Trilhas e Mochila

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Sou mochileiro ou turista? Quais as diferenças?

Uma dúvida que paira no ar, quais as diferenças entre mochileiros e turistas? Existe diferença?

Morro Açu - Foto: Inês Loos

Um assunto popular e bem comentado, quais as diferenças de ser um turista e ser um mochileiro?

Primeiramente precisamos saber o que essas categorias tem em comum: São viajantes que gostam de conhecer outros lugares (mesmo que de maneiras e modos diferentes).
Sardoal RJ - Foto: Roberto Bessa

Posso me considerar os dois, pois já viajei de todas as maneiras. O mais polêmico ao meu ver é a confusão feita pelo desconhecimento do que realmente é fazer um mochilão, então vou explicar:

O que é fazer um Mochilão?


Fazer um mochilão não é simplesmente por uma mochila nas costas e comprar um pacote CVC e viajar, NÃO! (Nada contra os pacotes da CVC ok)

Santos Dumont MG - Foto: João Carlos
Fazer um mochilão é muito, muito mais do que isso. É você conhecer novas culturas, costumes, vivenciar experiências, é entrar na vida de um morador de determinado lugar, é querer vivenciar a cultura local e não só visitar os pontos turísticos mais conhecidos. 

É conhecer o dia a dia da população de determinada localidade, é se interessar pela história que os livros (e os guias) não contam. Enfim, resumindo, é fazer parte do lugar como um morador temporário.


E fazer turismo, o que é?



Mas o turista não é isso? Na sua maioria não. O turista geralmente vai atrás do que leu em revistas, sites ou até mesmo porque o amigo foi e ele quer ir também para tirar uma Self melhor (rsrsrs).

A maioria dos turistas buscam os pontos de interesse em comum (museus, igrejas, casas de shows, praças) o que não deixa de ser legal.

Parlamento Mundial da Fraternidade Ecumênica - Brasilia - DF
Foto: Vanessa Moraes
Porém nem sempre reflete a realidade dos moradores daquela cidade. Tire por você, vá em algum ponto onde os turistas visitam em sua cidade, pare para escutar os guias e os recepcionistas, eles contam a realidade que você vive?

Não, e o turista sai da cidade achando que ali não tem problema e que é o paraíso perdido na terra.


Mas então entendeu as diferenças?



Por ai já deu para perceber alguma diferença não é? Mas ainda tem mais!

Um mochileiro não vai se importar em se hospedar na casa de algum morador local, dividir quarto em hostel, ou até mesmo carregar aquela barraca e acampar no jardim de alguém que ceder o espaço. Não se importa muito com o conforto.

Já o turista procura em sites (booking.com, tripadvisor, trivago e etc) as avaliações de quem já ficou na pousada ou no hotel que pretende ficar.

Hostel? Turista até fica em hostel, mas não é a preferência (até mesmo por desconhecer de fato como é um).

Opinião pessoal:


Estrada Real (Sebollas RJ)
 Foto: Iracema Loos
Nos grupos de whatsapp fico besta com assuntos abordados e até a maneira em que falam das formas de viajar (pra mim mochileiros mesmo estão em falta nos grupos).

Mas como um mochileiro viaja? À pé, de carona, busão, de jegue, cavalo, avião, qualquer coisa, por que o que o mochileiro mais quer é viajar e não importa como.

O turista sempre vai dar preferência ao mais rápido (avião no geral), pois ele tem poucos dias de viagem e querem "aproveitar" o máximo que puder.

Mas onde está o aproveitar? Você já fez amizade dentro de um avião a ponto da pessoa te convidar para ficar na casa dela? Até pode existir isso, mas nunca vai ser igual a pegar uma carona e aprender um pouco mais sobre o generoso motorista que está lhe ajudando.

Numa viagem à Argentina, encontrei várias pessoas dentro do ônibus que se tornaram verdadeiros amigos (afinal são 4 dias de viagem do Rio até Buenos Aires) e essas amizades renderam até hoje.

Conclusão:


Cabo Frio RJ - Foto: Roberto Bessa
Pra resumir, o mochileiro é o cara (ou a moça) que se interessa pelo dia a dia da população de um determinado local e não se importa em trabalhar durante uma viagem para adquirir conhecimento e vivência além do que é oferecido nos passeios culturais de agências de viagens.

Não estou desmerecendo nenhuma forma de viajar. Simplesmente ressalto as várias formas de viajar, veja qual você se identifica mais e seja feliz, eu sou mochileiro nato

E você, se enquadra em qual categoria? Deixe nos comentários! Vou listar abaixo alguns links que podem ajudar vocês em suas viagens:

Apoio cultural:





GeraLinks - Agregador de links

terça-feira, 12 de setembro de 2017

Morro Açu: Acampamento

Morro Açu: Acampamento com direito à Lua cheia e Nascer do Sol

Morro Açu - Foto: Roberto Bessa
Cachoeira do Alicate
Foto: Roberto Bessa


Nosso roteiro principal era fazer a travessia até Teresópolis, mas por motivos alheios a nossa vontade (que não vou entrar em detalhes) decidimos só pernoitar no Morro Açu.

A subida até o Açu é pesada, ainda mais com uma cargueira nas costas com barraca, comida, roupas, e no meu caso equipamento fotográfico (rsrsrs).

Só que minha mochila estava tão cheia que ainda fui com o estojo de cintura cheio e mais algumas coisas que tiveram que ir penduradas.


Bom, para chegar até o morro Açu, eu já descrevi anteriormente, vou descrever a experiência de acampar naquele lugar abençoado.

Devido alguns contratempos chegamos mais tarde do que o previsto e tivemos que montar a barraca a noite já, demorou um pouco mais por conta disso. O camping no Açu é bem amplo.

O ideal é chegar o mais cedo possível para encontrar um local melhor para montar sua barraca. Por isso o idela é comprar seu ingresso antecipado ou pelo site do PARNASO ou na portaria dias antes. 


Castelos do Açu - Foto: Roberto Bessa
A noite até que não estava tão fria, segundo o rapaz do abrigo foi 8° positivo.

Somente o vento que soprava à noite que fazia com que parecesse mais frio.

Dentro da barraca estava bem quentinho porque ficamos protegidos do vento.

Acordamos por volta das 5:30 da manhã para ver o maior espetáculo de lá, o nascer do sol. 


O nascer do sol deu um espetáculo à parte, e vale muito a pena levantar esse horário para conferir ele.
Nascer do sol visto do Açu - Foto: Roberto Bessa
Eu conferi ele na parte de baixo próximo aos castelos, mas o pessoal vai lá em cima ver (não pude pois minha perna não é mais como antes), mesmo de baixo o visual foi incrível.

O mar de nuvens ainda completou o visual.

Bom, acho que vou deixar para vocês verem nas fotos né (rsrsrsrs).


Foto: Roberto Bessa
Mesmo não conseguindo realizar a travessia, curtimos bem.

Nossa volta foi tranquila e por sinal bem mais rápida porque aliviamos os pesos e reorganizamos nossas mochilas.

Não tenho como não agradecer um amigo que fizemos na trilha, o André, ele foi um anjo enviado por Deus para que a gente pudesse ter terminado a subida, então fica aqui o nosso muito obrigado! 


Bom gente, aconselho a quem não acampou no Açu, faça!

Você vai se amarrar muito, curtir muito, aproveitar muito!

Espero que tenham gostado do relato e espero vocês na próxima ok! Um fortíssimo abraço!



Castelos do Açu - Foto: Roberto Bessa

Agulha Itacolomi e pedra mãe, mas de nuvens em volta
Foto: Roberto Bessa

Cruzeiro - Foto: Inês Loos

Foto: Inês Loos

Cruzeiro - Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa

Foto: Ernani Dias


Pedra do queijo - Foto: Ernani Dias

Ajax - Foto: Roberto Bessa

Foto: Ernani Dias

Foto: Roberto Bessa

Antigo abrigo nas pedras - Foto: Inês Loos

Foto: Inês Loos

Agradecimento ao amigo André, valeu! 

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Parceria: 







terça-feira, 22 de agosto de 2017

Review do Estojo de cintura Enduro 99 Trilhas & Rumos

Um facilitador para que você tenha itens importantes à mão sempre:

Estojo Enduro 99 Trilhas & Rumos - Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa
     Quando você faz uma trilha longa, caminhada ou até uma viagem provavelmente você já sentiu falta de ter alguns itens à mão como lanternas, canivetes, documentos ou até um lanchinho rápido né? As vezes todos esses itens estão na sua mochila e você acaba protelando pegar algo só porque não quer tirar a mochila não é? Pois é, acontecia bastante comigo e por isso resolvi adquirir um estojo de cintura, ou pochete. O modelo que havia escolhido era o Flash Pró da Trilhas & Rumos, porém não tinha no estoque e eu precisava usar acabei optando pelo estojo Enduro 99 e fiquei bem satisfeito!

Foto: Roberto Bessa
    Externamente o estojo conta com 7 bolsos, isso mesmo 7 bolsos. Um bolso frontal do tipo chapado, dois bolsos laterais bem pequenos para itens como remédios, pilhas e etc, o bolso principal que é bem amplo (e ainda tem um bolso interno), um bolso na tampa ideal para cadernos de anotação, bússola e mapas, e mais dois bolsos superiores de tamanho razoável, ideal para dinheiro e documentos.


Foto: Roberto Bessa
     O costado do estojo é acolchoado e com tecido respirável, a alça é de fita de aproximadamente 5 Cm de largura e ajustável. O sistema de ajuste é bem interessante pois é bem seguro e não corre o risco de afrouxar com o peso. Ainda conta com umas fitas de compressão para quando o estojo estiver mais vazio você poder ajustar para que nada fique solto dentro do bolso principal, ele é em forma de "V" e ajusta legal a carga dentro do estojo.


Foto: Roberto Bessa
     No geral, é um estojo que gostei bastante, recomendo para trilhas mais longas, caminhadas puxadas e até para quem gosta de passear de moto e precisa de ter documentos, dinheiro e outras coisas à mão. Sempre falo aqui quando faço review de equipamentos que não estou fazendo propaganda da firma "A" ou "B", simplesmente falo do que eu conheço, de marca que já estou acostumado à comprar, como todos os produtos aqui são comprados eu gasto com que eu sei que vou usar e vai me atender muito bem, e por isso não falo de marcas que não conheço e não estou acostumado à comprar, porém deixo aqui aberto para que outras marcas possam enviar produtos para que eu possa fazer review e estar apresentando ao nosso público! Grato pela audiência de vocês, até a próxima! Boas aventuras!!!



Interior do estojo - Foto: Roberto Bessa

Ficha técnica (*):

Capacidade: 2 litros
Comprimento: 26 cm
Largura: 13 cm
Altura: 12
Peso: 0500 kg
* Informações do site da Trilhas & Rumos.

Vídeo:


Colaboradores:



GeraLinks - Agregador de links


domingo, 6 de agosto de 2017

Alto Ventania

Regressamos a montanha com o visual incrível:

Foto: Roberto Bessa
Foto: Inês Loos
     Dessa vez tentamos novamente tirar o por do sol do Alto Ventania, mas novamente o tempo não nos permitiu, um forte nevoeiro tomou conta da montanha e a vista ficou comprometida, outras pessoas teriam desistido e ido em bora, mas somos teimosos e ficamos. Ainda bem!


     Parecia maluquice ficar, pois esfriou bastante e o céu ainda encoberto e além de tudo escurecendo, mas a magia aconteceu bem depois, a Lua veio nos encontrar e trouxe com ela as estrelas fazendo valer o ditado "quem espera sempre alcança!" Alcançamos mesmo!


     Não tivemos o por do sol como queríamos, mas tivemos fotos com as estrelas e foi uma das melhores vistas de estrelas que eu já tive. Bom, valeu muito nossa ida ao ventania, vou deixar o link aqui da nossa primeira ida lá para você conhecer o caminho (clique aqui) e vou deixar o wikiloc de lá para você acompanhar pelo GPS do Celular (clique aqui). Bom pessoal, até a próxima, boa aventura!

Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa

A Lua chegou! Foto: Roberto Bessa

Meio tremida mas valendo! - Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa

Foto: Inês Loos

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