Trilhas e Mochila

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Castelinho

Clássico dos clássicos de montanhas de Petrópolis:

Início da trilha - Foto: Steffie Lofgren
Foto: Steffie Lofgren
     Olá pessoal, essa semana voltei lá no castelinho, porque da primeira vez (clique aqui) estava meio nublado, e essa semana peguei um tempo maravilhoso! A subida, muito tranquila, deve ser vencida com calma para que você possa admirar a natureza e toda a fauna presente lá. 
     Pra chegar, você pode pegar o ônibus Lagoinha e pedir para o motorista parar na rua que vai para as torres do Morin, ele vai parar em frente a rua que você irá subir, quando as últimas casas vão ficando para trás, surge à direita uma caixa d'água bem em uma curva, continue subindo, após uma forte curva à direita, surge outra curva e na sua esquerda uma ruína onde o pessoal costuma deixar o carro, a trilha começa em frente ok.
     A trilha está bem visível, basta seguir na principal e mais acima, surge a primeira bifurcação, se você entrar à direita, vai para uma bela represa que vale a pena a visita e uns clicks. Voltando para trilha, siga em frente e mais a diante surge outra bifurcação. A trilha da direita vai até o leito de um riacho, se você seguir, também chega no castelinho, mas esse é um atalho e não a trilha original. A trilha da esquerda é a origina, e é bem mais bonito o caminho ok.
Foto: Steffie Lofgren
     Seguindo o caminho, surge um trecho bonito, que vale a pena admirar. Mais acima, após passar um local com algumas pedra, vai surgir uma grutinha à esquerda da trilha e logo a frente o solo vai ficando cada vez mais pedregoso. Você irá passar por duas pedras grandes que lembram um portal e a trilha segue até chegar a um leito de rio, em seguida surge uma clareira e outra bifurcação, você deve pegar a trilha que desce à direita e mais a frente você chegará a um riacho (sua última fonte de água até chegar).
     Já no finalzinho, a trilha chega numa rampa, é fácil subir, mas suba com cuidado ok. Após um trepa-pedra, a trilha saí definitivamente da mata e sobe um pouco mais forte passando por umas lajes de pedra. Nesse ponto é importante olhar para trás pra não se perder na volta ok, repare numa trilha que surge à direita, cuidado para não se perder ok. Após uns pequenos trepa-pedras, você já avista os castelos de pedra. Você irá passar uma laje enorme chamada "Pedra da Lua" após vencê-la, praticamente já chegou. Explore bem os castelos de pedra e seus caminhos em volta.
Represa - Foto: Roberto Bessa
     Na volta, se você quiser, pode pegar aquela trilha que agora estará a sua esquerda, desça até uma laje de pedra e você verá uma trilha a sua direita entrando na mata, ela atravessa um riacho e logo em seguida você chega na trilha principal, basta descer à esquerda e você já estará indo pra casa ok! Porque não subir por esse atalho? Não gosto de aconcelhar atalhos pois vão cada vez mais estragando a mata e destruindo a natureza, mas como este caminho já está sendo mais usado do que o original, ele acabou se tornando mais usado que o traçado original, sendo que acho o original mais bonito! Boa caminhada!
Foto: Roberto Bessa
Represa - Foto: Roberto Bessa
Roberto Bessa - Foto: Steffie Lofgren
Laje de pedra - Foto: Steffie Lofgren

Torres do Morin - Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa

Panorama - Foto: Roberto Bessa

Baía de Guanabara - Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa

Agulha Itacolomi e pedra mãe - Foto: Roberto Bessa

Agulha Itacolomi e pedra mãe - Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa

Parapente - Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa

Pedra da Lua, Agulha Itacolomi e pedra mãe ao fundo
Foto: Roberto Bessa

Castelos de pedra - Foto Steffie Lofgren

Foto: Steffie Lofgren

Foto: Steffie Lofgren

Foto: Steffie Lofgren

Caminhando na pedra da Lua - Foto: Steffie Lofgren

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Como regular a Mochila

Manter a mochila regulada e certinha é muito importante:

Mochileiro da América

Caminhada 50- Imagem: Internet
     Olá pessoal, resolvi escrever essa matéria pelo fato de ver algumas pessoas usando mochilas de maneira errada, tanto nas cidades quanto fazendo trilha e etc, bom, vendo essa necessidade, resolvi fazer este artigo falando sobre o assunto.
     Uma mochila mais técnica vai possuir alguns ajustes que as mais comuns (urbanas) não tem. Os ajustes mais comuns, são a barrigueira e a fita peitoral, a barrigueira serve para distribuir o peso da sua mochila e a fita peitoral para estabilizar a mochila para que ela não fique "sambando" enquanto caminha. As menores as vezes só possuem uma dessas fitas, como é o caso da Crampon 23 da Trilhas e Rumos, ela só possui a fita peitoral, não tem a barrigueira. Algumas mochilas maiores também não possuem a fita peitoral e só a barrigueira que é o caso da Crampon 30, Trekking 35 e Caminhada 50 todas da Trilhas e Rumos. A falta de uma dessas regulagens não afeta a distribuição de peso, claro que ajudaria muito se tivesse, mas em alguns casos, não se fazem necessárias ok, a falta das duas ou o não uso sim faz falta.
Crampon 23 - Imagem: Internet
     Mochilas mais completas contam com essas regulagens e mais a regulagem das alças que deve sempre ficar justas e a mochila na altura dos ombros. A arrumação da carga deve ser colocada de maneira que o peso fique próximo as costas, pois as alças vão servir para apoiar a mochila, mas o peso fica a cargo da barrigueira distribuir. As mochilas menores como a Crampon 38, Alpina 43, Crampon Tech 48, Crampon 44 todas da Trilhas e Rumos, possuem as duas regulagens, como o costado também é acolchoado, isso faz com que sua caminhada seja mais tranquila mesmo com a carga total na mochila.
     O mau uso do equipamento pode causar lesões na coluna, fadiga e cansaço do caminhante, alé de estragar mais rápido o equipamento, então não custa seguir as recomendações do frabicante. Só pra lembrar, citei as mochilas da Trilhas e Rumos pois são as que eu uso e conheço, não é propaganda pois não ganho nada pra isso e aproveito para abrir espaço à outros fabricantes que queiram q eu mostre aqui ok! Bom, espero que as dicas sirvam para você, e estamos abertos para sugertões, ok!!! Então, até a próxima!



Crampon 38 - Imagem: Internet

Crampon 30 - Imagem: Internet

Trekking 35 - Imagem: Internet

Trekking 35 - Imagem: Internet

Vídeo explicativo:





quarta-feira, 15 de junho de 2016

Travessia Vale das Videiras x Secretário

Essa é para quem tem fôlego, muito fôlego:

Foto: Roberto Bessa
     Olá pessoal, essa semana fiz uma travessia por estrada de terra em zona rural, que é muito legal porém extensa, durou 6 horas e meia de caminhada. E pra ajudar mais ainda, saimo de casa às 5:15 da manhã, com um frio de 5°, chegamos no terminal Corrêas com 7° e sensação térmica de 0°, o frio tava de lascar, a espera no terminal estava ficando insuportável mesmo todo agasalhado, mas faz parte.
     Essa aventura começa no ponto final do Vale das Videiras (602) e segue o caminho como já descrevi na travessia do Vale para Anápolis (clique aqui para ver), quando você chegar na casinha abandonada, você deve seguir em frente, ao invés de virar a esquerda (esse é o caminho para Anápolis), seguindo em frente não tem errada, siga sempre pela principal e durante muito tempo você não verá uma alma viva durante um bom tempo, mas é assim mesmo.
Foto: Roberto Bessa
     Bom, depois de passar a casinha, do seu lado esquerdo você consegue ver ao longe a estradinha que vai para Anápolis, e a estrada que você vai seguir vai subindo levemente. Chegando ao topo dessa primeira subida, você vê do lado esquerdo um lindo vale que você pode parar pra admirar, neste ponto, você já terá andado aproximadamente 2 horas e um descanso ai vai bem! Seguindo em frente a estrada deixa um campo aberto para entrar em local mais fechado de vegetação (lindo por sinal), a caminhada vai ficando mais leve pois além das sombras, ela vai descer um pouco. Mais adiante, a estrada vai ficando mais aberta, a paisagem vai aparecendo do seu lado esquerdo e novamente vai começar a subir um pouco, observe que no alto da montanha a sua frente tem um poste duplo curioso, você irá passar bem ao lado dele e logo após começa outra descida, dessa vez você tem uma visão bem ampla de onde irá passar, e a primeira vez que você verá construções depois de muito tempo.
Foto: Roberto Bessa
     Depois de passar a casa com um lago na frente e contornar a montanha, a estrada começa a subir novamente, dessa vez mais forte, no término da subida, você já avista outro vale e dessa vez a sua direita. Se você reparar bem, ao fundo tem uma cadeia de montanhas (que não sei o nome) que você consegue avistar de Itaipava, e eu cheguei até fotografar da pedra de Itaipava (vide aqui). A estradinha segue descendo, num ponto em que o acostamento do lado direito fica mais alto (quase formando um banco), você pode aproveitar para dar uma parada e fazer um lanche.
Estrada para Sardoal - Foto: Roberto Bessa
     Depois de "carregar as baterias", continue descendo, a estradinha vai ficando mais apertada e em condições um pouco ruins, e mais a baixo, você verá duas casas (uma de cada lado) abandonadas, mais a frente umas casinhas ocupadas e uma igreja e ai novamente vai ser um dos poucos e raros momentos de se ver alguém, siga em frente na principal. Essas casas e igreja pertencem a Fazenda Cova da Onça, que você irá passar mais a frente.
     Andando mais a frente (bem mais a frente), conforme for descendo, existe mais uma casinha abandonada à direita e conforme for descendo após uma forte curva, surge à esquerda uma igreja em ruína (legal para tirar foto rsrsrs), você pode relaxar que ainda falta umas 2 horas e meia de caminhada ainda (rsrsrs). Atenção agora, após passar a ruína, tem uma bifurcação, siga pela esquerda, e logo a frente aparece outra bifurcação, você deve seguir a direita agora, para não entrar numa outra fazenda ok. Bem mais a frente, repare numa gruta do lado esquerdo da estrada e mais a diante uma plantação de eucaliptos.
Foto: Roberto Bessa
     Seguindo em frente, após os eucaliptos, surge uma birosquinha do lado direito da estradinha, você vai seguir a diante até chegar num ponto de ônibus, se você pegar a estrada da esquerda, vai para Sardoal e consequentemente vai voltar para o Vale das Videiras e a gente não quer isso né. Peque a estrada da direita, passe a ponte de madeira e suba novamente, essa parte da estrada é mais movimentada, então atenção com os carros e ônibus que passam por ali. Passe a Fazenda Santo Antônio e logo em seguida a estrada fica tomada pelas árvores, te dando boas sombras e aliviando o sol. Passe o sítio Humaytá, e desse ponto vão faltar 1 hora e meia de caminhada.
Foto: Roberto Bessa
     Agora a estrada começa a ficar aberta novamente, o sol começa a castigar e essa subida fica mais pesada. Depois de passar uma árvore seca, já começa a descer novamente, você vai passar a Fazenda Rancho Fundo, siga sempre na principal, repare à sua esquerda, começa a surgir uma casinha bem lá em baixo no vale, depois de uma breve subidinha, você vai começar a descer e a aparecer umas placas, novamente surge umas poucas casas, e logo após, aquelas montanhas que falei anteriormente, aparecem a sua frente na estrada já deserta novamente. Depois de um tempo caminhando, vocÊ vai passar por uma escola, a estrada fica deserta novamente e esporáticamente surge mais a frente umas casas, você já está chegando ok. A chegada, vai ser marcada por uma igreja ao alto do lado esquerdo, você está a poucos passos do ponto de ônibus.
Foto: Roberto Bessa
     A chegada, é num clube, onde também é o ponto do ônibus. Numa caminhada desse porte é sempre bom lembrar de levar bastante água, comida, usar um calçado adequado, confortável. Como enfrentamos dois tipos de clima, levei uma blusa corta vento bem leve mas que esquenta bem, meu tênis deu um pouco de trabalho no final da caminhada porque ele acabou não suportando as mudanças de temperatura e a sola rachou. Não esqueça o chapéu, um protetor solar e muita vontade de se aventurar! Boa caminhada!!!


 
Foto: Roberto Bessa

Ponto de parada para lanche e descanso - Foto: Roberto Bessa

Casas em ruína - Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa

Ruína da Igreja - Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa

Gruta à beira da estrada - Foto: Roberto Bessa

Plantação de Eucaliptos - Foto: Roberto Bessa

Birosquinha - Foto: Roberto Bessa

Siga à direita - Foto: Roberto Bessa

Ponte de madeira - Foto: Roberto Bessa

Sítio Humaytá - Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa

Reta final - Foto: Roberto Bessa

Chegando - Foto: Roberto Bessa

Totem da Estrada Real marca o fim da caminhada
Foto: Roberto Bessa

Clube em frente ao ponto de ônibus - Foto: Roberto Bessa

Dicas:

     Numa caminhada desse porte, cuidar da hidratação é muito importante, não vi nenhum ponto de abastecimento ao longo do percurso, então não se esqueça de levar água o suficiente (mínimo 1,5 litros). Outro ponto importante é o protetor solar e um chapéu ou boné, em algumas partes da estrada o Sol vai castigar, então não esqueça de se proteger! Boa caminhada!!!!

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Review da mochila Caminhada 50 da Trilhas & Rumos

Review Caminhada 50 - Trilhas & Rumos
Foto: Roberto Bessa

Review da semi cargueira de 50 litros da Trilhas & Rumos:

Foto: Roberto Bessa
     Olá pessoal, hoje vou apresentar uma mochila que me surpreendeu bastante desde que eu comprei, a Caminhada 50 da Trilhas & Rumos. É uma mochila de desenho tradicional, e é um modelo de entrada das mochilas maiores. Possui um ótimo custo x benefício, e é feita com a qualidade que já conhecemos da Trilhas & Rumos.
     Na frente ela conta com um bolso pequeno, que cabe celulares, documentos, e etc, um bolso um pouco maior que você pode colocar equipamentos para trilhas (lanternas, apito, canivetes e etc) ou carteiras, uma câmera fotográfica compacta, ou seja algo que você precise ter acesso rápido. Ela possui um elástico que você pode por uma garrafa de água ou roupa molhada, enfim, algo que não queira transportar dentro da mochila. Nas laterai ela possui um bolso expansível de cada lado, geralmente uso para colocar mapas, chaves, celulares, gps, bússola enfim.
     O compartimento principal, pode ser acessado de duas maneiras, por baixo por zipper, e por cima tem uma tampa e ela se fecha com cordeletes. Ela não vem com a divisão interna (afinal não é uma cargueira e é um modelo simples, de entrada), as fitas de compressão que fecham a tampa, também podem ser usadas para carregar uma barraca, isolante térmico ou algo assim. A parte interna, é muito ampla, já usei essa mochila em acampamento (vide aqui) e ela comporta muito volume, mas lembrando que ela não é cargueira, o fabricante recomenda carregar até 10 kg de carga, mas confesso que já carreguei bem mais e ela nem pestanejou (rsrs).
Foto: Roberto Bessa
     A parte de trás ela não vem com o costado respirável, ela conta com uma placa emborrachada (macia) e alças acolchoadas (bem fofinhas mesmo). Ela possui uma fita na barrigueira, também acolchoada nas laterais. Ela não tem fita peitoral (faz falta as vezes), mas como ela não é para peso, e sim para volume, acaba atendendo bem mesmo assim.

     Agora confira um vídeo que gravei apresentando essa mochila:


Prós e Contras:

      A favor dela, eu tenho a falar da qualidade de acabamento e os materiais impregados, ela é feita toda em náilon e náilon resinado. O desenho tradicional, e os vários bolsos externos bem distribuídos.
     Contra, eu falaria da falta da fita peitoral, falta fita de compressão nas laterais e poderia vir dividida internamente, para poder facilitar na hora de pegar e separar a carga. 
     No mais, não reclamo do costado dela, pois é um modelo de entrada, e a proposta é ser barata e carregar volume e para isso ela atende muito bem!

Medidas:

Foto: Roberto Bessa
Capacidade: 10 kg/50 litros
Comprimento: 64 cm (da base ao topo)
Largura: 36 cm (de uma lateral a outra)
Altura: 26 cm  (da frente até as costas)
Peso: 1,5 kg