Trilhas e Mochila

segunda-feira, 19 de junho de 2017

Areal x Fagundes

Linda travessia em Zona Rural com belíssimas paisagens:

Panorâmica do rio no finalzinho da caminhada
Foto: Roberto Bessa
Rio em Areal - Foto: Roberto Bessa


     No início do ano fizemos essa travessia porém a Inês não conhecia ainda, então aproveitamos o feriado para desfrutar das belas paisagens que essa travessia nos proporciona e estou aproveitando para aprender usar o Wikiloc, o que significa que fui mapeando toda a área e vou disponibilizar aqui para quem quiser fazer o mesmo caminho ok!

     A caminhada propriamente dita começa ainda na entrada de Areal e segue por uma boa parte em área urbana, até chegar à Lanchonete Brasilia que é um ponto onde vale a pena comer um pão de queijo muito gostoso!

Foto: Roberto Bessa
     Seguindo dalí, já narrei outras vezes o caminho, basta clicar aqui para ver, porém da última vez que fomos (19/02/2017) ainda não estava asfaltando, o que significa que daqui a um tempo, esse caminho lindo de se fazer ficará mais cansativo por conta do asfalto. Mas curtimos bem as paisagens do caminho.

     Dessa vez o tempo estava bem fresco, mas mesmo assim pegamos um sol forte no início que não estava castigando tanto por conta de uma leve brisa fresquinha que estava soprando. Depois que saímos do sítio São Lourenço algumas nuvens tomaram conta do céu e nos ajudou a fazer o percurso com mais tranquilidade (chegou até a passar uns ventos mais frios kkk). 

Local com uma vista incrível
Foto: Roberto Bessa
     Pensamos em parar na ponte de arame para lanchar como fizemos da última vez, mas como estavam consertando a estrada, o local parecia um canteiro de obras, e também a presença de uma carcaça de boi estava proporcionando um aroma horrível (rsrsrs), então seguimos um pouco mais à frente e paramos após passar a ponte que cruza o rio. 

     Desse ponto em diante existe uma subida bem forte que em dias de sol quente e após percorrer todo o caminho já percorrido, ela fica bem cansativa de fazer pela inclinação, por outro lado, já é sinal de que estamos perto das ruínas, e isso já dá um ânimo extra para nós. Fomos vencendo bem devagar pois mesmo com uma temperatura mais fresca a gente não queria esforçar muito para ganhar velocidade depois das ruínas já que seria tudo descida.

Foto: Roberto Bessa
     Fizemos a clássica parada nas ruínas para mais uma vez fazer umas fotos e seguimos dalí. Desse ponto até o ponto do ônibus em Fagundes leva em torno de uns 40 minutos, ainda mais que a temperatura colaborou e o sol já estava baixo, e isso acabou fazendo com que a gente andasse mais rápido. Chegando no final da caminhada, fui conferir o wikiloc e vi a quilometragem aproximada e era em torno de 20,25 Km, que percorremos em aproximadamente 9 horas de caminhada fazendo em torno de 5 paradas para não ficar cansativo.

Foto: Roberto Bessa
     Sei que muitos vão falar que andamos muito devagar, mas o intuito de fazer caminhada é passear, conhecer, explorar e não fazer maratona, e podemos dizer que conhecemos bem, aproveitamos bem, tiramos muitas fotos, comemos tão bem que sobrou bastante comida e o mais importante é que a diversão foi garantida! Então, recomendo vocês!!! Faça essa caminhada, o visual é lindo do início ao fim, vou deixar o mapeamento do Wikiloc aqui para que possam seguir ok! Abraços e até a próxima!



Foto: Roberto Bessa


Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa


Foto: Roberto Bessa

Foto: Inês Loos

Foto: Inês Loos

Ponte de arame  -Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa

Foto: Inês Loos

Clássica foto nas Ruínas
Foto: Inês Loos

Ruínas - Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa

Montanhas já com o sol bem baixo iluminando elas
Foto: Roberto Bessa


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segunda-feira, 12 de junho de 2017

Viajar barato: Reduzir os custos da vaigem

Viajar barato: Reduzir os custos da viagem e aproveitar o máximo.


São João Del Rey - MG - Foto: Roberto Bessa

Todo mundo gosta de viajar não é? Mas nem sempre podemos dispor de uma quantia significativa para fazer aquela viagem né? 

Uma opção, que apareceu assim que surgiu o estilo "mochileiro", arrumar trabalho durante a viagem para ajudar nos custos

Isso é possível? Sim, é possível! E essa matéria é para te mostrar como!


Granja Comary - Teresópolis
RJ - Foto: Roberto Bessa

São diversos os tipos de trampos que você pode arrumar. Pode ser ajudando em albergues, restaurantes, até dando aulas de idiomas, enfim, as oportunidades são muitas.

Só vai depender de suas habilidades de trabalho e ser cara de pau. Mas também existem ferramenta na internet que podem te ajudar nisso. 

Vamos conhecer elas:


Viajar barato com Workaway:


Uma delas é a Workaway. Um site onde você pode se cadastrar em vagas durante sua viagem. 

Algumas vagas é necessário pagar uma taxa de US$ 38,00 (uma pessoa) US$ 48,00 (casal ou 2 amigos). Isso dá o direito de você se cadastrar em diversas vagas durante 1 ano.

Viajar barato com Worldpacker:


Tiradentes - MG - Foto: Roberto Bessa

Outra plataforma que auxilia a encontrar trabalho é o worldpackers.

Também é um site que você se cadastra (paga uma taxa anual de US$ 49,00 e se candidata a quantas vagas quiser) e a maioria dos trabalhos são em albergues, mas valem a pena para trocar por hospedagens.

Use seu talento:


Uma forma legal também de conseguir trabalho viajando, é dando aulas de idioma em comunidades locais


Por mais que parece improvável, muitas comunidades aceitam esse tipo de trabalho. Eles podem ser trocado por comida, hospedagem ou até dinheiro mesmo

São João Del Rey - MG
Foto: Roberto Bessa

Um site chamado Aiesec auxilia nisso, é um site de intercâmbio e proporciona oportunidades em diversas áreas e com duração de 3 semanas a 1 ano, conforme a área selecionada.

Se você tem alguma habilidade com as mãos, fazer artesanato e vender nas praças de algumas cidades é a maneira mais antiga e comum de conseguir verba para uma viagem.

Seja criativo, existem muito vídeos no YouTube ensinando a fazer pulseiras, colares e etc então ponha a criatividade em cena e venda sua arte.

Voluntariado:


Cabo Frio - RJ  -  Foto: Roberto Bessa

Ser voluntário dentro da área que você já atua é uma das opções mais procuradas entre quem faz mochilão pela América do Sul. 

Existe um site também que é conhecido por quem coloca a mochila nas costas. 

Volunteer South America é um site de trabalho voluntário que oferece muitas oportunidades em áreas diversas, basta entrar e se cadastrar.

Trabalho remoto


Trabalhar remotamente ou seja, fora de casa já é uma realidade. Existem plataformas como o Monetizze onde você pode se cadastrar e vender os produtos pela internet.

Basta você ter um computador e acesso na internet. Alguns produtos chegam a oferecer até 50% de comissão. Isso pode garantir sua permanência na estrada por muito tempo ou para sempre (rsrsrs).

Agora é por em prática e viajar!


Santos Dumont - MG - Foto: Roberto Bessa

Bom, opções não faltam. Agora basta você usar a sua habilidade profissional ou artística, a sua cara de pau e os sites para diminuir suas despesas ou fazer com que ela chegue a zero. 

Se você não quiser depender do mundo virtual, a boa e velha cara de pau resolve muito bem em alguns lugares, eu te garanto! 

Mas lembre-se de ser educado, cordial e simpático.

Encare o trabalho durante sua viagem como uma oportunidade de conhecer novas pessoas e fazer amizades, conhecer culturas e costumes diferentes.

Basílica de Aparecida do Norte - SP - Foto: Roberto Bessa

Mais do que um simples trabalho, encare como uma excelente oportunidade de adquirir conhecimento e ainda ganhar pra isso (ou deixar de gastar) ok! 

Então se você tem alguma experiência assim? 

Comente ai embaixo! Compartilhe essa postagem com os amigos! 

Boa viagem e até a próxima postagem!


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segunda-feira, 5 de junho de 2017

Travessia Uricanal

Mata fechada, água, muita água e muito contato com a Natureza viva:

Foto: Roberto Bessa
     Um dos lugares que não me importaria de voltar todos os dias é a travessia Uricanal, e foi nela que fui ontem! A trilha estava bem aberta pois "limparam" ela um tempinho atrás. Essa época do ano, mesmo não chovendo tanto, estava bem úmida a trilha o que faz os charcos ficarem bem difíceis de serem transpostos, mas com cuidado e paciência (e sem pressa) você consegue se divertir e aproveitar o que a natureza te oferece!

    Novamente não vou descrever como chegar, pois já descrevi aqui (primeira postagem do blog, clique aqui), mas como a trilha sofreu um pouco com a ação dos vândalos de plantão, só recomendo que vá na trilha com uma pessoa que já a conheça bem, porque na parte final da trilha existem umas trilhas que "surgiram" do nada. 

Início da trilha - Foto: Roberto Bessa
     Mesmo quem já conhece, sugiro explorar uma trilha que surge na última travessia do rio, a trilha certa é a esquerda, mas à direita leva você para um pequeno poço com uma queda pequena de água que vale uma foto com certeza! Mas só faça isso se você estiver com alguém que conheça a trilha bem ou se tiver um bom senso de orientação.

      Outro ponto que deve-se tomar muito cuidado, é a descida depois da plaquinha no final da trilha onde se junta à trilha do Alcobaça. Essa descida deve ser feita com cuidado! É escorregadia, então não adianta pensar que é "maratonista" e ficar apostando corrida pra ver quem desce primeiro (igual à uns débeis mentais que fizeram isso ontem). Fazer trilha, caminhada ou qualquer atividade ao ar livre é acima de tudo ser responsável, e andar em grupo é andar em grupo, o que significa respeitar os limites das pessoas que estão com você! Regra numero 1 de uma trilha bem sucedida: Quem dita o ritmo é quem tem mais dificuldade!
Foto: Roberto Bessa

     No mais, desejo que você possa curtir essa incrível trilha com responsabilidade, sempre respeitando seus limites e os limites de quem está com você, mas principalmente respeitando a natureza! Boa trilha e a té a próxima postagem!




Foto: Roberto Bessa

Foto: Manoel Netto

Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa

Foto: Manoel Netto

Foto: Manoel Netto

Panorâmica - Foto: Roberto Bessa
Foto: Roberto Bessa

Já no fim - Foto: Roberto Bessa
Maritacas comendo caqui - Foto: Roberto Bessa

Vídeo:


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segunda-feira, 29 de maio de 2017

Alto Ventania

Subimos para ver o por do sol, mas ficou para a próxima!

Foto: Roberto Bessa
     Neste último sábado resolvemos subir o Ventania para ver o por do sol, porém enquanto a gente subia o tempo foi se fechando e lamentavelmente não consegui as fotos com o por do sol, porém consegui imagens incríveis da coloração do céu que eu nunca havia visto antes. Dessa vez somente a Inês e eu que fomos na aventura, vou descrever para vocês!



     Para chegar no Ventania é bem fácil, basta pegar o Santa Isabel (470) e descer no ponto final, siga pela rua e entre na primeira esquerda, continue seguindo em frente e entre na segunda rua à direita onde tem uma torre da rede elétrica. A partir desse ponto é necessário bastante atenção, a trilha segue a linha das torres da rede elétrica, mas para entrar na trilha você tem que passar por baixo de uma cerca à sua esquerda, a trilha estava bem fechada e pouco visível, então atenção! Na dúvida pergunte algum morador local (como eu fiz rsrsrs).
Foto: Roberto Bessa


     Ao entrar na trilha, você vai passar um riacho que terá que atravessar por umas pedras, depois siga em frente sempre indo em direção às torres. Depois de passar umas plantações e uma espécie de piscinão que serve para captar água para as plantações, a trilha começa a ficar mais bem demarcada e ai é só alegria, pois não tem errada.

Trilha - Foto: Roberto Bessa
     Chegando quase no topo, existe uma trilha subindo à esquerda em direção às torres, se você subir vai descobrir que existe um outro plator com um mirante (que é de onde tirei as fotos noturnas) e vale muito a pena conhecer. Lamentavelmente não consegui as fotos que eu queria que era o por do sol, mas como eu disse, consegui cores mágicas no céu e acabei conhecendo esse mirante que eu não conhecia, mas voltarei lá em breve para trazer essas fotos para vocês!


Trilha bem fechada pelo mato
Foto: Roberto Bessa
     No mais pessoal, recomendo que vocês assistam o vídeo onde tem mais detalhes sobre trilha e com imagens do céu colorido, por questões técnicas não tivemos como filmar a descida, mas posso relatar que foi super agradável a experiência que me deixou com vontade de repetir a dose! Recomendo à vocês, mas tomem muito cuidado ao descer à noite ok. Até a próxima e bom passeio pra você!


Subida - Foto: Roberto Bessa

Mirante - Foto: Roberto Bessa

Coloração azul avermelhada do céu
Foto: Roberto Bessa

Foto à partir do mirante - Foto: Roberto Bessa

Inês e eu no mirante - Foto: Roberto Bessa

Vista para Caxambú e Itamaraty à partir do Mirante
Foto: Roberto Bessa

Na descida da trilha o céu começou a se abrir e veio a Lua
Foto: Roberto Bessa

 Vídeo:




Foto: Inês Loos

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quinta-feira, 18 de maio de 2017

Proteção solar

Uma coisa que não pode sair da cabeça:

Foto: Iracema Loos
     Olá pessoal, primeiramente quero me justificar que fiquei um pouco afastado por conta de assuntos pessoais e por causa do tempo que não permitiu que a gente saísse. Hoje vou falar um pouco sobre a importância da proteção solar, e como evitar que o sol possa causar problemas depois que você fizer suas trilhas ou caminhadas.


     Ano passado, fiz a travessia por zona rural (Vale das Videiras x Anápolis) onde no fim da caminhada sofri bastante com o "Sol no lombo" e quem acompanha o blog sabe que só passei a usar chapéu após esse dia, porque peguei insolação. A partir daquele dia passei a usar chapéu, protetor solar e óculos escuros. Não abro mão de nenhum desses mais!


     Eu fiz um vídeo explicando sobre os tipos de chapéus que uso, então vou descrever aqui sobre protetor solar e óculos. Quanto ao protetor, pra quem tem a pele clara igual a minha recomendo no mínimo fator 30 mas se você conseguir mais forte melhor. Existem no mercado umas camisas de manga comprida que é feita de tecido perfurado, isso ajuda a não deixar seus braços muito expostos ao sol também (o mais difícil é encontrar essas camisas).


Foto: Roberto Bessa
     Já o óculos escuros, eu recomendo que você use uma lente com a coloração que te agrada mais, eu uso de coloração amarronzada ou azulado pois me incomoda menos, o ideal é que você se sinta confortável. Procure também armações leves que façam você suar menos ok!


     No mais, recomendo que vejam o vídeo para terem uma ideia dos tipos de chapéus que tenho, entendam cada modelo e escolham o que mais agradar e servir pra você! Depois dê uma passadinha no blog de Bushcraft e sobrevivência que comecei a escrever, pois dou umas dicas de itens essenciais para uma caminhada ou trilha segura ok, basta clicar aqui. Até a próxima!










Foto: Roberto Bessa

Foto: Steffie Lofgren

Foto: Inês Loos

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Loja do meu amigo André Luiz

Grupo da amiga Fernanda