equipamentos principais descritos anteriormente (clique aqui).
     O costado, é acolchoado com uma espuma bem fofinha que deixa uma sensação confortável, e é de tecido respirável (furadinho). O mais curioso é que mochilas desse porte costumam não ter fita peitoral e nem barrigueira, quando tem ou é um ou outro, nessa você tem as duas regulagens, isso proporciona uma boa acomodação da mochila no corpo. Ela ainda conta com fitas de compressão nas laterais pra poder compactar a carga, ou transportar pequenos objetos nas laterais.
Foto: Roberto Bessa
     Na parte da frente, ela tem duas fitas de compressão na parte inferior, além de compactar carga, elas servem para carregar barraca, isolante térmico, um casaco e etc, vocês já devem ter visto em fotos aqui no blog que as vezes carrego o tripé da câmera ali (ele pesa 1,5Kg), mas acho que ela suporta bem mais peso ali.
     Ela é feita de lona de náilon e nailon resinado o que confere a ela a restência que possui, o náilon também é do tipo ripstop que não permite um rasgo ou furo prossigam deteriorando a mochila, essa tecnologia é muito usada em vestimentas do exército, e mais uma ves a durabilidade fala mais alto.
     Agora convido vocês à conhecerem a mochila através do vídeo que gravei:


 Curiosidade:

Trekking 35 - Trilhas & Rumos
Imagem: Internet
     Uma curiosidade é que quando comprei a mochila, não me adaptei bem a ela, anteriormente eu tinha um Trekking 35 também da Trilhas & Rumos (que durou 9 anos comigo até que dei ela para um amigo e comprei essa), por se tratarem de propostas bem diferentes de mochilas, acabei estranhando e na época cheguei a me arrepender de ter comprado esse modelo, mas com o passar do tempo, comecei a gostar muito da mochila. No fim, hoje costumo dizer que essa Crampon 38 é uma roupa para mim, pois é comum me ver pelas ruas usando ela, quando vou fotografar um casamento, festa ou evento ela vai comigo, quando vou fazer um trekking, montanhismo, caminhada e etc, ou seja não largo ela, por isso ela se desgastou mais que o normal, mesmo assim, ela se mostra bem resistente e sei que vai durar comigo pelo menos mais uns 5 anos, e se eu trocar, quero trocar por outra Crampon 38!
     Só pra lembrar, quando falo em desgaste da mochila, é só o zipper da capa de chuva que está descosturando ok! É o único problema que estou encontrando na mochila, o restante está como novo ainda!
Foto: Roberto Bessa

Medidas Crampon 38:

Comprimento: 22 cm (profundidade)
Largura: 34 cm (de uma lateral a outra)
Altura: 50 cm (da base ao topo)
Peso: 1,2 kg