Trilhas e Mochila

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Trilha do Índio Coroado

Trilha do Índio Coroado ou também Mata Cavalo como é conhecida:

Cachoeirinha - Foto: Roberto Bessa

     Nessa semana fui duas vezes nessa trilha que tem muita coisa a ser explorada, o lugar é muito bom para praticantes de Bushcraft (responsáveis) e amantes de trilhas de médio percurso em mata fechada. A trilha começa bem próximo à entrada do tão conhecido Vale do Amor, que da primeira vez visitamos antes da conclusão de sua construção (vide aqui).
   
Vale do Amor (Dez./2015) - Foto: Roberto Bessa
     A caminhada começa no ponto final do ônibus Fazenda Inglesa, e a primeira parte da caminhada e mais cansativa é feita por rua com calçamento que varia de asfalto, terra e cimento. Basta descer do ônibus e seguir em direção ao Rocio, você terá que subir a primeira rua à direita, à partir daí não tem errada, basta seguir as placas que indicam o Vale do Amor. Essa parte da caminhada é bem desgastante e cansativa, pois além de subir bem, em dias de sol quente você não terá onde se esconder pois não há muitas sombras.
Ponto final do Fazenda Inglesa - Foto: Roberto Bessa

Suba a ruazinha à direita - Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa

    A trilha propriamente dita, começa ao lado da placa da Rebio Araras próximo à entrada do Vale do Amor, quem não é muito atento pode passar sem notar a trilha. Dessa vez, a trilha estava bem fechada no início e em alguns pontos específicos mas no geral até que dá pra andar numa boa. Se você não tem muita noção de direção, não recomendo que faça sem alguém que conheça bem a região, em vários pontos existe muitas trilhas que entram mata a dentro e o risco de se perder é muito alto, portanto é bom ir com quem conhece o lugar!
Entrada da trilha - Foto: Roberto Bessa

Valões - Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa

Passagem exposta - Foto: Roberto Bessa

     Pegando um desses desvios de propósito chegamos à uma pequena cachoeira no meio da mata e também a uma área bem legal pra acampar, mas não faça isso se você tem problemas para se localizar (vale lembrar novamente pois a mata é muito fechada e tudo parece bem igual). Seguindo pela trilha a gente atravessa diversos pontos de água (limpa e cristalina) como mostrado no vídeo.
Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa

Seguir à direita - Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa

     Quase no finalzinho, depois de atravessar uma ponte improvisada bem à esquerda tem uma trilha que leva a um local que parece uma praça, é um espaço bem largo que improvisaram uns banquinhos e uma mesinha, é um bom ponto pra descansar antes de chegar às casinhas e descer a rua. Mas ainda falta um pouquinho ok.
Valão - Foto: Roberto Bessa

Travessia - Foto: Roberto Bessa

Trepa Tronco - Foto: Roberto Bessa

Pegar a descida forte à direita - Foto: Roberto Bessa

Área de abastecimento de água - Foto: Roberto Bessa

Ponte - Foto: Roberto Bessa

    Depois de andar um pouquinho mais, você já começa ver os primeiros sinais de civilização (rsrsrs), as primeiras casinhas começam a aparecer. Basta descer a rua até chegar à um barzinho / mercearia que fica logo depois de uma curva bem forte à direita, ali é o ponto do ônibus e onde encerra a aventura.
Finalzinho da trilha - Foto: Roberto Bessa

Ponto final do 622 Santa Luzia - Foto: Roberto Bessa

    Minhas considerações sobre a trilha é que eu gostei tanto que tive que voltar duas vezes na mesma semana (rsrsrs), particularmente gosto de andar por trilha em mata fechada e essa é relativamente pequena, o percurso total de ponto a ponto de ônibus totaliza em torno de 8 km que percorremos em aproximadamente 4 horas, visitando cachoeiras e etc. E é lógico que eu recomendo que você faça essa trilha, mas como disse, só acho prudente fazer por conta própria se você tem uma noção muito boa de direção caso contrário recomendo que vá com quem já conhece o lugar, outra dica que dou é que evite de ir nos finais de semana, pois essa trilha é de motoqueiros e eles usam ela nos finais de semana e em alguns pontos não tem espaço pra passar você e uma moto como mostrado no vídeo. Boa caminhada a todos e espero vocês na próxima postagem!
*Dessa vez a maior parte das fotos foram de celular, então perdoe pela qualidade!
Wikiloc da trilha, clique aqui!   

Vídeo:



Visite:





sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Posse x Rio Bonito

Uma bela caminhada por Zona Rural que por boa parte não se vê sinal de "civilização"!

Fazenda Santa Rita - Foto: Roberto Bessa

     Olá pessoal, essa semana voltamos nessa caminhada que à muito tempo não íamos, essa caminhada como anuncia o subtítulo, durante muito tempo e por um longo percurso andamos sem nenhum encontro de vestígio de pessoas, isso faz com que o lugar seja muito tranquilo e agradável para caminhar.
Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa
     Uma modificação que ocorreu agora em relação à vez anterior (clique aqui para ver) é que não há mais ônibus direto do Terminal Itaipava para Rio Bonito, ou seja, você irá descer na Posse e daí você pode ter duas opções para começar sua caminhada. Ou você espera o Ônibus de Rio Bonito e desce onde estão construindo umas casas, ou faz o que fizemos, vai caminhando até lá e isso aumentará em 40 minutos sua caminhada. Essa segunda opção é mais barata (rsrsrs) pois você não irá pagar mais um ônibus.
Foto: Roberto Bessa

    A caminhada em si começa no caminho dos Contrões, que é uma rua à direita de quem chega nessas casinhas que estão sendo construídas, basta seguir a estradinha subindo um pouco e logo em seguida começa uma descida bem suave. Bem no início, à direita do caminho existe uma pequena cachoeira que é de água potável e o único ponto de água que você poderá abastecer seu cantil, então se possível complete seu cantil ai.
Fonte de água - Foto: Roberto Bessa

     Mais à frente existe uma fazenda bem antiga que é onde você pegará a estrada da esquerda que começa a subir suavemente e logo depois um pouco mais forte assim que começa um calçamento de pedra. Um pouco mais acima existe uma igrejinha bem simpática e bonitinha que vale sempre aquela foto, e também é um ótimo ponto para uma parada para um lanchinho reforçado.
Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa

     Seguindo depois de lanchar, a estrada vai variando de terra e calçamento de pedra além de ganhar uma leve inclinação de subida. Quando chegar nos eucaliptos, ai sim você pegará uma subida mais extensa e forte, poupe fôlego ai e faça essa subida bem tranquilamente. No ponto mais alto da caminhada existe um mirante que você pode avistar um lago e uma construção de cor amarela, você passará lá, essa construção é uma fábrica antiga.
Foto: Roberto Bessa

Panorama - Foto: Roberto Bessa

Panorama - Foto: Roberto Bessa

     Acabando a subida você vai passar por dentro de uma fazenda com pé de limão e algumas plantações à sua direita, antigamente existia uma porteira nesse ponto, hoje não existe mais. Um pouco mais a frente no que parece ser uma crista de montanha, começa aparecer algumas casinhas e mais à frente uma bifurcação. Nesse ponto você deve pegar a estradinha descendo ã esquerda, nessa bifurcação existe uma frutinha comestível que lembra muito a uva e a jabuticaba, pode comer a vontade, é muito gostosa. 
Bifurcação - Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa

Gurumixama - Foto: Roberto Bessa

     Agora você vai começar a descer até chegar no fim da fazenda, onde antigamente também existia uma porteira, hoje só restou a placa avisando que só é permitido transito de 6:00 às 18:00. Siga a estrada à esquerda subindo novamente, essa será a ultima subida, dessa vez mais leve. Assim que parar de subir, você pode dar mais uma paradinha pra descanso e mais um lanche reforçado. Não está longe e também a partir daí é só descida agora. 
Foto: Roberto Bessa
Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa

     Descendo agora a estradinha vai variando entre casinhas e áreas sem contato nenhum com seres humanos, bem mais a frente começa aparecer algumas casas e mais a frente a Pousada 3 lagos, novamente o caminho vai variar entre terra e calçamento, mais a frente uma construção que parece abandonada marca o final da caminhada. Andando mais um pouco chega-se à uma fábrica abandonada (aquela que você viu lá de cima no mirante, lembra) ótimo lugar pra fazer a foto do grupo ai, igual fizemos. 
 
Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa
     Da fábrica até o final, a estrada foi asfaltada, com sol quente pode ser bem incomodo passar por ai, mas como o tempo estava bem agradável foi tranquilo. Quando você começar a ver as parreiras de chuchu, em menos de 10 minutos você chega ao terminal de ônibus de Rio Bonito que marca a divisa entre São José do Vale do Rio Preto e Petrópolis. Basta esperar e pegar o busão que agora só vai até a Posse e lá tem que pegar outro até o terminal Itaipava.

Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa

Parreiras de chuchu - Foto: Roberto Bessa

     Bom, par quem gosta de ouvir bastante pássaros cantando, gosta do ar puro e de estar em contato com o verde, eu super recomendo esse caminho! Vale ressaltar que é um caminho sem muito movimento, então é bom levar bastante água, mesmo com o tempo fechado, consumimos muita água pois o clima nessa região é bem abafado ok. No mais espero que você faça esse caminho e se divirta e desfrute como eu, um forte abraço e até a próxima!
Para o wikiloc da caminhada, clique aqui!

Vídeo:


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terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Circuito de Pedras do Taquaril

Belas plantações e vistas incríveis com direito a banho de cachoeira no final!

Capela Sagrados Corações (Igrejinha mãe d'água)
Foto: Roberto Bessa

     Olá pessoal, nessa semana voltamos no Circuito de Pedras do Taquaril, que é um caminho em quase todo percurso por zona rural. Como já relatei aqui na vez anterior (clique aqui pra ver) o inicio é bem próximo ao conhecido Parador Santarem, no bairro Santa Monica em Itaipava. A caminhada é relativamente tranquila, só passa a ser um pouco mais desgastante na parte de subida e com sol muito forte, caso contrário dá até pra levar de boa.
Amanhecendo na caminhada! - Foto: Roberto Bessa

Placa do Parador Santarem - Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa

Botanika Bistrô - Foto: Roberto Bessa

Sítio - Foto: Roberto Bessa

Bifurcação - Foto: Roberto Bessa

     Nossa saída se deu no horário de sempre, conseguimos pegar o ônibus por volta das 7 horas no terminal Itaipava e descemos no ponto final (Santa Monica). O caminho é subindo a ruazinha à direita, em direção ao Parador Santarem, ao chegar na capelinha que é conhecida como igrejinha da mãe d'água basta pegar a rua à esquerda subindo, não tem errada. 
Subindo a ruazinha de terra - Foto: Roberto Bessa

Duelo de foto rsrsrs - Foto: Roberto Bessa

Vista da subida final - Foto: Roberto Bessa

     O tempo ajudou bastante a gente não fazendo aquele calor no início e depois de um tempo o Sol ficou tímido também e nos deixou pelo menos subir tranquilamente. No topo da caminhada (cerca de 1156 m de altitude) já tínhamos caminhado por volta dos 5,5 Km fizemos nossa 1ª parada para um lanche reforçado e descansar, claro que também tiramos aquela foto do grupo né (rsrsrs). Depois foi hora de encarar a descida e ai sim ele apareceu, o Sol.
Plantações na parte mais alta da caminhada
Foto: Roberto Bessa

Grupo animado demais - Foto: Roberto Bessa

Plantações no topo - Foto: Roberto Bessa

Vista para o lado do Taquaril com a Pedra do Elefante à esquerda
Foto: Roberto Bessa

     Ainda na descida o sol ficou variando entre se esconder nas nuvens e queimar nosso lombo, mas deu pra levar. A partir desse ponto tudo é praticamente descida e plano, o que torna essa parte bem agradável, e ainda combinado com a paisagem rural das plantações. Vale lembrar que nesse tipo de caminhada, é muito importante duas coisas, levar e passar o protetor solar e beber bastante água ok.
Descida - Foto: Roberto Bessa

     Depois de passar pelas plantações, numa descida forte, existe uma árvore com umas frutinhas que lembram jabuticaba, só que de coloração amarela, é um outro bom ponto de parada (veja no vídeo), ainda mais à sombra da árvore, coisa que mais a diante vai ser algo raro de ver. E os frutos da árvore são comestíveis também, segundo informações que recebi!
Foto: Inês Loos

     Seguindo a caminhada, em vários pontos é possível ver a Pedra do Elefante (Taquaril), basta escolher o melhor ângulo e clicar, fica sempre muito bonito! Mais a frente a área rural vai dando espaço para áreas mais urbanizadas, com pousadas e pizzarias e etc., você já está quase no final. Após passar a linda igrejinha ao seu lado esquerdo vai faltar menos ainda. Lembrando que na igrejinha também é um bom ponto de parada caso esteja bem cansado ok. 
Igrejinha do Taquaril - Foto: Roberto Bessa

Pizzaria da Pedra - Foto: Roberto Bessa

Escola - Foto: Roberto Bessa

Águas do Imperador - Foto: Roberto Bessa

Casinha à beira da estrada - Foto: Roberto Bessa

     Bom, dessa parte em diante a presença de casas vai ficando mais constantes, e ao chegar numa descida acimentada, a "União e Indústria" estará à poucos metros à sua frente, com isso você já sabe que é o final! Não, não é o final, eu recomendo que você vá ao Cachoeiras Bar e tome aquele banho de cachoeira pra refrescar depois desses 13,01 km de caminhada né!

Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa

Cachoeiras Bar - Foto: Roberto Bessa
     Pois bem, recomendo que você faça essa caminhada seja em grupo ou até mesmo sozinho, a paisagem rural é compensadora e a caminhada em si é revigorante! Não se esqueça nunca de levar o protetor solar e bastante água, se hidratar é muito importante nesse calor! Uma boa caminhada à todos e até a próxima!

Vídeo:


Visite:

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