Nossa caminhada de segunda foi muito cansativa e longa devido ao sol, mas confesso que a paisagem pagou muito bem esse sacrifício. Começamos a caminhada no Vale das Videiras no ponto final do Ônibus 602 que pegamos no terminal Corrêas (chegue cedo pois leva uma hora de viagem até o ponto final), depois de descer do Ônibus, paramos numa lanchonete bem no ponto para abastecer nossos estômagos e segui nossa caminhada (que durou 6 horas).
Pegamos a estrada como se fossemos para Paty do Alferes, logo em seguida existe uma estrada de terra à direita, é essa que seguimos. A princípio, a paisagem é uma paisagem rural comum, seguimos andando e tendo que tomar muito cuidado com os ciclistas que seguem por essa estrada, aos poucos conforme vamos nos aproximando de Sardoal (Paraíba do Sul) a paisagem vai se modificando aos poucos. Muitos coqueiros vão ganhando espaço entre os sítios e fazendas da região. Tratores e maquinário do campo vão ganhando as estradas. Muitas pessoas também fazem o percurso de moto, que nos fins de semana são mais frequentes, então, muita atenção! Quando você chegar à uma casa abandonada na beira da estrada, vire à esquerda antes dela, passando por uma ponte de madeira.
Foto: Roberto Bessa
Chegamos em Sardoal pela estradinha de terra e logo o asfalto vai tomando conta, nossa primeira construção a vista, é uma igreja da Assembleia de Deus, após passar por ela, vem o campo de Sardoal, você deve seguir à direita e logo deixará o lugar. Novamente a estrada de terra está à sua frente, siga sempre em frente. Não deixe de reparar que o ambiente vai tomando outra paisagem, novamente muitos coqueiros e árvores isoladas ganham o visual. aproveitamos um bambuzal que você encontrará à sua frente para descansar e fazer um lanchinho.
Depois de sair do Bambuzal, continuamos andando até encontrar uma bifurcação, seguindo em frente se chega a Matozinho (caminhada que fiz em 2009), mas temos que pegar a estrada à direita. Seguimos sempre em frente. Desse ponto, ainda faltam mais ou menos uma hora e meia de caminhada. Repare na casa que parece que desabou, ela fica à direita no alto, em 2009 ela estava inteira ainda! rsrs. Mais a frente, temos outra bifurcação, siga em frente, pois se virar à esquerda, você irá para Sebollas (vide caminhada à Sebollas), daí, mais uma 20 minutos e você já estará em Anápolis. Você pode optar por pegar o ônibus ai, ou seguir à pé até Fagundes, deve dar mais ou menos uma hora até lá!
Não deixe de fazer esse passeio, vale a pena. Boa caminhada!!!
Foto: Roberto Bessa
Foto: Roberto Bessa
Foto: Roberto Bessa
Foto: Roberto Bessa
Foto: Roberto Bessa
Foto: Roberto Bessa
Foto: Roberto Bessa
Foto: Roberto Bessa
Muitas bikes no caminho, atenção - Foto: Roberto Bessa
Até 1700, o ouro vindo de Minas Gerais, era trazido aos portos somente pelo longo caminho que passava por Paraty, por isso o fazendeiro Bernardo Proença ficou encarregado de abrir o caminho nessa região que é muito ingrime e como o caminho novo já estava sendo aberto, ele se encarregou desse trecho que ficou conhecido como atalho do Proença.
Bom, hoje nosso blog começou com história, mas é isso, estamos aqui pra trazer um pouco da nossa história também, por mais que infelizmente muito não cuidam dela como deveriam, mas a gente faz a nossa parte. Nossa caminha dessa semana, foi no caminho do ouro, que começa no Alto da Serra em Petrópolis e termina na Raiz da Serra em Magé. A trilha está bem sinalizada e bem marcada, então não tem como errar ok.
Cachoeira no início da trilha - Foto:
Roberto Bessa
O início dela é no caminho do trem (vide matéria 22/09/2015 no nosso blog), só que antes de chegar à 3ª ponte, surge uma trilha bem marcada à esquerda, basta entrar na mata e seguir em frente, depois de uns 5 minutos de caminhada surge uma bifurcação, se seguir em frente vai até uma linda cachoeira (que não sei se é própria para banho) e o caminho certo é o da direita que desce por uma estradinha de pedra no meio da mata. Basta seguir em frente, pois ela é sinalizada com uns totens de madeira pintados de amarelo e totens indicativos de quilometragem, reserve um tempo para tirar fotos na placa que existe próximo a uma árvore bem curiosa e das ruínas do antigo aqueduto que são bem interessantes.
A chegada é num pequeno lugarejo da Raiz da Serra, basta descer a rua e pegar a primeira direita, você vai sair numa praça, suba a rua e pegue o ônibus para Petrópolis novamente. Não recomendo que você leve objetos de valor na caminhada, pois essa não foi a primeira vez que pessoas muito suspeitas e esquisitas sobem a trilha olhando de maneira estranha para gente, nada fizeram, mas é bom não arriscar ok! Boa caminhada e divirta-se muito!
Caminho de pedras - Foto: Roberto Bessa
Placa no meio da trilha - Foto: Roberto Bessa
Caminho de pedras - Foto: Roberto Bessa
Caminho de pedras e árvore caída - Foto: Roberto Bessa
Foto: Roberto Bessa
Caminho de pedras - Foto: Roberto Bessa
Foto: Roberto Bessa
Caminho de pedras infelizmente descaracterizado Foto: Roberto Bessa
Olá pessoal, fizemos a caminhada do Rocio, embora a caminhada seja muito longa, não me senti cansado pois achei super fácil, apesar das 5 horas de caminhada. O trajeto começa no ponto final do Rocio (101) você logo vai ver uma estradinha de terra, entre por ela e se mantenha na principal, sem pegar nenhuma entrada nas laterais. A mata é fechada, em volta você irá passar por poucas casas até que chega num sítio no fim da rua, você terá que passar pelo lado da porteira à esquerda, durante o percurso inicial a mata é fechada como eu falei, depois dessa porteira, chegamos em um pasto com muitos bois e vacas, mais a diante o caminho segue por uma fazenda, mas as porteiras estão sempre abertas e ninguém pergunta nada, então pode ir tranquilo.
Foto: Roberto Bessa
Saindo da fazenda, após um pequeno caminho de cimento, você vai encontrar uma placa indicando "Caminho do Imperador" e apontando para onde você está vindo, a partir dessa placa, você tem que se manter sempre à esquerda, sendo que mais a frente após passar uma ponte, é a única vez que você pegará uma rua à direita, a estrada volta a ganhar a mata novamente, e esse é o trecho mais bonito de toda caminhada, pois não há mais nenhuma casa em volta, porque essa área pertence a REBIO Tinguá, então a estradinha corta toda a reserva, e é possível, se você tiver sorte, ver alguns animais silvestres como preguiças, saguis, algumas cobras e etc.
Foto: Roberto Bessa
Repare bem em umas plaquinhas, quase imperceptíveis indicando a quilometragem, quando você chegar próximo ao Km 8, tem um largo onde paramos para descansar e fazer um lanche, pois do início até este ponto, levamos aproximadamente umas 2 horas e meia, ou seja, é o meio da caminhada, então tá na hora de repor as energias!
Seguindo, não tem errada, é só se manter na estrada principal, depois de uns 20 minutos após a parada, tem uma pedra e um pequeno mirante com uma vista maravilhosa, não deixe de tirar fotos da vista e da pedra, se estiver com amigos, peça alguém para bater uma foto sua, fica muito show! Siga adiante, quando você ver a plaquinha Km 2, ao lado esquerdo você verá várias santinhas no paredão de pedra, você pode aproveitar a água que vem canalizada ali para encher o cantil ou a garrafinha. Andando mais a frente já consegue ouvir barulho de carros e pessoas falando, já está perto. No fim da estrada de terra, já é o ponto do ônibus, é só esperar o (101) Rocio descer.
Foto: Roberto Bessa
Falando em água, esse lugar é abençoado, muito abençoado por deus, pois em 90% da estrada, possui um rio, uma nascente ou algo no gênero, então, quando for ajude a preservar trazendo de volta o seu lixo, não poluindo de forma alguma, até mesmo, porque ali é uma reserva ok!
Só posso afirmar que essa é uma caminhada longa, porém não é cansativa, em diversos pontos a orientação é confusa, então recomendo ir com quem conheça este trajeto ok! Boa caminhada!!!
Posse x Rio Bonito, uma travessia linda pra quem tem fôlego:
Foto: Roberto Bessa
Pessoal, como vão? Essa semana nosso blog fez a travessia da Posse até Rio Bonito (divisa entre Petrópolis e São José do Vale do Rio Preto). A travessia é toda feita em área rural e por estrada de terra com alguns trechos de pó de pedra e um calçamento pequeno de paralelepípedo.
A caminhada é relativamente fácil, não tem como se perder, porque a estrada é única, em um determinado ponto, tem uma estrada que corta à esquerda, entre nela, se seguir em frente volta para posse. Pra quem gosta de aves irá adorar, pois estão presentes em toda a caminhada, pra quem gosta de natureza o lugar é ótimo também, porque por uns instantes você esquece que outras pessoas também habitam o planeta, pois a estrada é pouco utilizada e muitas casas ficam fechadas, muito raramente surge um carro ou outro (que te oferecem carona sempre rsrsrs), mas muito difícil ver carro, a maioria das vezes motos cruzam nossos caminhos.
Ao chegar no topo da montanha que a estrada corta, dá pra ver um lindo vale e se você tiver um olhar mais atento vai ver bem lá em baixo uma casinha na beira do lago, marque bem ela pois você passará por lá! No final, você passará algumas plantações, uma pousada e por fim umas parreiras de chuchu que, quando carregadas, dão lindas fotos. Guarde um tempinho pra tirar umas fotos na fábrica abandonada à beira da estrada, não dá pra entrar nela, mas por fora dão fotos lindas! Total aproximado da caminhada: 4 horas (parando pra tirar foto e apreciando a paisagem).
Recomendo o passeio, aguardo vocês na próxima caminhada!
Foto: Roberto Bessa
Foto: Roberto Bessa
Foto: Roberto Bessa
Foto: Roberto Bessa
Foto: Roberto Bessa
Foto: Roberto Bessa
Foto: Roberto Bessa
Como chegar:
Basta pegar o ônibus que vai para Rio Bonito (712) no terminal Itaipava, quando passar o centrinho da Posse, você para onde estão construindo umas casinhas (da prefeitura), do lado direito de quem vai no sentido Rio Bonito, tem à direita uma rua de terra batida com casinhas antigas e bem simples, entre nessa rua e seja feliz rsrsrs. no fim da caminhada, você irá sair na parada final do ônibus de Rio Bonito.