Trilhas e Mochila

sábado, 16 de março de 2019

Viajar barato: 5 maneiras de gastar pouco ou sem gastar nada

5 maneiras de viajar barato ou sem dinheiro nenhum. 

Sim é possível viajar barato ou sem dinheiro nenhum. Como? Isso você vai descobrir aqui.

Muitas pessoas deixam de realizar o sonho de viajar por que acham que viajar pode custar caro. Isso é coisa do passado. Mas é preciso planejamento ok!

Neste post você vai aprender a viajar com pouco dinheiro ou até sem nenhum. Vamos lá!

Mochileiro da América - Foto: Ines Loos

Viajar barato ou sem dinheiro nenhum, é possível?


Sim é possível, veja como agora.

Primeiramente você precisa conhecer a origem dos mochileiros. O "movimento mochileiro" foi o precursor das viagens baratas e/ou gratuitas.

Vou citar neste post 5 maneiras de economizar dinheiro ou não gastar nenhum e viajar. Vou listar e posteriormente explicar cada um deles:

  • Pedir carona
  • Hospedar em hostel
  • Voluntariado
  • Vender algo durante a viagem
  • Trocar seu talento por hospedagem ou refeições

Pode parecer estranho pra quem não tem sangue mochileiro nas veias. Mas agora vou explicar um por um pra você ver que é possível.

O bom e velho busão é uma ótima opção para baratear
os custos de sua viagem - Foto: Roberto Bessa

Pedir carona


Essa é uma das maneiras mais comuns de viajar. Tudo começou assim para os primeiros mochileiros.

Em tempos digitais temos agora alguns aplicativos que auxiliam você nessa tarefa. Um exemplo disso é o Blá Blá Car. Nele você combina caronas e destinos.

A maneira mais comum é usar o bom e velho dedão. Sim, pedir carona nas estradas.

Parece estranho que em tempos de violência mas ainda é muito comum. Você vai receber muitos nãos, mas hora ou outra um sim vai te levar onde você precisa ou pelo menos perto.

Se você não quer pedir carona, vá à pé! Sim, por vezes fiz isso e acabei conhecendo lugares incríveis assim.

Viajando à pé pela estradinha rural - Foto: Roberto Bessa


Hospedar em Hostel


Mochileira solitária chegando em hostel - Foto: Roberto Bessa

Se hospedar em hostel é a melhor maneira de conseguir dormir por um valor bem em conta. Os albergues existem em todos os lugares do mundo praticamente.

Escolha seu destino e com certeza lá haverá um hostel pra você se hospedar. É um ótimo lugar também fazer novas amizades.

Embora não seja hostel, o couchsurfing é uma outra maneira de fazer amigos e se hospedar barato. Essa modalidade consiste em se hospedar na casa de alguém e conviver no dia a dia durante sua estadia.

São duas maneiras ótimas de hospedagem e pra fazer amizades.

"Um Hostel" em Petrópolis - Foto: Roberto Bessa

Voluntariado


Quem acompanha nosso blog sabe que já escrevi sobre. Existem vários sites especializados em voluntariado para viajantes.

Destaco aqui o Volunteer South América que é dedicado a quem quer viajar pela América do Sul. É um site de trabalho voluntário que oferece muitas oportunidades em áreas diversas

Basta entrar e se cadastrar. O site (até o fechamento desta matéria) é totalmente gratuito

Vender durante a viagem


Essa é a maneira mais clássica de viajar sem gastar seu dinheiro. Mas pô eu vou trabalhar durante a viagem? Porque não?

Parece estranho trabalhar enquanto viaja. Mas eu acredito que quem esteja lendo esse post não pensava em viajar barato e se hospedar em um resort à beira da praia do caribe né.

Vender alguma arte, brigadeiro ou qualquer outra coisa garante uma graninha pra continuar viajando. Além do mais, pode te garantir a passagem do busão ou de trem ou sei lá pra você continuar sua jornada.

Também é uma maneira de garantir a refeição do dia. Se você passar seu entusiasmo é possível que as pessoas te deem dinheiro sem comprar nada seu (rsrsrs).

Existe plataforma digitais onde você pode efetuar vendas e receber comissão por isso. Neste caso recomendo a Monetizze. Nessa plataforma eu vendo usando Whatsapp, Facebook e outras redes sociais.

No meu caso vendo minhas fotografias (de paisagens e lugares que passei, refeições e etc). Mas você pode vender qualquer coisa. O importante é viajar!

Vendendo para viajar
Vendedores na praia - Foto: Natália Marques

Trocar seu talento ou habilidade por refeição ou hospedagem:


Tal como exemplo acima, você pode trocar trabalho por hospedagem. A forma mais comum é pelo site Worldpecker.

Neste site você se cadastra e paga uma taxa válida por um ano de US$ 49,00. Depois que fizer o cadastro, você escolhe o local que quer ir e o local que vai se hospedar.

É possível escolher as atividades que você quer exercer dentro do que você sabe fazer. No meu caso troco fotografias do local por hospedagem e/ou refeição.

Existem outros sites também. Uma outra maneira é ter cara de pau e pedir pra trocar hospedagem por algum tipo de trabalho seu.

Funciona e vale muito a pena. Alguns hostels fornecem também alimentação, ai só depende mesmo de você tratar previamente com o seu anfitrião.

Faça amizades com outros viajantes


Amizade entre mochileiros viajantes - Foto: Roberto Bessa
Pode parecer tosco dizer isso, mas faça amizades com outros viajantes sim. Eu disse tosco porque seria muito natural fazer amizades, mas acredite, muitos viajantes não fazem.

Muitos mochileiros são grossos e arrogantes. Resultado disso: Se ferram!

Quando você faz amizade com outros viajantes é possível trocar informações sobre como não gastar. Um outro mochileiro também pode te dar dicas de locais para visitar.

Seja cordial! Não vou entrar em detalhes aqui, mas conheça e pratique a lei do viajante e você vai entender o que estou falando!

A última dica que deixo pra você é: Leia o e-book Viajando na Mala. Ele com certeza vai te dar uma ótima luz pra você que quer viver na estrada! Clique aqui para conhecer!

Conheça também:


Venha se aventurar conosco, clique na imagem!
Conheça esse manual do mochileiro clicando aqui!











sábado, 2 de março de 2019

Meu Castelo (Castelinho)

Subida ao Castelinho

Castelinho ou Meu Castelo, um clássico dos clássicos:

Morro do Cortiço visto do Castelinho - Foto: Roberto Bessa

Essa semana trago o relato de minha subida ao Castelinho. Nessa incursão fui com dois membros do Grupo de Whatsapp que se tornaram meus grandes amigos!

A subida foi bem tranquila e prazerosa. E ao contrário de outras vezes que fui, dessa vez não estava muito cheia a montanha.

A subida:

Subida para o Castelinho - Foto: Roberto Bessa

Partimos do Shopping ABC no alto da serra e seguimos até o Morim já caminhando pra aquecer! Bianca e Tiago foram bem preparados, ela levou até todinho pra gente brindar (rsrsrs).

Até chegar no inicio da trilha já fizemos uma boa caminhada. Ao entrar na trilha é preciso bastante atenção pois abriram um caminho que leva para o lado errado ok.
Vista do mirante - Foto: Roberto Bessa

Como sempre, optamos por subir o caminho original. Além de mais bonito, é bom conservar o trajeto original. 

O atalho comumente usado nos últimos tempos está assoreando o rio. Então podendo evitar é recomendável.
Chegada pela trilha original - Foto: Roberto Bessa

A montanha:


Flores da montanha - Foto: Roberto Bessa
O Meu Castelo tem uma das visões mais privilegiadas da região. Porém seu fácil acesso leva muitos visitantes até o cume.

Geralmente a montanha fica sempre cheia, mas dessa vez isso não aconteceu. Isso foi bom pois pudemos aproveitar bastante o visual.
Lagarto na pedra - Foto: Roberto Bessa

Andar por dentro dos castelos e até mesmo em seu entorno é algo bem legal. Fizemos isso e ainda tivemos a oportunidade de por o papo em dia e nos conhecer melhor.

Amizade nascida nas trilhas:


Eu, Bianca e Tiago tivemos a oportunidade de nos conhecer melhor e fortalecer uma parceria que se Deus permitir durará bastante tempo.

Temos uma paixão em comum: a Natureza. E toda amizade nascida no ideal do bem nunca se desfaz! Mais uma vez o objetivo do grupo no whatsapp está se cumprindo!
Bianca, eu e Tiago - Foto: Roberto Bessa

Castelinho:

Barragem do Morin, uma paradinha pra
descanso - Foto: Roberto Bessa

Bom, o Castelinho não é minha montanha favorita, mas sempre recomendo ela principalmente para os iniciantes. Ela é fácil de ser vencida e qualquer pessoa pode ir.

Acesso fácil, trilha de orientação fácil e relativamente curta. É super recomendado por quem quer começar a se aventurar na Natureza.
Foto: Roberto Bessa

Eu convido você à assistir o vídeo que fizemos durante nossa aventura. Curta, compartilhe e se inscreva em nosso canal, isso ajuda bastante!

Espero você em nossa próxima aventura! Um forte abraço!

Apoio cultural:

Fotos e Aventura - Passeio fotográfico
Venha se aventurar conosco, clique aqui!


sábado, 23 de fevereiro de 2019

Cachoeira Véu de Noiva (PARNASO)

Cachoeira Véu de Noiva - Parque Nacional da Serra dos Órgão

Cachoeira Véu de Noiva (PARNASO) - Foto: Roberto Bessa

Uma linda cachoeira dentro do PARNASO


A Cachoeira Véu de Noiva já é uma conhecida de quem nos acompanha aqui no blog. Só ano passado nessa época do ano fui 4 vezes (rsrsrs).

Dessa vez fui com minha amiga Natália, sua mãe e seu padrasto. Subimos bem cedinho e aproveitamos bastante.
Riacho ao longo do caminho - Foto: Roberto Bessa

A subida:


Chegamos na portaria do parque bem cedinho, antes de abrir. Até demos carona para o rapaz da portaria (rsrsrs).
Bifurcação entre o caminho original para o Véu e o circuito das
bromélias - Foto: Roberto Bessa

Esperamos abrir e subimos pelo circuito das bromélias. Na minha opinião é o caminho mais bonito pra subir até o véu.

Meu encantamento com esse lugar é tanto que sempre parece que é a primeira vez que estou indo! Sempre vale a pena!
Entrada para o poço paraíso e circuito das bromélias
Foto: Roberto Bessa

Placas rústicas - Foto: Roberto Bessa

A Cachoeira:


Quando chegamos na cachoeira nos deparamos com um volume de água incrível. Ficamos um pouco ali no poço da cachoeira mas decidimos subir.
Véu de Noiva - Foto: Roberto Bessa

Logo pegamos o caminho para a parte superior da cachoeira onde ficamos por um tempo. Lanchamos e em seguida descemos para almoçar no Tourinho.
Véu de Noiva - Foto: Roberto Bessa

Parte superior do Véu - Foto: Roberto Bessa

O regresso:


A parte mais difícil de ir no Véu é sempre o regresso. É sempre difícil deixar para trás um lugar tão lindo e paradisíaco assim.

Mas é preciso regressar! Descemos tranquilamente. E como toda volta, acaba sendo bem mais rápida do que a própria ida.
Travessia por pedras - Foto: Roberto Bessa

O importante é que chegamos a tempo pra almoçar (15:00) antes do restaurante parar de servir.


Depois do almoço trocamos uma boa conversa e voltamos para casa. Se você me perguntar se vale a pena essa trilha, minha resposta será sempre um sim!

Já que você chegou até aqui lendo minha matéria, convido você pra assistir o vídeo dessa aventura. Aproveite curta e compartilhe com os amigos! Se inscreva também em meu canal, isso vai ajudar bastante!

Confira os horários e valores do parque no site do PARNASO. Bom, espero que tenha gostado e espero você na próxima aventura!

sábado, 16 de fevereiro de 2019

Poço da barragem do Caxambú

Barragem do Caxambú


Cachoeira da barragem - Foto: Roberto Bessa
Um dos lugares que mais tenho gostado de frequentar ultimamente. O poço da Barragem do Caxambú além de ser um lugar perto, é um lugar de águas calmas e com uma bela vista.

Dessa vez o poço estava cheio porém conseguimos aproveitar bastante mesmo assim. Vem comigo conferir mais essa aventura!
Cachoeira da barragem - Foto: Natália Marques

Poço da barragem: localização

Mapa retirado do Wikiloc

O poço do Caxambú se localiza no fina da rua José Almeida Amado. Sua localização é super fácil e você pode conferir no nosso wikloc ok.

Do início da rua até a entrada da pequena trilha do poço dá em torno de 30 minutos de caminhada ou até menos. Dá pra i'r numa boa!
Cobiçado ao fundo visto do poço da barragem - Foto: Roberto Bessa

O poço

Poço da barragem - Foto: Roberto Bessa

O poço da barragem como falei anteriormente, possui águas tranquila e um ótimo poço de águas rasas pra que não tem muitas habilidades, mas também oferece águas mais fundas para os mais audaciosos!

Recomendo que você encontre um lugarzinho mais afastado pra acomodar suas coisas, pois de uma hora pra outra o poço pode lotar.

Você tem duas opções:
  • Ficar próximo à barragem, onde as águas são muito razinhas mesmo
  • Ou descer até o poço onde (eu acho mais legal) o pessoal se concentra mais.
Barragem do Caxambú - Foto: Roberto Bessa


Como chegar

Entrada da Rua José Almeida Amado - Foto: Roberto Bessa

Pra chegar na barragem é bem fácil. Você pode ir de busão (470 Santa Isabel) e descer na entrada da Rua José Almeida Amado.

Descendo ali basta seguir até o final da rua. No fim da rua tem um portão da Águas do Imperador, ao lado esquerdo tem uma trilha que desce suave a princípio. Não tem errada, basta descer a trilha.

Final da Rua - Foto: Roberto Bessa
Outra maneira é ir de carro ou moto. De carro é um pouco mais complicado pois a rua não ajuda muito, mas de moto é tranquilo.
Cachoeira do Caxambú - Foto: Roberto Bessa


Já deu pra perceber que gosto bastante desse lugar né? Eu recomendo bastante, mas cuidado com as trombas d'água ok!

Você já foi lá? Se sim deixe sua experiência aqui nos comentários! Se não, não deixe de ir!

Também convido você para que conheça nosso canal no YouTube, o Trilhas e Mochila. Vou deixar aqui o vídeo que fiz lá na cachoeira ok! Um forte abraço e até a próxima!

sábado, 9 de fevereiro de 2019

Travessia Secretário x Anápolis

Uma travessia com uma paisagem linda!


Fazenda
Fazenda no caminho - Foto: Roberto Bessa

Olá pessoal, regressei na travessia de Secretário até Anápolis e dessa vez foi bem sofrido por causa do calor. Porém as paisagens compensaram muito cada gota de suor.

Iniciamos nossa caminhada na estrada para Avelar (RJ 123). Bem ao lado da antiga quadra de Secretário.

Foto: Roberto Bessa

O tempo estava muito quente e com um sol que queimava nossa pele intensamente. Foi uma das primeiras vezes que caminhei de bermuda (quase nunca faço isso).

A subida da estrada foi bem tranquila pois existe muitas sombras no início. Porém depois de alguns quilômetros essa sombra se finda.

Detalhe da flor - Foto: Roberto Bessa

Bem próximo à fazenda (das fotos abaixo), já não existe mais nenhum tipo de sombra. Logo depois volta um bom trecho de sombra até chegar perto de um pequeno comércio.

O ponto de ônibus marca a caminhada. Usamos ele sempre como um ponto de apoio pra gente descansar e lanchar.


Depois de restabelecer nossas forças, seguimos subindo (por um bom trecho de sombra) até chegar ao lago que margeia a estrada.

Nesse ponto tomei um baita susto ao ver uma aranha no meio da estrada (morro de medo desse bicho rsrs). Mas por sorte ela nada fez e me deixou passar em paz!

Meu modelo - Foto: Roberto Bessa

Quando a gente começa a pegar a descida volta o sofrimento de não ter mais sombra. Chegando na ponte, aproveitamos para reabastecer os cantis e seguir de volta para Anápolis.

Seguindo pela estrada de volta, a impressão que temos é que mais da metade da caminha já se passou.
Na verdade já passou pela metade sim, mas ainda falta um bom trecho.

Foto: Roberto Bessa

Foto: Roberto Bessa

Essa parte agora é uma das mais "sofridas" pois quase não há sombra. E sem contar que tem um pedaço do caminho com uma subidinha bem chatinha.

Ao chegar nas ruínas fica a dica: peça para encher o cantil novamente, pois a água é fresquinha e vem direto da mina, vale a pena!

Caminhão abandonado - Foto: Roberto Bessa

Agora falta bem pouco, outro marco é a igrejinha à beira da estrada. Depois desse ponto você já pode comemorar pois falta muito pouco.

Chegando na entrada que vai pra Sebollas, falta menos de 20 minutos até o ponto do Fagundes (707). Quando passar pelo canil, comemore, você já chegou praticamente!

Estrada do Rio Acima (Ponte rústica)
Foto: Roberto Bessa

Minha dica é que quando você chegar no ponto final do busão, vá até ao barzinho e compre um H2O bem geladinho que só eles vendem assim.

Bom, eu gosto muito desse tipo de caminhada, principalmente dessa. Recomendo que você faça assim que puder pois vale a pena!


Aproveito para lhe convidar para assistir ao vídeo dessa aventura e conferir essas belas paisagens! Se você gostou, curta e compartilhe com aquele seu amigo que ama esse tipo de lugar!

Vejo você na próxima postagem!