Trilhas e Mochila

quarta-feira, 26 de junho de 2019

Receita de miojo mateiro

Olá pessoal, essa semana trago para você a minha receita de miojo mateiro, essa foi uma tag que fui marcado pelo canal do Léo Adventure, vale a pena conferir:



Espero que tenham gostado da minha receita de miojo mateiro!

sábado, 18 de maio de 2019

Perrengue Total (Grupo YouTubers Mateiros)

Perrengue Total (Grupo YouTubers Mateiros)


Perrengue Total
Travessia Uricanal - Foto: Netto Barbosa

Olá pessoal, este mês no grupo YouTubers Mateiros lá do whatsapp o tema escolhido foi este: Perrengue Total.

Esse tema é bem interessante pois abriu uma oportunidade para eu contar alguns perrengues que já passei. Nem sempre aqui nas postagens ou no Canal do YouTube temos como contar tudo né.

Então vamos lá!

Perrengue 1: Acampamento na Pedra do Onça


Perrengue Total
Acampamento na Pedra do Onça (25/04/2016)
Foto: Roberto Bessa

Quem acompanha nosso blog sabe que este foi meu primeiro acampamento que relatei aqui. Na  época eu quis fazer um review de uma barraca de emergência, mas deu tudo errado.

Pra fazer todos os reviews aqui do blog e do canal, eu experimento o equipamento. Naquele dia quis ir somente com a barraca de emergência.

Me coloquei na pele de alguém que fosse passar a noite numa emergência mesmo. Armei a barraca e até ai tudo bem.

De uma hora pra outra veio uma rajada de vento muito forte e estraçalhou completamente minha barraca aluminizada. Foi muito tenso.

Pra minha sorte não choveu naquele dia. Mas dormi ao relento pois nem tempo pra montar um abrigo selvagem eu não tive. O que salvou foi a fogueira acesa!

Foi uma experiência e tanto!

Perrengue Total
A única foto da barraca que consegui tirar antes dela ser
destruída - Foto: Roberto Bessa

Perrengue 2: Acampamento em Marco da Costa


Perrengue Total
Caminhada até Marco da Costa - Foto: Roberto Bessa

Esse dia foi mais tenso do que o primeiro relato rsrsrs. Foi uma caminhada de pouco mais de 17 km até o ponto onde íamos acampar.

Chegando na Usina de Vera Cruz pra acampar (isso por volta de 4 da tarde) a usina estava fechada. Sim, fechada!

Eles iam colocar a antiga usina em funcionamento novamente. O local virou um campo de obras e não tínhamos onde dormir, e muito menos voltar.

Pra nossa sorte o vigia da usina nos deixou acampar no quintal da casa dele. Graças à Deus! Pois a gente não sabia o que fazer naquela ocasião.

No dia seguinte em nosso regresso, a Iracema não se sentiu muito bem, a Ines também e tomamos uma decisão errada. Resolvemos voltar pela Mata do Facão.

Isso foi um tiro no pé! Pois o caminho é mais longo. Mas Deus é pai e não carrasco durante nossa volta uma família em uma saveiro nos ofereceu carona.

Mas pensa numa situação complicada! Pois é...

Perrengue Total
Nosso acampamento no terreno do vigia da usina
Foto: Roberto Bessa

Perrengue 3: Acampamento solo no Ventania


Perrengue Total
Acampamento solo no Ventania - Foto: Roberto Bessa

Nesse dia me vi numa situação complicada! Eu subi tranquilamente para o Ventania pra fazer meu acampamento solo.

Naquele dia nem estava me sentindo muito bem não. Fui de teimoso mesmo! Mas nesse ponto tudo deu certo!

A parte mais complicada foi o regresso. Depois de desmontar a barraca vim descendo de boa gravando vídeo para o canal no YouTube.

Passando da parte mais aberta da trilha ao entrar na mata fechada novamente dou de cara com um touro. Ele estava atravessado na trilha e não tinha como eu passar.

Mas o pior foi quando ele virou na minha direção e começou a vir na pra cima. Parei de gravar e meti o pé.

Cheguei numa parte de mato e me escondi pra ver pra onde ele ia. O danado não saia do caminho! Tive que esperar mais de 40 minutos pra poder descer.

Esse dia foi muito tenso! Mas nada de ruim aconteceu graças à Deus!

Perrengue Total
Descida da montanha, não tirei foto do touro pq não sou
besta né rsrsrs - Foto: Roberto Bessa

Mais perrengues


Perrengue Total
Caminhos de pedras do Taquaril - Foto: Roberto Bessa

Houve outros perrengues mas vou deixar isso para uma próxima postagem. Tenho muita história pra contar nesses 4 anos de blog rsrsrs. Vai virar um livro em breve!

E você, já passou por algum perrengue? Compartilha conosco escrevendo aqui nos comentários! Aproveita e compartilha essa postagem com seus amigos ok!

Um forte abraço à todos e até a próxima aventura!

Vídeo:




Conheça também:


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sábado, 4 de maio de 2019

Morro Açu - Acampamento 2019

Acampamento no clássico do montanhismo no Brasil: Morro Açu (Petrópolis RJ):


Acampamento no Morro Açu - Foto: Roberto Bessa

O Morro Açu ainda é uma das montanhas mais cobiçadas pelos montanhistas iniciantes. E consigo entender o porque disso!

Além de muito linda esta montanha é bem desafiadora. A altitude, o longo caminho e algumas dificuldades técnicas fazem do Açu um clássico.

Depois de algum tempo retornei lá para acampar. E isso que vou relatar aqui nesse post, vamos lá!

Plaquinha indicando nosso destino - Foto: Roberto Bessa

Acampamento no Morro Açu: Preparativos


Plantinha na trilha do Morro Açu - Foto: Roberto Bessa

Nenhum bicho de 7 cabeças. Os preparativos para o acampamento lá são iguais a qualquer acampamento que você faça.

O mais importante lembrar é que no Morro Açu a temperatura pode chegar a ser negativa conforme a época. Então se prepare para isso!

Outra coisa importante lembrar é da altitude. São 2232 metro de altitude, isso pode causar efeitos no corpo. Eu costumo sentir enjoo.

Névoa chegando nos castelos do Açu - Foto: Roberto Bessa

A Trilha:


Placa no Ajax - Foto: Roberto Bessa
A trilha em si acho relativamente fácil até o Ajax. Até esse ponto não nada demais, acho até bem tranquila.

A subida da Isabeloca, que fica logo após o Ajax sim é bem complicada. A subida começa a ficar bem íngreme e depois de caminhar por um bom tempo parece que fica bem mais longa do que realmente é.

Vencida a subida da Isabeloca - Foto: Roberto Bessa

Porém depois que se chega no chapadão a coisa já começa a ficar mais tranquila. Hoje em dia já está tudo bem sinalizado e não tem errada.

A partir esse ponto parece que você vai caminhar por uma rodovia. A trilha é bem larga e feita por pedras.

Mais à frente tem uma pequena subida onde se chega num lugar chamado "Graças à Deus". Que é um bom ponto de parada também.

Graças à Deus - Selfie: Roberto Bessa

Chegada no Morro Açu:


Chegada nos Castelos do Açu já ao entardecer
Foto: Roberto Bessa

Depois que você sai do "Graças à Deus" poucos quilômetros mais à frente você avista os Castelos do Açu pela primeira vez.

Já pode comemorar pois está perto! Em poucos minutos você já estará chegando.

Montanhistas no cruzeiro visto do Graças à Deus
Foto: Roberto Bessa

Na chegada você vai precisar vencer uma pequena laje de pedra escorregadia. Vença essa parte com muito cuidado, principalmente com a mochila cheia ok.

Pronto, você chegou no Morro Açu!

O acampamento:


Acampamento no Açu - Foto: Roberto Bessa
Bianca, Tiago e eu em frente ao Abrigo do Açu
Foto: Roberto Bessa

A acampamento é feito próximo ao abrigo. Bem na trilha da travessia, em uma área reservada ao camping.

Demos bastante sorte nessa ocasião pois ficamos sozinhos no local. Conseguimos fazer boas fotos noturnas por conta disso.

Astrofotografia no Morro Açu - Foto: Roberto Bessa

Estrelas e os Castelos do Açu - Foto: Roberto Bessa

A noite fez bastante frio mas dentro da barraca estava bem agradável. Como não sou de sentir muito frio ainda consegui dormir com o saco de dormir aberto uma parte.

Nessa noite não ventou muito. Ao contrário nem passou rastro de vento por ali.

O Nascer do Sol:


Panorâmica do nascer do sol - Foto: Roberto Bessa

Ir ao Morro Açu e não presenciar o nascer do sol você está cometendo um crime contra si mesmo rsrsrs.

Acordamos por volta de 4:30 da manhã para tirar mais fotos de estrelas. Mas estava tão nublado que voltamos pra dentro das barracas.

Panorâmica feita momentos antes do nascer do sol
Foto: Roberto Bessa

Por volta de umas 5:15 saímos novamente já com aquele vermelhão no céu. Preparamos as câmeras, nos posicionamos e esperamos a chegada do astro rei.

Quando ele veio o espetáculo começou. Você pode ver no vídeo como foi tão incrível e mágico este momento!

O retorno:


Despedindo do Morro Açu - Foto: Roberto Bessa

Nosso retorno foi muito tranquilo. O sol acabou se escondendo sobre fortes nuvens que davam um ar de chuva.

Sentimos alguns pingos durante a descida porém nada assustador. Chegando no Ajax a gente começou a observar um pouco de chuva ao longe.

Tempo fechando durante nossa descida no chapadão
Foto: Roberto Bessa

Confesso que assustou um pouco, mas a chuva não chegou a nos pegar. Quando realmente a chuva veio a gente já tinha passado da entrada do véu de noiva.

A mata fechada nos protegeu da chuva fraca que caiu por pouco tempo. O importante é que deu tudo certo!

Macro da formiga numa plantinha - Foto: Roberto Bessa

Valeu a pena?


Ajax já na descida de retorno - Selfie: Roberto Bessa

Sim, valeu muito! Sempre vale né rsrsrsrs.

Tudo ocorreu bem tranquilo e muito bem, mesmo a gente tendo problemas na entrada do parque. Mas isso é assunto para outra postagem!

O PARNASO é um ótimo lugar para quem ama a natureza! Vale a pena conhecer, tanto a parte baixa quanto a parte alta.

E você, já foi acampar no Morro Açu? Deixe nos comentários. Curta e compartilhe nossas postagens!

Até a próxima!

Vídeo:



Conheça também:


sábado, 20 de abril de 2019

Travessia Cobiçado x Ventania (Caxambú) Petrópolis

Travessia Cobiçado x Ventania


Subida do Cobiçado - Foto: Roberto Bessa

Famosa e bem conhecida por vários montanhistas e trilheiros. A Travessia Cobiçado x Ventania é uma das mais belas travessias de montanha da região.

Possui uma paisagem incrível, uma vegetação bem curiosa e muita aventura em seu caminho. Ela fica localizada no PARNASO porém fora da portaria.

Venha comigo conhecer essa aventura!

Início da travessia: A subida para o Cobiçado!


Plantações na subida para o Cobiçado - Foto: Roberto Bessa

A parte mais cansativa dessa travessia é a subida para o Cobiçado. Ainda mais se o dia te "ajudar" com aquele sol bem quente.

Minha recomendação é que você suba o mais cedo possível para evitar o sol. Mas depois que começa a subir uma outra dica é descansar numa árvore bem no meio do caminho.

Um dos trechos mais difíceis de ser vencido
não existe mais - Foto (2016) Roberto Bessa

À partir desse ponto a subida fica mais íngreme e quanto mais próximo ao cume mais acentuada. Indo com calma dá pra vencer a montanha tranquilamente.

Nossa subida aconteceu um pouco mais tarde do que de costume. Começamos por volta das 10 da manhã. Chegamos no cume até que bem rápido (12:30).

No Cobiçado paramos para fazer aquele lanche reforçado, descansar a subida castigante e tirar bastante fotos. Uma pena que muitas nuvens tomaram conta da belíssima vista do Cobiçado.

Detalhe do bichinho e da flor no cume do Cobiçado
Foto: Roberto Bessa

Vista do Morin por entre nuvens - Foto: Roberto Bessa

Próxima etapa: Pico dos Vândalos


Cobiçado visto do caminho para o Vândalos
Foto: Roberto Bessa

Saindo do cobiçado, pegamos o caminho pela belíssima crista que leva até um largo onde começa nossa subida para o Vândalos. Até esse ponto é super tranquilo.

A subida para nossa próxima montanha é feita por mata fechada. Isso torna a subida um pouco mais tranquila.

Logo que a vegetação vai mudando você já chega numa pequena clareira. Essa clareira marca sua chegada à um ponto onde é bom para acampamento.

Lírio selvagem e solitário - Foto: Roberto Bessa

Tiago e Bianca na clareira antes do cume - Foto: Roberto Bessa

O cume do Pico dos Vândalos tá perto agora. Mas antes de subir, nos chamou a atenção um lírio solitário que não pude deixar de fotografar.

A subida para o cume é curtinha. Lá tiramos a clássica foto na plaquinha (fiz uma selfie também rsrsrs). E veio mais uma surpresa: um arco-íris bem diferente (vide foto).

nossa turma em frente à plaquinha - Foto: Roberto Bessa

Selfie com a plaquinha

Arco-iris curioso - Foto: Roberto Bessa

Agora é contornar a Pedra do Diabo:


Pedra do Diabo vista da descida do Vândalos (2018)
Foto: Roberto Bessa

Seguimos para a Pedra do Diabo. A trilha é super fácil até lá. A Pedra do Diabo é contornada por sua esquerda e tem que ser vencida com muita cautela pois a trilha é bem estreita.

Nessa ocasião a chuva castigou bastante a trilha exigindo mais atenção e cuidados do que de costume. Alguns trechos existem desvios pois a trilha original se foi com as fortes chuvas.

Um outro trecho que não existe mais. Neste ponto existe agora
um desvio à esquerda que sai na parte de baixo.
Foto (2016): Roberto Bessa

Partiu vencer o Tridente agora!


Nuvens tomando conta do céu. Vista do Tridente
Foto: Roberto Bessa

Após contornar a Pedra do Diabo seguimos na trilha em busca de nossa próxima montanha, o Tridente. A subida mais complicada é um pequeno trepa-pedra que necessita certa atenção ao subir.

Não é nada perigoso, porém com mochila ele se torna um pouco complicado de ser vencido. Após esse trecho a caminhada volta a ser mais tranquila.

Mas a descida...


Descendo para o Alto Ventania:


Antiga descida por corda. Hoje já não existem mais as cordas
muita atenção pra descer! - Foto: Roberto Bessa

A descida do tridente para o ventania é a mais chata de fazer. É preciso cuidado e atenção ao descer! O trecho é íngreme e escorregadio!

Antigamente existiam cordas ali para facilitar a descida dos trilheiros. Porém essas cordas não existem mais, então procure descer segurando nas árvores e raízes.

Mas tome muito cuidado!

Alto Ventania


Chegada no Ventania quase de noitinha - Foto: Roberto Bessa

O Ventania vocês que acompanham nosso blog já deve conhecer muito bem por conta de nossos acampamentos! Meu lugar favorito!

Nossa chegada já foi no finalzinho de tarde quase noite já. Fizemos mais uma parada pra colocar os casacos e pegar as lanternas.

Nossa descida foi à noite. Como da outra vez que fui com a Ines, a descida noturna não é nenhum bicho de 7 cabeças não.

Quem anda preparado não é pego de surpresa! Sempre recomendo que você leve lanternas, kit higiene, entre outras coisas.

A travessia:


Vale relembrar minha primeira ida nessa travessia
à 3 anos atrás. - Foto: Roberto Bessa

Como disse no início, é uma das mais belas da região. É cansativa, bastante até, mas tudo ali vale a pena!

Cada montanha com sua particularidade, sua vista e suas dificuldades. O mais importante é: Nunca subestime uma montanha, ela sempre é maior do que você! respeite-a!

Cobiçado por entre nuvens - Foto: Roberto Bessa

No mais eu super recomendo essa travessia para quem ama estar com a natureza! 

Você já fez essa travessia? Conte pra gente como foi sua experiência aqui nos comentários! Compartilhe essa postagem com seus amigos ok! Um forte abraço e até a próxima aventura!

Vídeo:




Conheça:


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