Trilhas e Mochila: Arrume a mochila
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segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Tiradentes e São João del Rey

Conhecendo a história viva do Brasil!

Tiradentes MG - Foto: Roberto Bessa

     Olá pessoal, de um tempo pra cá tenho postado um pouco mais sobre minhas viagens né? Pois é, a chuva aqui em Petrópolis não tá parando e por isso não estou tendo como ir pras trilhas ou estradas, e também é um pedido de alguns leitores para que eu poste um pouco sobre minhas experiências de viagens, então uni os dois. Bom lembrar que esse relato é de 2003 mas Tiradentes e São João del Rey não mudam pois são cidades tombadas pelo patrimônio histórico.
Largo das forras - Foto: Roberto Bessa

    Nossa viagem foi no período seguinte ao Carnaval daquele ano, assim a gente pode pegar as cidades mais vazias e aproveitar mais. Fizemos reserva na Pousada do Largo que fica bem no centrinho da cidade e valeu muito a pena pois a pousada é bem acolhedora, e como na época eu viajava com meu cachorro Freeway, eles ainda permitiram que ele dormisse no quarto com a gente, desde que ninguém ficasse sabendo (não contem pra ninguém rsrsrs).
Freeway e eu na porta do quarto - Foto: João Carlos Fonseca

Minha avó e eu na varanda do quarto - Foto: João Carlos Fonseca

     Bom, o que fazer em Tiradentes? Tem muita, muita, muita coisa pra se fazer lá, nossa primeira volta foi no entorno do hotel, tem muitas construções históricas e lógico, bastante igreja pra visitar. O próprio Largo das Forras (uma praça) já é uma atração. Só tomem cuidado ao andar nas ruas por causa das pedras do calçamento, são irregulares e tem que tomar bastante cuidado!
Tiradentes - Foto cedida por Carol Cigana

Tiradentes - Foto cedida por Carol Cigana

     Uma outra coisa legal que fizemos em Tiradentes foi uma trilha até a cachoeira Paulo André, que é uma pequena queda d'água em um riacho, mas muito bonita (você pode conferir o trajeto clicando aqui). O trajeto é por uma estradinha de terra, alternando por trilha em alguns pontos, e ela passa pela entrada de um pesque e pague (hoje é a pousada Casa das Fontes) que serve um almoço muito bom, tipicamente mineiro.
Freeway aproveitando o riacho com minha
mãe - Foto: Roberto Bessa
Minha mãe e Freeway na cahoeira
Foto: Roberto Bessa
Entrada do Pesque e Pague, atual Pousada Casa das Fontes

     Uma opção bem legal de passeio é pegar o trem (Maria-Fumaça) e ir até São João del Rey, ele segue margeando o rio das mortes na 13° ferrovia do Brasil e a 2° de Minas Gerais, mas consulte os horários pois comprando ida e volta sai bem mais barato ok (tabela de horários). Um fato curioso é que desde a inauguração dessa ferrovia em 1874 ela nunca parou de funcionar. São 12 Km entre Tiradentes e São João del Rey e no final, no complexo ferroviário, possui um museu ferroviário no prédio tombado pelo patrimônio histórico. Para mais informações, clique aqui.
Maria-Fumaça - Foto cedida por Carol Cigana

    Em São João del Rey também tem muita coisa pra ver, porém somente parte da cidade está conservada, outra parte já se tornou uma cidade como a que a gente já está acostumado. Uma parte da cidade, chamada de centro histórico conserva os casarões antigos e algumas igrejas, além de possuir um forte comercio de artesanatos, doces típicos da região, lembrancinhas e etc. Uma coisa bem legal de comprar, são as lembrancinhas feitas de estanho e prata, são bem mais baratas do que você pode imaginar.
São João del Rey - Foto: Roberto Bessa

São João del Rey - Foto: Roberto Bessa

São João del Rey - Foto: Roberto Bessa

São João del Rey - Foto: Roberto Bessa

São João del Rey - Foto: Roberto Bessa

São João del Rey - Foto: Roberto Bessa

     Como sou gordinho, um dos assuntos que mais gosto de falar é comida (rsrsrsrs), e em Minas o que mais existe é fartura em comida, portanto não acredite no garçom quando ele falar que serve duas pessoas, porque com certeza vai servir quatro. A comida típica mineira agrada a quase todos os paladares, até pra mim que sou vegetariano é fácil encontrar um lugar que agrada e tem um preço não muito alto, nada melhor do que buscar informações com os moradores locais (rsrsrs).
Comida tipica mineira - Foto: Internet

     Bom pessoal, acho que escrevi tudo que vivenciei nos 4 dias que passei em Tiradentes e São João del Rey, espero ter ajudado em alguma coisa, vou deixar o link do site de Tiradentes pois acredito que possa ajudar em alguma coisa. Uma dica que sempre dou a quem vai viajar, não se prenda à aplicativos de celular, a melhor maneira de conhecer um local e saber o que há pra fazer é perguntando à quem mora no local, acredite eles sabem de lugares que você não encontra em nenhum site e nenhum aplicativo ok! Um bom passeio à todos e até a próxima!
(Clique aqui para entrar no site de Tiradentes)

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quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Marco da Costa - Miguel Pereira (RJ)

Caminhada longa com pernoite em barraca, tudo de bom:

Foto: Inês Loos
    Essa semana fomos até Marco da Costa no município de Miguel Pereira, no interior do Estado do Rio de Janeiro. A caminhada se iniciou pelo Vale das Videiras, passamos por Vila Suzano, já em Miguel Pereira, e seguimos pra Marco da Costa em direção à ruína da Usina de Vera Cruz, onde inicialmente íamos pernoitar. Nosso regresso foi pelo "Caminho do Imperador" pegando a Mata do facão até o Rócio.


Foto: Roberto Bessa
Foto: Roberto Bessa
     Chegamos no Vale das Videiras por volta de 8:35, compramos um pão e um queijo na venda para tomar um café da manhã reforçado, depois descobrimos uma moça vendendo um queijo de minas num preço bem legal e compramos pra levar também. Seguimos pela estradinha que entra próximo à praça já preparados para encarar o sol forte. O bom é que por um bom trecho pegamos sombras, mas o ruim foi a subida que tivemos que encarar por um longo período até chegar nas plaquinhas. Depois delas, só alegria, descida direto, só o sol mesmo que passou a castigar a gente.

Foto: Roberto Bessa
Foto: Roberto Bessa
Foto: Roberto Bessa
     No mercado da Vila Suzano fizemos uma parada pra abastecer os cantis de água e aproveitamos para tomar sorvete pois o sol tava que tava (rsrsrs). Seguimos até um pouco depois da Fazenda que está à venda (um bom tempo já) e paramos mais a frente, numa sombra, para um descanso, comer alguma coisa, beber mais água e reorganizar as mochilas. 
Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa
      De barriga cheia, hidratados e com as mochilas reorganizadas, seguimos nosso caminho. Logo após a bifurcação, descendo na estrada de Marco da Costa, paramos no bar do Chico para usar o banheiro e prosear um pouco. Vale a pena a parada para tirar foto do lago, muito lindo! Bom, temos que seguir o caminho, chegando na praça de Marco da costa, mais uma parada para descanso e reabastecer os cantis novamente, já estávamos perto!

Lago do Bar do Chico - Foto: Roberto Bessa

Bar do Chico - Foto: Roberto Bessa

Marco da Costa - Foto: Roberto Bessa

Marco da Costa - Foto: Roberto Bessa

Capela de Marco da Costa - Foto: Roberto Bessa
     Cantis abastecidos, passamos pela igrejinha (vale uma foto dela), e seguimos nossa peregrinação. Passamos pela queda do roncador (assunto do próximo post) e visitamos a barragem da usina, que estava em reforma (o que nos surpreendeu). Depois da visita à barragem, fomos para a ruína onde seria nosso ponto de acampamento, pois é, seria. 

Capela de Marco da Costa - Foto: Roberto Bessa
     Chegamos lá e para nossa surpresa, estava tudo fechado pois vão reativar a usina, não tinha mais como acampar por ali e muito menos tomar o tão esperado banho no remanso das ruínas. O que nos salvou foi que o vigia da obra nos ofereceu para acampar em seu terreno, pois já era 4:30 da tarde e não daria para voltar.

Estradinha com bambu queimado - Foto: Roberto Bessa
Ponte dois amigos - Foto: Roberto Bessa
Placa da entrada para as ruínas - Foto: Roberto Bessa
     Montamos a barraca no terreno, fizemos nossa janta, tomamos um banho de tanque (rsrsrs) e depois saímos à noite para fotografar a Lua, a gente não resiste à Lua! Mas também quando voltamos, caímos no sono até o dia seguinte. De manhã, após nosso café da manhã, desmontamos a barraca e bora por o pé na estrada. 

Foto: Roberto Bessa

Acampamento - Foto: Roberto Bessa
     Como não tomamos banho no remanso da usina, decidimos tomar um banho no poço do roncador, que será nosso próximo assunto. Depois de tomar aquele banho refrescante, seguimos para a praça de Marco da Costa onde comemos mais um pouco para não fazer mais paradas longas no trajeto. Depois do lanche reforçado e de abastecer os cantis, seguimos para a mata do facão.

Regresso - Foto: Roberto Bessa

     Porém erramos na escolha, pegar o caminho do Imperador e depois a mata do facão é um trajeto bem mais longo, era 3:30 da tarde e não tínhamos chegado à metade do caminho, paramos na igreja Assembleia de Deus que estava fechada e fizemos uma pausa de 40 minutos ou mais porque todos já estavam exaustos.

Assembleia Caminho do Imperador - Foto: Roberto Bessa
     Depois da pausa prolongada, seguimos nosso caminho e resolvemos subir o pasto do Natal por ser um trajeto mais curto embora fosse subida, mas ai de repente surgiu nossa salvação, passou uma picape que nos deu carona até o ponto final do ônibus Fazenda Inglesa, onde descemos por volta de 6 da noite e pegamos o busão pra casa.

Foto: Roberto Bessa
     Mesmo não tendo visitado o remanso da usina, o passeio valeu muito a pena pois conseguimos fazer ótimas amizades, contatos e conhecemos lugares legais (pelo menos eu conheci porque tinha ido pra lá à muitos anos atrás). Valeu por tudo! Bom, por hoje o relato termina aqui, mas semana que vem falo do poço do Roncador ok! Abraços, até a próxima!  

Foto: Roberto Bessa
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terça-feira, 1 de agosto de 2017

Como arrumar a mochila para viagens de 3 dias

Para pequenas viagens uma mochila de 38 litros resolve bem:

Foto: Roberto Bessa
     Recebi recentemente um e-mail de uma internauta com uma dúvida, como eu arrumo uma mochila para uma pequena viagem de 2 a 3 dias? Então para ajudar essa leitora e a muitos que tem essa mesma dúvida, fiz um vídeo explicando e mostrando como eu arrumaria minha mochila para uma viagem desse porte. 

     Mochilas desse porte requer atenção para que nada seja esquecido, muita atenção para itens indispensáveis como kit de primeiros socorros, remédios, e agasalhos ok!

Foto: Roberto Bessa
    Eu já cheguei a fazer uma viagem pequena assim e minha mochila (Crampon 38 Trilhas e Rumos) deu conta, não tenho mais usado ela para esse tipo de coisa, pois carrego o equipamento de fotografia e filmagem então acaba ficando pequena, mas para alguém que só vai curtir uns dias fora ela é mais do que suficiente.

     Uma coisa que sempre deve-se ter em mente é não esquecer de nenhum item dos 10 pilares que falei no outro blog (vide aqui), pois são itens essenciais para qualquer pessoa que realize atividades ao ar livre, e viajar é uma delas! No mais espero ter ajudado em algo, e espero que você possa se divertir ao máximo em sua viagem! Abraços, até a próxima!


Foto: Roberto Bessa

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sexta-feira, 7 de abril de 2017

Morro do Cortiço

Morro do Cortiço, dessa vez com céu aberto!

Panorâmica do Morro do Cortiço - Foto: Roberto Bessa
Entrada da trilha
Foto: Roberto Bessa
     Olá pessoal, essa semana fomos no Morro do Cortiço, dessa vez somente eu e Iracema e o tempo ajudou muito, pois estava bem aberto o que rendeu muitas fotos lindas e até uma panorâmica (rsrsrs). Bom, o caminho já descrevi anteriormente (clique aqui), então vou relatar o passeio em si ok! O Morro do Cortiço recebeu esse nome porque alguns moradores residiam em grandes casarões feitos em madeira próximo ao sopé da montanha. A entrada está bem fechada e tem que olhar com muita atenção para que se note a entrada da trilha ok! Depois de entrar basta seguir o que já relatei antes ok!

     A chegada ao cume da montanha é muito legal, pois de um lado encontra-se Petrópolis, e logo de frente toda orla do Rio de Janeiro e Baixada Fluminense (já vale uma foto ai). Mas o visual mais bacana está seguindo à direita onde ficam umas pedras, tem até um lugarzinho legal que dá pra se esconder do vento, que neste caso, estava forte pra caramba. E falando em vento, tomem muito cuidado com vento forte para não ficarem muito na beira de pedras ou da própria montanha, pois quando menos se espera ele pode te empurrar da montanha e ocasionar um acidente fatal ok.
Clareira na subida da trilha
Foto: Iracema Loos

     Bom, o Cortiço é uma das montanhas com o visual mais bonito, vale subir cedinho e ver o sol nascer atrás do Cobiçado ou subir mais tarde e ver o sol se pondo no mar, ai fica à sua preferência. Uma outra coisa muito legal também é acampar na clareira que fica um pouco antes do cume, cabe umas 3 barracas ali, ou até mesmo você pode ficar ali o dia todo se abrigando do sol forte e subir mais tarde para ver o por do sol (veja o vídeo).  O importante é que opções não faltam e o visual vale muito a pena! Super recomendo! 

     O que posso falar agora é: vá e se divirta, curta a natureza e o mais importante, preserve esse patrimônio que é seu, meu e de todos! Até a próxima!

Foto: Roberto Bessa

Agulha Itacolomi vista do Cortiço - Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa

Foto: Iracema Loos

Foto: Roberto Bessa

Nascer do sol com a pedra do cortiço ao fundo, foto de celular
Foto: Roberto Bessa

Igreja de São Sebastião
Foto: Roberto Bessa

Vídeos:


Apoio cultural:



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