O verão chegou e nada melhor que um bom banho de cachoeira e
poço né? Pois é, então essa semana trouxemos para você o “Circuito das
Bromélias” que fica dentro do Parque Nacional da Serra dos Órgãos (PARNASO). O
caminho é muito simples e bem fácil de fazer e ao longo dele existem vários
poços e locais para banhos, vou destacar 3 principais aqui ok.
Foto: Roberto Bessa
Em primeiro lugar, pra chegar até o circuito, basta ir até o
Parque Nacional da Serra dos Órgãos localizado no bairro Bonfim em Petrópolis,
depois de entrar pela portaria, basta seguir a única trilha até uma bifurcação.
A partir dessa bifurcação você tem duas opções, começar pelo Poço Paraíso
(entrando à esquerda) e seguir até o Poço dos Primatas pela trilha à direita no
bambuzal, ou seguir pela direita pegando a trilha do Véu da noiva (que também é
uma ótima opção para o verão, vide aqui) e entrar na próxima trilha à esquerda,
descendo. Fizemos este segundo trajeto e será o que vou descrever.
Pegando a trilha com a indicação “Poço das Duchas” vá
descendo até chegar numa outra bifurcação com uma placa, seguindo pra direita, você chega até
o Poço dos Primatas, é um poço de águas calmas e mansas que particularmente
indico para crianças, porque em muitas partes do poço são de águas rasas.
Voltando, antes de chegar a placa da bifurcação que você passou depois de
descer, existe um mirante à direita que dá pra você observar o curso das águas.
Poço dos Primatas
Foto: Roberto Bessa
Passando a placa, continue descendo e não deixe de observar
as pequenas trilhas à sua direita, todas valem uma “chegadinha”para observar o
curso das águas. Descendo mais, você irá passar entre duas pedras que parecem
que foram cortadas de propósito e terá mais uma trilha à direita que te levará
ao Poço das Duchas.
O Poço das Duchas também possui águas mansas e é ótimo para
refrescar o calor, no centro tem uma profundidade um pouco alta, mas nada tão
perigoso. Próximo às pedras existe uma passagem por dentro da água que os mais
corajosos vão e conseguem sair no Poço acima, mas tem que ter coragem!
Poço dos Primatas
Foto: Roberto Bessa
Por último, o mais famoso deles que é o Poço Paraíso, é o
mais frequentado por ficar apenas a 5 minutos da portaria do parque, possui
águas calmas e é o mais indicado para quem não sabe nadar, pois dá pé em sua
maior parte. Só não recomendo muito para quem busca um pouco mais de paz e
sossego, porque na época do verão costuma ficar muito frequentado.
Uma ótima opção, como já havia mencionado anteriormente, é a
cachoeira Véu da Noiva, como já descrevi no blog duas vezes, vou deixar os
links aqui em baixo para quem se interessar no roteiro, vale a pena, ainda mais
no verão que o volume de água aumenta consideravelmente.
Se divertir na Natureza é ótimo, mas é preciso ficar atento
às “Trombas D’Água”, então se você ver nuvens mais carregadas no topo das
montanhas, saia, porque pode ter consequências fatais, mas isso não é motivo
para você não se divertir ok! Só fique atento!!!
Poço dos Primatas
Foto: Roberto Bessa
Espero que vocês tenham gostado e desejo que todos
aproveitem o verão o máximo que puderem, mas respeitem seus limites e
principalmente respeitem a Natureza, ela é nossa e dependemos muito dela! NÃO
RETIREM PEDRAS, PLANTAS OU ANIMAIS E PRINCIPALMENTE LEVE SEU LIXO COM VOCÊ! A
Mãe Natureza agradece e nós também! Até a próxima!
Placa que marca a chegada na bifurcação do poço dos primatas
e poço das Duchas - Foto: Roberto Bessa
Poço das Duchas - Foto: Roberto Bessa
Poço das Duchas - Foto: Roberto Bessa
Poço Paraíso - Foto: Roberto Bessa
Poço Paraíso - Foto: Roberto Bessa
Poço Paraíso - Foto: Roberto Bessa
Poço Paraíso - Foto: Roberto Bessa
Bromélias que dão nome ao circuito - Foto: Roberto Bessa
Bromélias que dão nome ao circuito - Foto: Roberto Bessa
Bambuzal da entrada do Poço Paraíso (lindo né!)
Foto: Roberto Bessa
Trecho inicial da trilha (PARNASO) - Foto: Roberto Bessa
Quero agradecer a todos que estiveram presentes em nossas jornadas, passeios e trilhas, que nos acompanharam por aqui, instagran, facebook e youtube! Desejo a todos um feliz Natal com Jesus!
Cartão de sobrevivência, é sempre bom se prevenir!
Cartão de sobrevivência - Foto: Roberto Bessa
Essa semana recebi um cartão de sobrevivência que comprei pelo site da Use Militar, que é uma loja voltada para o público militar, mas vende acessórios pra camping, pesca, airsoft e etc. Não estou fazendo propaganda da loja, mas pode ajudar quem gosta dessas categorias, agora vamos ao cartão.
O cartão de apenas 4,5 Cm x 6,5 Cm possui 10 funções, ele é mais funcional em caso de sobrevivência em ambiente urbano, mas na mata tem suas utilidades também. Em uso outdoor, o abridor de garrafas e o abridor de latas vão ser os mais úteis, em alguns casos a chave de fenda, no geral, as outras utilidades serão mais usadas em viagens de moto ou uso urbano. Como um cartão de EDC é ótimo, pois é pequeno e discreto.
Foto: Roberto Bessa
A serra e a faca (que veio sem fio) são muito boas para pequenos trabalhos como cortar pequenos galhos ou algo no gênero, para serviços mais pesados não recomendo não, mas na falta de uma faca ou canivete pode ajudar. No mais, as explicações estão no vídeo que fiz explicando mais detalhadamente, vou descrever abaixo as funcionalidades dele ok:
Olá pessoal, a um tempo atrás fizemos essa travessia (vide aqui) e neste Domingo (27/11/2016) regressamos só que agora em grupo de 6 pessoas. No link acima descrevo como chegar, então vou simplesmente detalhar o passeio ok. O início da caminhada foi super tranquilo pois o céu estava encoberto então não ficou muito cansativo, embora estivesse quente. Fizemos mais paradas do que da outra vez para lanchar, e beber água ao longo do caminho, quando chegamos no centro de Sebollas fizemos um lanche mais reforçado.
Aproveitamos para conhecer o Museu de Tiradentes (onde consegui carimbar o passaporte da Estrada Real) e a Igreja (que eu nunca tinha ido antes), o museu é bem explicativo e interessante, vale a pena a visitinha. A Igreja conta com um restaurante que é um bom ponto de parada se você quiser almoçar (comida estava com uma cara muito boa, o cheirinho então, nem se fala). Como Sebollas é um lugarejo que concentra muita história, recomendo que não vá com pressa e explore bem o local. Nesta ocasião estava acontecendo uma exposição de cavalos (mas ia começar bem mais tarde) então não tínhamos como ficar, mas no dia 21 de abril, dia de Tiradentes sempre acontece uma festa, então se programe para ir ok!
Foto: Roberto Bessa
Bom, com de costume, sempre regressamos pela Estrada Real, que saí em Fagundes, embora esta seja menor do que a estrada da ida (que saí de Anápolis), a impressão é que ela seja mais longa por conta de uma parte dela que foi asfaltada (o que reflete muito o calor) e também pelo esgotamento da ida, não desanime, pois este passeio vale a pena e a paisagem é muito linda, principalmente quando a estrada margeia o vale à sua esquerda.
Concluindo, foi um passeio maravilhoso onde conhecemos um pouquinho da nossa história e convivemos muito com a natureza rural o que as vezes nos esgota pelo cansaço da caminhada, mas com certeza revigora as energias para enfrentar a semana seguinte. Uma dica é, sempre procure conversar com as pessoas locais, eles com toda certeza sempre tem algo a acrescentar de conhecimentos para nossas vidas! No mais, espero vocês na nossa próxima aventura!!! Até mais!!!
Estrada Anápolis x Sebollas - Foto: Roberto Bessa
Centro de Sebollas - Foto: Roberto Bessa
Matriz de Sebollas - Foto: Roberto Bessa
Matriz de Sebollas - Foto: Roberto Bessa
Matriz de Sebollas - Foto: Roberto Bessa
Museu de Tiradentes - Foto: Roberto Bessa
Saindo pra pegar a Estrada Real - Foto: Roberto Bessa
Saída de Sebollas - Foto: Roberto Bessa
Panorâmica do vale que é margeado pela Estrada Real Foto: Roberto Bessa
Panorâmica do vale que é margeado pela Estrada Real
Foto: Roberto Bessa
Olá pessoal, hoje vim falar um pouco do canivete da Guepardo que achei super completo e bem compacto, é o Survival Multifunção vendido pela Guepardo. A princípio, fiquei meio receoso de comprar pois não sou chegado a coisas multifuncionais, prefiro comprar uma coisa pra cada, mas me surpreendi. Gostei do acabamento, achei a lâmina satisfatória, embora não gosto muito de lâminas serrilhadas junto com a lisa, mas com um pouco de treino, dá pra usar numa boa. A lanterna, mesmo sendo pequena, tem uma luminosidade razoável, não dá pra andar direto no escuro com ela, mas quebra um galhão se escurecer e você ainda estiver numa trilha. Quanto a pederneira, ainda não testei, mas parece ser boa, como sempre ando com isqueiro e uma outra pederneira separada, não pude usar ainda.
Vamos as dimensões do canivete, ele tem 11,5 cm fechado, 20,5 cm aberto, de largura 4,5 cm e pesa em torno de 126 g. A lâmina tem 9 cm ou seja, você pode portar ele tranquilamente na sua mochila sem ser enquadrado na lei 7035/2005 sancionada pelo Governador do Rio de Janeiro em 2005. Porém não pode portar (ou seja, junto ao corpo) mas não impede que você o leve na mochila ok. O canivete também tem um clip passador para ser usado no cinto (somente na mata) e cordão em nylon, porém não vem com capa ok.
Canivete Survival Guepardo
Foto: Roberto Bessa
O corpo é em polímero e possui apito de emergência. Lâmina lisa e serrilhada em aço 440 inoxidável, com pino de abertura ambidestro e trava de segurança do tipo Liner Look (acho que é assim que se escreve). Ela veio afiada de fábrica, porém não é um fio consideravelmente bom, tive que reafiar ele pra que ficasse satisfatório pra mim.
Concluindo, achei um canivete muito bom para o uso que vou destinar ele, para trabalhos mais pesados, como cortar madeira, e etc não recomendo muito não, mas para ter uma lâmina em caso de emergência, esse pode ser seu canivete! Espero que tenha ajudado vocês, espero na próxima ok!
Olá pessoal, essa semana nosso blog trás pra você a travessia
Araras x Secretário, os relatos de como chegar pra fazer a travessia já
descrevi anteriormente (clique aqui pra ver), então apenas vou relatar como foi
repetir essa experiência. A princípio saímos de casa com muita chuva, mas
chegando ao terminal Corrêas a chuva já estava bem branda, seguimos para Araras
e iniciamos a caminhada com o tempo bem fechado e muito abafado, mas sem chuva.
Começamos a subir a trilha e o caminho estava muito úmido e
nas lajes de pedra tivemos que passar com muita cautela, mas tranquilo.
Aproveitamos para nos abastecer de água, já que a subida pela rua e o tempo
abafado fizeram a gente consumir um pouco de água. Alguns poucos respingos de
chuvisco nos pegaram na subida, já bem próximo às torres do ponto mais alto,
mas foram bem poucos mesmo.
Ponto de abastecimento de água
Foto: Inês Loos
A descida do outro lado da montanha já foi num clima mais
seco e ainda abafado, paramos no mesmo local para lanchar, mas dessa vez sem
ver a Maria Comprida que estava coberta por nuvens, mas a visão do vale estava
incrível. Continuamos a descida até chegar ao tal portãozinho que mencionei da
vez passada, pegamos a trilha a direita do portão (trilha bem fechada em alguns
trechos) e saímos numa “porteira” que dá acesso a uma espécie de “rua”, subimos
e já pegamos a estradinha que desce para secretário.
Em um determinado ponto à sua esquerda, tem uma “porteirinha”
que dá acesso á um poço bem bonito de ser visitado. Mas seguindo em frente,
após passar uma ponte de madeira e cruzar o condomínio Pedra Roxa (nome da
montanha à esquerda), você chegará à entrada da Cachoeira da Rocinha que
descrevo em outra postagem aqui no blog (vide aqui), é uma trilha à sua
esquerda em frente a lixeira. Não se esqueça de visitar a cachoeira, vale muito
a pena!
Lajes de Pedra bem escorregadias
Foto: Roberto Bessa
Da Rocinha até o ponto do ônibus andando em um ritmo
tranquilo, leva aproximadamente uma hora, e nesse percurso, você passará pelo
condomínio Vilarejo das Cachoeiras, algumas casinhas simples e uma ponte. Após
essa ponte, a estrada segue reto até o Trailler da Ziléia, o ponto do ônibus
fica à esquerda do bar.
É uma caminhada longa, porém não é cansativa se você dosar
sua passada é legal ir num ritmo tranquilo, pois fica mais atrativo ver a
natureza em volta e escutar o canto dos pássaros (que são muitos) ao longo do
caminho. Não podemos esquecer de citar as visitas ao poço e à Cachoeira da
Rocinha, que valem muito a pena! Espero que tenham gostado e espero você na
próxima!!!
Tempo úmido e muito abafado embaçou a lente - Foto: Roberto Bessa
Foto: Roberto Bessa
Detalhe na teia de aranha - Foto: Roberto Bessa
Final da trilha - Foto: Roberto Bessa
"Porteirinha" no fim da trilha - Foto: Roberto Bessa
Poço à beira da estrada - Foto: Roberto Bessa
Estradinha após ponte rústica - Foto: Inês Loos
Vegetação local (Condomínio Pedra Roxa) - Foto: Roberto Bessa
Uma boa opção pra você se divertir com a família é a
Cachoeira da Rocinha em Secretário (Petrópolis), nosso blog trás até você
essa semana esse passeio. Pra quem vai de carro dá pra estacionar na estradinha
bem próximo a entrada da cachoeira, mas para quem vai de ônibus, a caminhada
até lá leva em torno de uma hora por uma agradável estradinha de terra em área
rural.
Para chegar lá, basta parar no ponto de ônibus depois do
Bar do Cinema, entre na estradinha de terra à esquerda onde tem um bar na
esquina (trailler da Tia Ziléia, se não me engano, próximo a marmoraria). Siga
sempre em frente na principal, a estradinha vai subindo suave a princípio,
depois a subida vai ficando mais forte. Bem a frente, depois de subir a estrada
fazendo uma espécie de zigue zague, à sua direita tem o Condomínio “Vilarejo
das Cachoeiras”, já está bem próximo. Após o condomínio, tem uma entradinha a
direita bem em frente a uma lixeira, esse é o acesso até a Cachoeira da
Rocinha.
A Cachoeira tem vários poços e aos mais corajosos um
escorregador natural no centro da queda (mas tome muito cuidado ok). Também
existe uma “Ilha” no centro do curso da água que facilmente pode ser acessado,
mas é muito importante ficar atento no verão por conta das Trombas d’águas ok.
Aos Domingos, principalmente nos mais ensolarados, o local fica cheio, mas vale
a pena uma visitinha ok! Espero que gostem, espero vocês na próxima!!!
Local onde entra para estrada da Rocinha, desça ai do ônibus
e siga a rua. - Foto: Roberto Bessa
Condomínio Vilarejo das Cachoeiras, marca que você está
próximo à Cachoeira - Foto: Roberto Bessa
Chegando na entrada - Foto: Roberto Bessa
Placa que marca a descida para a Cachoeira - Foto: Roberto Bessa
Cachoeira da Rocinha - Foto: Roberto Bessa
Cachoeira da Rocinha - Foto: Inês Loos
Cachoeira da Rocinha - Foto: Inês Loos
Cachoeira da Rocinha - Foto: Roberto Bessa
Cachoeira da Rocinha - Foto: Roberto Bessa
Dica:
O ideal para quem vai nos fins de semana é chegar bem cedo e pegar um local bom para ficar, vale ressaltar que no verão (época que a cachoeira é mais frequentada) deve-se atentar para as trombas d'água, então fique bem atento, evite ficar na ilha no meio do curso da água, escute, observe bem para que você não seja pego de surpresa ok! Aproveite bem o local, vale muito a pena!!!